O coronavírus estabeleceu uma nova realidade e diferentes rotinas na vida das pessoas. E para conversar sobre isso, a Agência Aids promove nesta terça-feira, 14, a partir das 21h, a live “A vida ao redor do mundo nesse momento de quarentena! Como está sendo viver em Nova York, Mianmar e na Alemanha”.

“Considero importante que pessoas, no caso, também ativistas, contem para todos e todas como estão vivendo e redesenhando seu cotidiano. Por isso o convite para participarem deste bate papo”, explica Roseli Tardelli, idealizadora e mediadora do encontro.

A live poderá ser assistida na página da Agência Aids no Facebook e pela TV Agência Aids. Conheça os participantes:

 

João Geraldo Netto (Alemanha)

Graduado em Marketing Estratégico e Segurança da Informação, MBA em Gestão de Pessoas e Empresas, Pós-graduação em Marketing Digital e Pós-graduando em Sexualidade Humana.  

Vive com HIV há cerca de 19 anos e foi diagnosticado há 14 anos

Criou canal no YouTube em 2007, onde começou a falar de HIV. Foi o primeiro canal brasileiro de alguém falando do próprio HIV. Atualmente, o canal Super Indetectável reúne o conteúdo.

Fez parte da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/aids

Criador e monitor da rede virtual de apoio “Rede Mundial de Pessoas que Vivem e Convivem com HIV” voltada ao acolhimento e fortalecimento do autocuidado de pessoas afetadas pelo HIV

Trabalhou entre 2013 e 2019 no Departamento de IST, Aids e HV do Ministério da Saúde 

 

Fabi Mesquita (Mianmar)

Escritora e colaboradora da plataforma Brasileiras pelo Mundo, que congrega uma centena de mulheres brasileiras expatriados ao redor do mundo, que compartilham online suas histórias, experiências e relatos, e onde também acolhem, cuidam e ajudam outras mulheres brasileiras imigrantes.

Jornalista e educadora, é mestre em Arte, Educação e História da Cultura, pela Universidade Mackenzie e doutoranda em Antropologia pelo Asian Social Institute e especialista em Educomunicação e Mobilização social com ênfase em Gênero, Direitos Humanos em Saúde , Cultura de Paz e Empoderamento Juvenil.

Ela possui ainda vasta experiência em  comunicação não violenta e moderação de redes, atuando como facilitadora de diversos  grupos online, voltados para acolhimento e empoderamento de adolescentes e jovens, mulheres, população LGBTQI e pessoas vivendo com HIV.

Fabi é é uma forte líder instrucional e já atuou como consultora para diversos órgãos internacionais como o UNAIDS, UNFPA, Center for Disease Control (CDC), entre outros.

Fabi passou mais de dez anos vivendo fora do Brasil, no sudeste da Ásia e Europa, onde dedicou a maior parte do seu tempo a aumentar a capacidade dos jovens para se tornarem protagonistas-chaves em suas comunidades locais, instrumentando-os para que se tornem líderes e agentes de boas práticas, a fim de capitalizar mudanças sociais mais profundas.

Paciente autoimune há mais de 20 anos, desenvolve um trabalho de conscientização virtual sobre doenças raras, especialmente agora, quando ela e outros pacientes encaram o Covid 19, como integrantes do grupo de vulnerabilidade acrescida, conhecido como grupo de risco.

Atualmente, Fabi é monitora em incidência internacional da Rede Mundial de Pessoas Vivendo com HIV e representative of Peace Women Partners International Council of Leaders – representando Brazil e Myanmar.

 

João Nemi Neto (Nova York – EUA)

Professor de português na Columbia University em Nova York desde 2012. Sua pesquisa lida com questões ligadas ao movimento LGBTQ, estigma e diversidade.

Ele escreve sobre cinema queer no Brasil e representações LGBTQ na telenovela brasileira. Seu próximo livro “Anthropophagic Queer: Brazilian Contemporary Cinema” sai no final de 2020 pela Wayne State University Press. Ele já publicou sobre Herbert Daniel e o estigma da aids, telenovela brasileira e pedagogia queer.

João também escreve ficção com o nome João Maria Cícero. Seus trabalhos estão disponíveis no site com o mesmo nome.

