A ministra da Saúde, Nísia Trindade, discutiu as ações do ministério em relação à mpox durante uma entrevista à CNN. Ela destacou a necessidade de um “alerta geral com a retomada das viagens”, sublinhando a importância da vigilância contínua e da cooperação internacional.
Quando perguntada sobre possíveis restrições de viagens, especialmente para regiões como a República Democrática do Congo, onde os casos estão aumentando, a ministra esclareceu que, no momento, não há planos de fechar fronteiras, portos ou aeroportos.
“Nós estamos seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde, naturalmente adequadas à nossa realidade”, afirmou.
A ministra destacou a importância da solidariedade com países afetados, como a República Democrática do Congo, e afirmou que o Brasil está disposto a compartilhar seu conhecimento, contando com laboratórios de referência e cientistas especializados em virologia e epidemiologia.
Em relação aos viajantes, Nísia mencionou que a Anvisa está atuando de forma intensa na vigilância sanitária em portos e aeroportos. O principal foco é na comunicação e orientação aos viajantes sobre os sintomas da mpox, que incluem lesões na pele (frequentemente em forma de bolhas), febre e calafrios.
Recomendações aos viajantes
“Neste momento, esse alerta deve ser geral nas viagens”, enfatizou a ministra, esclarecendo que as orientações não se limitam apenas a viajantes vindos da África.
Ela aconselhou que, ao surgirem sintomas suspeitos, as pessoas devem buscar uma unidade de saúde para notificação e acompanhamento apropriados.
A ministra também enfatizou que, neste momento, não há recomendações para evitar viagens. Entretanto, destacou que o ministério está colaborando de forma coordenada com a Organização Mundial da Saúde, além de estados e municípios, para garantir uma resposta eficaz a possíveis surtos.
Nísia concluiu reforçando a importância de manter a população alerta, mas sem causar pânico, garantindo que todos estejam bem informados e vigilantes.
Redação da Agência Aids com informações da CNN