São mais de 550 mil pessoas mortas pela Covid no Brasil. Mais de 3,5 milhões no mundo. Como viver o luto com as regras da pandemia?

O Canal Angelini conversa com Ana Paula Reis, da PUC-RS, psicóloga clínica especialista em luto. Ela começa a entrevista falando que passa pelo mesmo processo, com uma recente separação familiar, e conceitua a morte como ‘a finitude do custo do compromisso de amar’.

Como fazer o rito da perda e vivenciar o luto?

“Quando a gente ama, quer cuidar. A Covid não permite fazer companhia no hospital ou na UTI. A separação é imposta pelo vírus. Quando há a morte de um ente, com Covid ou não, é preciso que amigos e familiares se façam presentes com orações, mensagens, flores e estar aberto a ouvir, se oferecer para uma conversa”, explica Dra Ana Paula Reis.

A sensação de amparo é essencial. “É muito difícil encarar que uma pessoa que se ama vira estatística. Não existe preparação para o fim pela Covid. Estamos num luto coletivo. A fé é uma ferramenta que ajuda a passar por esse período. Hoje valorizamos o tempo, a vida, as despedidas e a fé”.

A entrevista com a Dra Ana Paula Reis sobre o luto estreou nesta quinta-feira (29), no Canal Angelini no Spotify e no Youtube.

Grupos de Suporte Psicológico ao Luto online pra quem perdeu familiares pela Covid 19
São gratuitos, semanais e de frequência livre.
Site – wwwluspe.com.br
WhatsApp (54) 30 28 00 15.
e-mail luspe@luspe.com.br