Considerada a favorita para vencer o Mundial de 2018, a Alemanha vem confiante. As projeções mostram que a seleção tem 17,39% chances de ser campeã. Não há como esquecer o título conquistado pelo país na última Copa do Mundo, após a goleada de 7 a 1 sobre o Brasil na semifinal. Se vencer esse Mundial, a Alemanha, assim como o Brasil, será pentacampeã.

A seleção mexicana já disputou 14 Copas do Mundo, tendo o melhor desempenho nos anos de 1970 e 1986, chegando às quartas-de-final da competição. Um fato curioso que entrou para a história, foi quando o México entrou em campo para receber o título de umas das camisas mais feias do futebol. Os anos 90 ficaram marcados pelos exageros das marcas d’água, como na camisa que o México usou em 1998, na Copa da França.

Quanto à aids, Alemanha protagoniza temas polêmicos como a lei que criminaliza a transmissão do HIV. Das 85 mil pessoas vivendo com o vírus, 22,4 mil não estão em acompanhamento. No México, a epidemia do HIV é classificada como concentrada, uma vez que não avançou na população em geral, mas se mantém em populações específicas.

 

 Alemanha

De acordo com estimativas do Instituto Robert Koch, de um total de 85 mil infectados na Alemanha, cerca de 12,6 mil vivem sem saber que têm o vírus. Desses, a maioria é de homens homossexuais, mas homens e mulheres, tanto bi quanto heterossexuais, também são afetados. Segundo o instituto, cerca de 3.900 pessoas foram diagnosticadas com o vírus em 2015, sendo que em 1.200 casos o contágio aconteceu há vários anos.

Na Alemanha, a transmissão do vírus HIV é considerada crime, se um portador do vírus estiver ciente da infecção e mantiver relações sexuais sem proteção. A questão é polêmica e os ativistas defendem que é difícil definir o que é proposital, especialmente considerando que, em uma relação, as duas pessoas são responsáveis pela proteção. Apesar da lei, são registrados, anualmente, 3200 novas infecções.

De acordo com o instituto, 500 mortes por aids foram registradas em 2014. E 62 600 pessoas infectadas faziam uso de antirretrovirais.

Embora grandes empresas façam campanha contra a discriminação de pessoas com HIV no ambiente de trabalho, a legislação não trata da punição ao preconceito. Ativistas reivindicam que a lei proibindo a discriminação de homossexuais e pessoas com deficiência, por exemplo, inclua os que vivem com HIV e outros doentes crônicos.

Mais sobre a saúde do país

Todas as pessoas são precisam ter um seguro de saúde na Alemanha. O sistema de saúde do país é divido em seguros estatais e seguros privados. O tipo de seguro depende da condição financeira, ou seja, a renda anual de cada pessoas. A cobertura inclui, até mesmo, os medicamentos. Paga-se apenas uma taxa de cinco euros, independente do valor do remédio.

O seguro estatal na Alemanha equivale a uma taxa de 14,6% do valor bruto salarial. Todas as pessoas que têm emprego na Alemanha, e recebem um valor (bruto) inferior a 53.100 euros por ano, têm direito ao seguro de saúde estatal.

Essa taxa é dividida igualmente entre empregado e empregador, ou seja, cada uma das partes arca com 7,3% , sendo que a sua contribuição já vem automaticamente descontada do  salário.

O seguro de saúde privado na Alemanha só pode ser contratado por pessoas que recebam um valor anual bruto superior a 53.100 Euros.

 

México

No México, cerca de 22 mil pessoas vivem com HIV numa população estimada em 127,5 milhões de pessoas. Segundo estimativas do Programa Conjunto das Nações Unidas Para o HIV/Aids (Unaids), desse total, 77% são do sexo masculino.

A epidemia do HIV é classificada como concentrada, uma vez que não avançou na população em geral, mas se mantém em populações específicas, como nos homens que fazem sexo com homens (HSH), usuários de drogas injetáveis (UDI), homens profissionais do sexo e, em menor escala, mulheres profissionais do sexo e população carcerária.

A forma de transmissão em 90% dos casos é por via sexual, principalmente entre os homens com mais de 15 anos. Nos primeiros anos da epidemia, os homens homossexuais e bissexuais representavam mais de 90% do total de casos registrados. Segundo o relatório, eles hoje são, aproximadamente, 70% do total. A transmissão vertical (TV, infecção da mãe para o filho na gravidez, no parto ou na amamentação) apresenta uma porcentagem baixíssima.

A prevalência do vírus na população adulta (entre 15 e 49 anos) é de 0,3%, sendo superior a 17% entre HSH, travestis e mulheres transexuais, 2,5% UDI, 7% entre profissionais do sexo e 0,7% entre pessoas privadas de liberdade.

Os primeiros casos de aids no México foram registrados em 1983, ano em que pouco se conhecia da infecção e não existiam manuais padronizados para confirmar a identificação dos casos. Só a partir de 2003, os mexicanos passaram a ter acesso universal ao tratamento antirretroviral.

Nos últimos anos, o esforço do país em relação à oferta de remédios e à atenção integral, combinado com estratégias preventivas e de combate ao estigma, à discriminação e à homofobia, começou a render frutos. Desde 2010, as novas infecções por HIV diminuíram em 22% e as mortes relacionadas à aids em 1%.

Em relação à prevenção, as primeiras ações foram dirigidas ao controle da transmissão por transfusão de sangue e à prevenção junto às mulheres profissionais do sexo. Paulatinamente e, diante das evidências da concentração da transmissão entre os HSH, assim como o importante crescimento da epidemia em UDI, a estratégia foi reformulada para alcançar também esses grupos.

Em 2016, o México registrou 12 mil novas infecções por HIV e 4200 mortes relacionadas à aids.

Sobre o país

O México tem uma população estimada de 120,8 milhões de pessoas. É um país predominantemente católico e uma das maiores economias do mundo, sendo uma potência regional. Desde 1994, é o primeiro país latino-americano membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tem renda média alta consolidada, ocupando o 61º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que reúne 182 países.

O país ainda ocupa o quinta posição no mundo e a primeira das Américas em número de Patrimônios Mundiais da Unesco, com 31 lugares que receberam esse título e, em 2007, foi o 10º mais visitado do mundo, com 21,4 milhões de turistas internacionais.

 

Redação da Agência de Notícias da Aids