A farmacêutica britânica GSK anunciou uma doação de US$ 10 milhões para a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de Resposta de Solidariedade COVID-19 das Nações Unidas. “É tempo de cuidarmos de nós, porque é cuidando de nós que estamos cuidando do próximo, da família, dos amigos, da economia e da sociedade. Nós, da GSK no Brasil, estamos somando esforços para continuar zelando pela saúde dos brasileiros”, disse José Carlos Felner, da GSK Brasil.
Maior produtora de vacinas do mundo e referência no tratamento de doenças respiratórias, a empresa defende que sua produção não pode parar nesse momento crítico, já que é fundamental garantir o abastecimento confiável de produtos, medicamentos e vacinas, tão importantes para a sociedade.

“Priorizamos a saúde e o bem-estar dos nossos colaboradores, com home office para 100% dos que possuem funções administrativas, suspendemos todos os contatos proativos da nossa força de vendas com profissionais de Saúde, reforçamos higienização em nossas dependências, montamos um comitê de crise, mantemos nossos funcionários informados e antecipamos a campanha de vacinação contra gripe para todos nossos funcionários e familiares”, enfatiza Felner.

Medicamentos e vacinas

A empresa colocou à disposição dos cientistas da CEPI – instituição que atua no desenvolvimento de vacinas para controlar surtos – sua plataforma de adjuvantes, mesma tecnologia já utilizada na pandemia de gripe. “Essa semana expandimos nossas colaborações e agora estamos trabalhando com cinco empresas parceiras e grupos de pesquisa em todo o mundo, inclusive nos EUA e na China, além da Universidade de Queensland e a Clover Biofarmaceuticals”, complementa Felner ao explicar que outras oportunidades de colaboração com várias outras empresas e instituições estão sendo estudadas.

As primeiras indicações do benefício do adjuvante foram relatadas nos primeiros experimentos pré-clínicos. Com essa tecnologia, é possível reduzir a quantidade de antígeno por dose, o que permite a oferta de mais doses de vacinas para mais pessoas, além de possibilitar uma imunização mais potente e duradoura. Isso, em um cenário de pandemia como o atual, pode fazer toda diferença.

“O momento é de colaboração e mobilização. Sabemos que o processo de produção de vacinas é muito complexo, o que pode demorar um pouco, porém, está na hora de unirmos esforços para tornar a vacina realidade no menor espaço de tempo possível”, completa Felner.
Doenças respiratórias e HIV

É importante que pacientes crônicos tomem todas as medidas de proteção e prevenção estabelecidas pelo Ministério de Saúde, como o confinamento social, lavagem frequente e correta das mãos, utilização de álcool gel 70% na limpeza pessoal e de ambientes, além de evitar aglomerações de pessoas.

“Como temos um portfólio completo, que inclui tratamentos para Asma, Asma Grave, Rinite Alérgica e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e fornecemos medicamentos de primeira linha para pessoas com aids em tratamento pelo SUS para mais de 250 mil pacientes, não podemos parar”, defende Felner.
Segundo ele, é tempo de se cuidar, cuidar do próximo, de parar e pensar no bem mais importante para todos os seres: a saúde. Quem puder ficar em casa, siga as recomendações de médicos e órgãos do governo. Quem trabalhar com insumos de primeira necessidade, deve se proteger e focar em levar o melhor para todos.
“Tenho clareza de que uma boa gestão para garantir a segurança e o bem-estar de nossos funcionários, assim como o acesso a medicamentos de suma importância para a população, além da busca constante de ações efetivas de combate a Covid-19, será o que fará a diferença ao passarmos por essa crise. É uma situação em constante evolução, que necessita ser mantida sob revisão e atualização periódicas. Seguimos monitorando a questão e em estreita comunicação com os governos globais e local, para auxiliar em todas as áreas que pudermos”, conclui Felner.
Dica de entrevista
GSK
Contato: mariana.tavares@edelman.com