 

Conheça a situação da pandemia de COVID-19 nos países onde estão os convidados da LIVE:

Alemanha

O Instituto Robert Koch, órgão do governo da Alemanha que contabiliza dados no país sobre a pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, divulgou nesta segunda-feira (13) que foram registradas 2.537 infecções e 126 mortes a mais do que no boletim da véspera. Com isso, de acordo com os dados que são utilizados pelas autoridades locais, mas que levam em conta 13 dos 16 estados federados, são 123.016 casos e 2.799 óbitos desde o início da crise.

Os dados de hoje, no entanto, são considerados provisórios, já que durante o feriado da Semana Santa é possível que informações não tenham sido computadas ou verificadas em partes do país. Como ainda não é dia útil na Alemanha, é esperado que amanhã haja atualização. O número de pacientes que receberam alta no país é de pouco mais de 64 mil. Até o momento, a Alemanha ocupa o quinto lugar em países

Até o momento, a Alemanha ocupa o quinto lugar em países de maior contágio, atrás de Estados Unidos, Espanha, França e Itália, mas a redução da curva de novas infecções vem criando expectativa de relaxamento nas restrições acordadas entre a chanceler, Angela Merkel, e os governantes regionais. Desde o dia 22 de março, vale em todo o país a proibição de aglomerações, saídas de mais de duas pessoas de casa – com exceções. É permitida a prática de atividades físicas ao ar livre, de maneira individual. (Fonte: UOL).

Mianmar

Dez novos casos de coronavírus foram relatados em Mianmar em um período de sete horas no final do sábado e no domingo (12), o maior aumento diário de casos confirmados desde que o COVID-19 foi detectado pela primeira vez no país no final de março. Na manhã de domingo, o número total de casos de COVID-19 no país havia subido para 38, com três mortes, segundo o Ministério da Saúde e Esportes.

A população do país está antecipando uma aflição mais familiar que o COVID-19: a fome. O lockdown (bloqueio) de Mianmar atingirá os pobres urbanos com força. Os 7,3 milhões de pessoas da região de Yangon foram instruídos a ficar em casa, exceto para comprar alimentos e remédios pelos próximos 10 dias, pois o governo considera as próximas duas semanas críticas se Mianmar vê uma explosão de casos de COVID-19..O bloqueio será difícil para as pessoas que ganham a vida nas ruas e que não têm a opção de estocar suprimentos no supermercado.

A partir de hoje, o governo distribuirá pacotes básicos de alimentos para famílias sem renda, embora não haja garantia de que todos que precisam de um recebam. O governo permitiu que os 300 voluntários percorressem bairros carentes durante o bloqueio, procurando os famintos. Enquanto isso, o centro educacional Journeys YGN criou uma maneira de restaurantes e lanchonetes oferecerem refeições gratuitas, pedindo aos clientes que paguem um pouco mais. (Fonte: The Diplomat e The Irrawaddy)

Estados Unidos

Os EUA têm mais de 547.000 casos de coronavírus, com Nova York sendo o epicentro da doença no país. O total de mortos pelo novo coronavírus passa dos 10.000 somente no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Os números foram informados nesta segunda-feira (13) pelo governador nova-iorquino, Andrew Cuomo.

De acordo com Cuomo, 671 pessoas morreram em Nova York nas últimas 24 horas, aumentando o número total de mortos para 10.056 nesse estado americano. O segundo estado em óbitos é o Nova Jersey, com 2.350. Nova York concentra 33,9% de todos os 573.816 casos positivos nos EUA.

Os Estados Unidos têm a maior quantidade de mortos entre os países do mundo. Ao todo são 22.877, na frente da Itália (20.465)  e Espanha (17.489).

Regras de distanciamento social no país foram anunciadas pelo governo do presidente Donald Trump em 16 de março. Depois, estas foram estendidas para abril. (Fonte: BBC Brasil e UOL).

 

Serviço:

LIVE: “A vida ao redor do mundo nesse momento de quarentena! Como está sendo viver em Nova York, Mianmar e na Alemanha”

Dia: 14 de abril de 2020

Horário: 21h

Como assistir:

Acesse:

 

Redação Agência de Notícias da Aids