Classificada em 10º lugar nas Olimpíadas de Tóquio, ficou a Itália. O Brasil ficou em 12º lugar, logo atrás do Canadá que ficou em 11º. A Itália foi um dos países mais afetados pela Covid-19 no ano de 2020.

Em relação ao HIV/aids, a Itália tem 91% da sua população com HIV em terapia antirretroviral. A incidência na população em geral é de 0,2%. Já o Brasil, em comparação possui incidência de 0,4%. Veja a comparação entre o cenário dos dois países.

 

Itália 

O Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) estima que são 140 mil o núnero de pessoas vivendo com HIV no país. Com isso, a taxa de prevalência pela infecção é de 0,2%.

Desse total, 120 mil pessoas estão em tratamento, o que representa 91% das pessoas que vivem com o vírus.

Entre homens que fazem sexo com homens, a prevalência sobe para 9,6%. Apenas 62% deste grupo afirma fazer uso do preservativo em suas relações sexuais, dado que é similar na população de pessoas transgênero.

Covid-19

A Itália passou a recomendar dose única de vacina para quem já teve Covid-19, a partir desta quinta-feira (22). E deve tomá-la somente seis meses depois do desaparecimento dos sintomas. A orientação vem de uma circular do governo assinada por Giovanni Rezza, diretor-geral de prevenção do Ministério da Saúde italiano.

O país usa em sua campanha de vacinação contra o coronavírus os imunizantes da Pfizer, Moderna, Janssen e AstraZeneca, todas aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Alemanha, França, Holanda e Espanha já têm recomendações semelhantes.

Ainda segundo o documento, cidadãos italianos com quadros de imunidade deficiente ou que estão passando por tratamento farmacológico devem receber as duas doses da vacina contra Covid-19 mesmo que já tenham contraído o novo coronavírus.

Na última atualização do Ministério da Saúde, o país já havia aplicado 61.305.410 doses de vacinas.

Com isso, há quase 27 milhões de cidadãos que completaram o ciclo vacinal, o que representa 49,87% da população-alvo, ou seja, acima dos 12 anos.

 

Brasil

Assim como muitos outros países da América Latina e do Caribe, a epidemia de HIV/aids no Brasil está concentrada na população de homens que fazem sexo com homens (HSH), com uma prevalência de 18,3%. Em mulheres trans o índice chega a 30%. Ainda segundo o Unaids, na população geral, a prevalência é de 0,6%.

Hoje, cerca de 930 mil pessoas estão vivendo com HIV/aids, sendo que 650 mil estão em tratamento.

Desse modo, mesmo depois de 36 anos de epidemia, o HIV continua sendo um desafio a ser vencido no Brasil e no mundo.

O Ministério da Saúde estima que cerca de 10 mil casos de aids foram evitados no país, no período de 2015 a 2019. Os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros, concentraram o maior número de casos. Nessa faixa etária, 52,4% são do sexo masculino e 48,4% são mulheres.

Ainda segundo o Boletim Epidemiológico, a taxa de mortalidade por aids também apresentou queda de 17,1% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registrados 12.667 óbitos pela doença e em 2019 foram 10.565.

Na avaliação do Ministério da Saúde, ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos por aids.

Durante a pandemia, o governo brasileiro começou a disponibilizar um quantitativo de medicamentos para o tratamento de HIV/aids suficiente para três meses. Anteriormente, a distribuição era mensal.

Covid-19

O Brasil registrou 385 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste domingo (15) 569.218 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 860 –igual à da véspera, que foi a menor marca desde o dia 7 de janeiro (quando estava em 741). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -11% e aponta tendência de estabilidade. É o 4º dia de estabilidade, após um período de 12 dias em queda.

Dentre as unidades federativas, apenas o Distrito Federal apresenta tendência de alta nas mortes. Os restantes 26 estados estão divididos no meio: 13 em estabilidade e 13 em queda.

Em 31 de julho o Brasil voltou a registrar média móvel de mortes abaixo de 1 mil, após um período de 191 dias seguidos com valores superiores. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 20.361.493 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 13.810 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 28.379 diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -19% em relação aos casos registrados na média há duas semanas, o que indica queda.

Redação da Agência de Notícias da Aids