Ativistas de diversas partes do Brasil se uniram para somar forças em prol de uma agenda comum pautada nos Direitos Humanos, Saúde e Educomunicação. A organização agrega influenciadores digitais, psicólogos, assistentes sociais, médicos, jornalistas, educadores, entre outros, já conhecidos pela atuação no meio acadêmico, nas redes sociais ou na linha de frente, sempre pleiteando acesso à saúde, à liberdade e ao conhecimento científico para todos.

A proposta do grupo é conceber, promover e realizar projetos nas áreas dos direitos humanos, saúde mental e atenção psicossocial, medicina comunitária e social, práticas integrativas e complementares de saúde, educação, cultura, meio ambiente e sustentabilidade, assistência e desenvolvimento social, cultural, político e econômico, direitos sexuais e reprodutivos, entre outros.

O grupo é heterogêneo tanto em formação quanto em experiência. Além da diversidade profissional, o grupo congrega ativistas experientes e a nova geração. A equipe de juventude, por exemplo, será coordenada pelos próprios adolescentes do grupo.

A ideia de desenvolver um projeto coletivo, partiu da sensação de exaustão e solitude, que por vezes esses militantes compartilhavam. Para driblar esse sentimento, decidiram somar esforços.

Em sua carta de apresentação, declaram: “São tempos difíceis para os sonhadores. Voltamos a nos deparar com sombra e medo. No entanto, foi exatamente enfrentando algumas dessas dores, que a esperança floresceu em nós com absoluta ousadia. Os que tentaram nos enterrar, não sabiam que éramos sementes. Sementes que deram vida ao Instituto Multiverso”.

O tema multiverso, escolhido para inspirar o instituto veio de uma soma de sentidos: Os múltiplos universos que envolvem os temas aos quais o grupo irá se debruçar, a diversidade de ideias e ideais que levou o grupo a se unir, a multiplicidade de habilidades e formação profissional do grupo e até mesmo o sentido geek do nome, que abraça tanto a ideia da possibilidade de universos paralelos, como da temática dos super-heróis, que o grupo adota como arquétipo lúdico de sua identidade.

Não por acaso, o slogan da organização é: “Você não pode mudar o mundo sozinho, mas juntos somos mais fortes”. A frase é uma referência ao filme “Liga da Justiça” onde o cartaz de estreia soma diversos super-heróis com a frase: “Você não pode salvar o mundo sozinho”.

A brincadeira faz sentido. Alguns desses ativistas são verdadeiros heróis sem capa. Alguns deles anônimos, outros com notório reconhecimento. São corações apaixonados e mentes brilhantes e engajadas, que são referência em Gênero, Direitos Humanos, Saúde, Meio Ambiente, Juventudes, Educação e acolhimento às Pessoas que Vivem com HIV. O carro chefe do Instituto será a criação de uma clínica específica para o atendimento da população LGBTQIA+.

Outras ações prioritárias são o fortalecimento das páginas Doutor Maravilha e Super Indetectável, que disseminam informação de qualidade em Comunicação e Saúde com foco majoritário para as populações-chaves para a prevenção e o controle do HIV.

O grupo pretende, ainda, oferecer acompanhamento em saúde mental para populações vulnerabilizadas ante a epidemia de covid-19 e desenvolverá inúmeras ações de capacitação de organizações e profissionais das áreas de saúde, educação e comunicação.

 

Dica de entrevista

João Geraldo Netto | +55 (62) 9 8201-3595

Fabiana Mesquita | +55 (61) 9 9872-4955

Pierre Freitaz | +55 (11) 9 9991-6560

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