Criada em 2021 pela designer Valentino Vecchietti, a bandeira apareceu oficialmente no Brasil este ano na 27ª Parada do Orgulho de Copacabana
A bandeira símbolo do movimento LGBTQIA+ ganhou mais cores e elementos. A nova versão recebe o símbolo do orgulho intersexo (pessoas que não se enquadram nas definições biológicas de masculino ou feminino) , a paleta do orgulho trans e listras marrom e preta representando a luta antirracista.
O emblema foi lançado oficialmente no dia 27 de novembro durante a 27ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Na nova bandeira, o rosa, o azul e o branco, representam a comunidade trans; o amarelo com o círculo roxo, a comunidade intersexo; e o preto e o marrom a luta antirracista.
A bandeira estendida em Copacabana teve 124 m de comprimento e 10 de largura, sendo, segundo os organizadores, a maior do mundo.
A atualização do tradicional símbolo do arco-íris surge após quatro anos de discussão acerca de sua mudança, que agora reitera a representatividade de todos os que compõem a comunidade LGBTQIA+.
Em 2018, o designer Daniel Quasar , de Portland, nos Estados Unidos, criou uma alternativa que já incluía os símbolos trans e do movimento pela igualdade racial. Rapidamente, a proposta de Quasar ganhou adeptos em todo o mundo.
Ele redesenhou a bandeira tradicional com as novas cores representadas em listras como setas à direita, simbolizando, segundo ele, o progresso.
Três anos depois, em 2021, Valentino Vecchietti , designer ítalo-britânica, atualizou a versão de Quaser com a figura do orgulho intersexo, classificação com a qual ela se identifica.
Após um ano sendo adotada esporadicamente em paradas LGBTQIA+ de todo o mundo, o novo símbolo chegou ao Brasil para ser inaugurada em um grande evento que tem à frente o Grupo Arco-Íris, ONG responsável pela organização e promoção da parada carioca.
Grande símbolo do movimento LGBTQIA+, a bandeira do arco-íris foi lançada em 1978 para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos. O desenhista por trás da bandeira, Gilbert Baker , morreu em 2017, aos 65 anos.
Originalmente, o emblema tinha oito cores: rosa para sexualidade; vermelho para vida; laranja para cura; amarelo para luz do sol; verde para natureza; turquesa para magia e arte; azul para harmonia e serenidade; e violeta para representar o espírito humano.
Fonte: IG Queer