Evento visa informar e acolher a população que vive fora do centro expandido da cidade de São Paulo
Na manhã desta sexta-feira (29) aconteceu a 2ª Caminhada Solidária de Luta Contra a Aids, liderada pela ONG Instituto Vida Nova Integração Social Educação e Cidadania. “A proposta desta ação surge a partir da necessidade de dar visibilidade ao 1º de dezembro na comunidade de São Miguel Paulista, pois muitas pessoas desconhecem a data e também o tratamento, os desafios, os avanços e, principalmente, nossa instituição que já atua há 19 anos”, afirma Américo Nunes Neto, presidente-fundador.
A caminhada saiu da sede da ONG por volta de 10h e seguiu pela Avenida Marechal Tito até a Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra (conhecida como Praça do Forró), onde foram realizadas diversas atividades gratuitas, entre elas serviços de saúde, nutrição, aula de zumba, quick massagem e testagem para HIV. O percurso se deu pela calçada das ruas/avenidas para não interromper o trânsito com o objetivo de envolver a comunidade local.
“Esta data de 1º de dezembro é um momento em que a gente relembra a necessidade de sermos mais tolerantes, ter compaixão de olhar o outro com o olhar de ser humano, do amor e da solidariedade”, disse Edson Marques, sub-prefeito de São Miguel Paulista.
Segundo o massoterapeuta Geraldo Candido da Silva, a massagem “complementa o tratamento das pessoas que vivem com HIV/Aids, provocando o aumento da imunidade, prevenindo insônia, depressão, lipodistrofia, além do regresso de giba, um acúmulo de gordura na porção de trás do pescoço”.
“Após 3 décadas de luta contra a Aids, atualmente vivemos um momento conservador, portanto nosso maior desafio é pautar a aids dentro da questão macro da política nacional, garantindo a sustentabilidade das instituições e dos recursos para o movimento de luta contra a aids”, explica Américo Nunes Neto.
Marcos Blum, do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo também marcou presença na caminhada: “a cidade depende muito de ações como esta da sociedade civil, pois nos alerta das necessidades da população.”
Marina Vergueiro