O Grupo de Incentivo à Vida publicou, nessa sexta-feira (13), nota afirmando que, desde há cerca de um mês, as redes sociais do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis não são atualizadas. Para a organização, “as mídias sociais fazem parte de uma estratégia fundamental para a prevenção do HIV, assim como na assistência das pessoas vivendo com HIV/Aids. São extremamente econômicas, e permitem uma renovação frequente.”

Em reposta, o Ministério da Saúde esclarece que toda a Comunicação Social está sendo reestruturada com objetivo é proporcionar mais eficiência à disseminação de informações. “As diversas páginas nas redes sociais das Secretarias e Departamentos, criadas ao longo dos últimos anos, estão sendo unificadas nos perfis oficiais do Ministério da Saúde em cada plataforma. Ou seja, no caso das ISTs, a divulgação passará de um potencial de 48 mil seguidores para mais de 3 milhões.”

 

Confira a carta do GIV na íntegra:

Desde 14/06/2019, as redes sociais do antigo o Departamento de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), Aids e Hepatites Virais, que passou a ser denominado de Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis não são atualizadas.

As mídias sociais fazem parte de uma estratégia fundamental para a prevenção do HIV, assim como na assistência das pessoas vivendo com HIV/Aids. São extremamente econômicas, e permitem uma renovação frequente.

Na página do Ministério da Saúde no facebook (www.facebook.com/minsaude) só foram realizadas apenas duas postagens que podemos relacionar com a prevenção ao HIV, e que dizem respeito ao uso da camisinha, postadas em 16/06/2019 e 23/06/2019. No instagram do Ministério da Saúde, no mesmo período, foram realizadas duas postagens a respeito da camisinha,o em 16/06 e 22/06. Absolutamente nada a respeito de outras formas de prevenção ao HIV (tais como PEP, PrEP, tratamento como prevenção), ou assistência das pessoas vivendo com HIV/aids.

Não podemos nos esquecer, que, conforme dados do Ministério da Saúde em seu Boletim Epidemiológico, morrem no Brasil 12 mil pessoas em decorrência da aids.

 

A resposta do Ministério da Saúde na Íntegra:

Seguindo as diretrizes do decreto 9.756, o Ministério da Saúde esclarece que toda a Comunicação Social está sendo reestruturada. O objetivo é proporcionar mais eficiência à disseminação de informações. As diversas páginas nas redes sociais das Secretarias e Departamentos, criadas ao longo dos últimos anos, estão sendo unificadas nos perfis oficiais do Ministério da Saúde em cada plataforma. Ou seja, no caso das ISTs, a divulgação passará de um potencial de 48 mil seguidores para mais de 3 milhões.

O conteúdo passa a ser administrado exclusivamente pelos canais @minsaude. A medida visa atender à necessidade de migração proposta pelo Governo Federal para unificar os sites, blogs e demais canais digitais ao domínio GOV.BR.

As informações que antes eram publicadas nos canais de cada Secretaria e Departamento estão em processo de migração para as redes sociais do Ministério da Saúde desde o início de junho. É importante deixar claro que o Ministério da Saúde continuará disponibilizando informações úteis para a prevenção de todas as doenças, incluindo o HIV/aids. Todas essas mudanças já foram comunicadas internamente aos setores envolvidos.

Em relação às divulgações, desde o dia 14 de junho, o Ministério da Saúde já fez três publicações sobre prevenção ao HIV/aids na página oficial no Facebook, que tem 2,1 milhões de seguidores. Além disso, o Ministério da Saúde fez sete posts sobre HIV no Twitter, com mais de 698 mil seguidores. Também foram realizadas três postagens sobre prevenção e assistência ao HIV no Instagram, canal com 558 mil seguidores. Para comparação, as três redes sociais do antigo Departamento somadas não chegam a 48 mil seguidores.

 

Redação da Agência de Notícias da Aids