No Dia Mundial de Combate à Aids órgãos públicos, ONGs e empresas se mobilizam para realizar ações de conscientização, prevenção e luta contra estigma e preconceito em relação ao HIV. No ano de 2020, em meio à pandemia do coronavírus, muitas iniciativas acontecerão em formato online permitindo, assim, que mais pessoas participem, independente da região onde vivem.

O Dezembro Vermelho surgiu em 1987, quando a ONU criou esta campanha e, em 1991, a fitinha vermelha surgiu com artistas de Nova York, para lembrar a luta contra o HIV e transmitir compreensão, solidariedade e apoio a quem vive com o vírus. No Brasil, o projeto foi adotado em 1988, pelo Ministério da Saúde.
 
Veja algumas das principais iniciativas quem as ONGs estão organizando para impactar mais pessoas nessa data.

 

 

Saiba Viver e a Prefeitura de Uberaba

A Prefeitura Municipal de Uberaba, em parceria com a Fundação Cultural de Uberaba e a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Saiba Viver, em celebração ao Dezembro Vermelho, fará campanha voltada para a conscientização e combate a Aids. As comemorações iniciaram na última com uma live nesta quinta-feira (26), com o tema ‘Vivendo com HIV dentro da Pandemia’.

Segundo o membro do Conselho Municipal de Saúde de Uberaba e presidente da Oscip Saiba Viver, Nilton Resende, o foco do evento é promover um bate-papo sobre prevenção e conscientização sobre infecções sexualmente transmissíveis.

Além disso, a chefe do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Aline Tristão, disse que haverá intensificação da coleta para teste rápidos em algumas unidades, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro. Confira:

Clique aqui para acompanhar o trabalho da Oscip Saiba Viver.

 

RNP+ Ceará 

  

A Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids do Ceará fará uma manifestação em frente ao Hospital São José, na cidade de Fortaleza. Além de marcar a data, o objetivo do ato é chamar a atenção para o fato de que o hospital está há tempos sem receber novos diagnósticos porque o ambulatório não tem mais espaço pra consulta.

Segundo Vando de Oliveira, o problema não é recente, mas a sociedade civil ainda não conseguiu chegar em um acordo com o governo do estado para solucionar o problema.

O Hospital São José é referência no tratamento de pessoas que vivem com HIV/aids na região. Segundo o governo do Ceará, o hospital é responsável pelo atedimento de mais de 10 mil pessoas que integram o Programa de HIV/aids da unidade. Sua farmácia também é responsável pelo fornecimento de antirretrovirais e medicamentos para doenças oportunistas.

Clique aqui para acompanhar o trabalho da RNP+ Ceará. 

Movimento Negro de Campo Grande 

O Movimeto Negro Unificado (MNU)  de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, irá reunir homens negros com perfis diversificados para discutir à tematica do HIV/aids à partir das experiências negras masculinas. Veja a programação:
Jean Vinicius, Ativista pelos direitos da população negra, LGBT e das pessoas que vivem e convivem com HIV/aids e Tuberculose.
Evandro Almeida Graduado em ciências das religiões pela UFPB e especialização em gênero e raça, está a quase três décadas na defesa de Direitos humanos. Pesquisador no GEC – UFPB. Atua como Terapeuta integrativo e educador social.
Tiago Duque é professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), com doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Tem uma história de militância junto ao Identidade – Grupo de Luta pela Diversidade Sexual de Campinas. Atualmente, percebendo-se uma bicha quarentona, tem feitos descobertas identitárias interseccionais desconcertantes.
Matheus Firmino, militante do MNU, acredita que a juventude negra deve estar organizada para construir política públicas em temas transversais.
Esli Ryan Quiroz é professor de Educação Física na rede pública, membro da executiva municipal do MNU de Campo Grande.