As demonstrações contábeis do Ministério da Saúde em 2022, último ano de Marcelo Queiroga à frente da pasta, tiveram uma distorção de R$ 16 bilhões, diz uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União).

O que aconteceu?

Os problemas foram identificados na situação patrimonial, no resultado financeiro e nos fluxos de caixa do Ministério da Saúde. Segundo o relatório da CGU, também foram encontradas inconformidades em controles internos e atos administrativos da pasta.

As inconsistências, de acordo com o órgão, contemplam o pagamento de despesas, lançamentos contábeis em conta de estoque, metodologia para controle de perdas e gestão e controles patrimoniais.

A CGU acrescentou que o Ministério da Saúde corrigiu distorções no valor de R$ 326,6 milhões durante a realização da auditoria.

A quantia corresponde a falhas corrigidas nas contas do ativo imobilizado da pasta, que são bens tangíveis como máquinas e equipamentos, por exemplo, e nos créditos de tomada de conta especial, um mecanismo que permite que a administração pública seja ressarcida de eventuais prejuízos sofridos.

Ao fim do relatório, a CGU faz recomendações para que sejam feitos ajustes nos lançamentos nas contas de estoques e aperfeiçoamento de questões operacionais e de conformidade.

O UOL entrou em contato com o Ministério da Saúde e com o ex-ministro Marcelo Queiroga. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.

Fonte: UOL