Eles e elas são profissionais dedicados, que estudaram muito para ter o direito ao exercício da profissão. Aliás, para estarem sempre atualizados estudam e se reciclam sempre que possível.No Brasil, o dia dedicado aos e as médicas é comemorado em 18 de outubro. Ainda na atualidade, o curso de Medicina é o mais concorrido do Brasil e habilita estudantes a diagnosticar, tratar e prevenir doenças.

História da Medicina

O grego Hipócrates é considerado o pai da profissão. No Brasil, o primeiro médico de que se tem notícia foi Aleixo Manuel, no século XVII, no Rio de Janeiro. UFBA e UFRJ foram as primeiras universidades a oferecer o curso.

Medicina é considerada uma carreira clássica e tradicional e tem reconhecimento da sociedade por ter como foco cuidar da saúde e do bem-estar das pessoas.

A medicina, no sentido da formação de sua palavra, refere-se basicamente à arte de curar, e sempre foi desenvolvida por agentes que se propunham a sanar os males dos outros.

Maneiras primitivas como, por exemplo, a do pajé, que como curandeiro da tribo indígena receita e realiza procedimentos que ultrapassam o corpo físico da pessoa. Alguns rituais são datados de aproximadamente 10 000 anos atrás, onde já se realizavam operações para retirar das pessoas o que lhes causavam mal, essas intervenções se chamavam trepanação e provocavam pequenos buracos nos crânios dos indivíduos para a saída dos espíritos que possivelmente seriam a causa de suas doenças.

Como ciência, a medicina se constituiu na Grécia, com os primeiros relatos e experimentos de Hipócrates, há mais de 2 500 anos. Naquela época acreditava-se que os males do corpo eram consequência de um desequilíbrio dos líquidos presentes no organismo. Com o crescimento de Roma, muitos médicos do mundo todo se mudaram para lá a fim de desenvolver seus estudos. Porém um merece destaque, o grego Galeno que, através da dissecação de animais, construiu um modelo anatômico que foi empregado a partir de então para se estudar por comparação o organismo humano.

No Egito, o exercício da medicina se aperfeiçoou com uma estreita ligação com a religião, afinal, os médicos atendiam aos Faraós, que eram considerados a encarnação de deuses. Dessa forma, os egípcios desenvolveram várias técnicas de tratamento de enfermidades e até emplastros feitos com vísceras de leões ou elefantes. Graças às técnicas e trabalhos desenvolvidos por esses práticos e estudiosos, temos a preservação dos corpos mumificados dos antigos faraós egípcios.

Idade Média, novos desafios

Durante a Idade Média o grande desafio era vencer as imposições e as proibições da religião que, ao propor que o corpo humano era sagrado, impedia que houvesse dessecações e o próprio estudo das partes internas do organismo. Somente no século XV (1401-1500) houve a autorização para realizar as primeiras dissecações, os corpos escolhidos eram de criminosos condenados à morte. Mas não era o bastante, alguns médicos realizavam aventuras como aguardar a execução de uma pessoa para logo em seguida roubar seus corpos. Conta a história que Versalius, um médico belga, roubou um esqueleto esquecido numa forca.

A medicina, com o fim das imposições, se desenvolveu e, aliada à descoberta de outras ciências como a biologia, a física, a química, além da própria sociedade em si, temos a ciência que conhecemos atualmente.

Homenagem da Agência Aids

Para marcar a passagem da efeméride, a Agência Aids realizará no Live às Terças um encontro e conversa com 3 médicas e 1 médico:

Dra. Zarifa Khoury, médica infectologista do Instituto Emílio Ribas, trabalha no Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, é membro do Corpo Clínico do Hospital Albert Einstein, e professora adjunta da cadeira de moléstias infectocontagiosas e parasitárias na Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro.

Dra. Marinella Dela Negra, médica honorária do Instituto Emílio Ribas. Formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1971, a infectologista fez pós-graduação no Instituto Brasileiro de Pesquisas em Gastrenterologia com a tese “Correlações clínico-patológicas e laboratoriais das alterações hepáticas na Aids pediátrica” e doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade deCiências Médicas da Santa Casa de São Paulo (2004).

Dr. Robinson Camargo, Coordenador de Assistência da Coordenadoria de IST/Aids de São Paulo, Dra.Helizabeth Ayrosa, Diretora Clínica Ayrosa Ribeiro, cirurgiã especializada no tratamento de endometriose profunda.

Dra. Helizabeth é professora assistente do departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de  Misericórdia de São Paulo. É chefe do setor de Endoscopia Ginecológica e Endometriose da Santa Casa de São Paulo e Professora da Pós Graduação na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

Fonte: Brasil Escola Uol e Agência Aids