Convidado da 22ª Feira Cultural da Diversidade LGBT+ em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (8), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou a importância das ações de inclusão promovidas pelo governo federal. “Eu tenho orgulho de fazer parte de um lugar no mundo que respeita as pessoas, que respeita a identidade de gênero, a orientação sexual, a maneira como as pessoas existem. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, do governo federal, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, respeita as pessoas LGBTQIA+. Que venhamos somar esforços para que vocês possam existir na sua dignidade, com emprego, renda, segurança, liberdade. Uma liberdade com responsabilidade como vocês sempre fizeram, respeitando os outros e que merecem ser respeitados também”, disse.

No evento, Silvio Almeida defendeu que é preciso uma mudança de cenário no que se refere aos direitos das pessoas LGBTQIA+. “Que essa Parada e este mês marquemuma mudança profunda no nosso Brasil. Que seja o início de uma nova caminhada com respeito, dignidade e pelo orgulho de sermos quem somos”, completou o ministro.

A secretaria nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC, Symmy Larrat, enfatizou que o governo anterior se recusava a participar da Parada LGBT+ e de eventos voltados à promoção dos direitos LGTBQIA+. “Temos orgulho de estar aqui para vencer uma narrativa de ódio que diz que nós somos a vergonha, a imoralidade. Nós não somos imorais, não somos a vergonha. Nós temos muito orgulho de existir como existimos e amar como amamos”, ressaltou a gestora.

“O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania está presente nos eventos da parada LGBTQIA+ São Paulo. Começamos aqui hoje na feirinha. Amanhã nós vamos ter um seminário que celebra a nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que criminaliza a LGBTFobia, além de participarmos da Marcha Trans. No sábado haverá a caminhada e no domingo a grande Parada na Avenida Paulista. Queremos estar com todo mundo junto, então corre, escolha a sua agenda ou participe de todas. Venha!”, convidou Symmy Larrat.

Feira da Diversidade

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Ministério da Saúde (MS) compartilharam o estande voltado à promoção de direitos na 22ª Feira Cultural da Diversidade LGBT+. Assessora de Políticas de Inclusão, Diversidade e Equidade em Saúde do MS, Alícia Krüger enfatizou que o Brasil, como em poucos países ocorre, de fato considera a saúde como um direito humano, um direito garantido desde a Constituição Federal de 1988. “De fato, estamos fazendo isso valer aqui”, celebrou.

“Colocar um estande único do Ministério da Saúde e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é algo histórico, em um período pós pandêmico logo após ser decretado o fim da emergência pública de Mpox e também da Covid-19. Estamos aqui reunidos com várias ações diferenciadas falando sobre empregabilidade, saúde, prevenção do HIV e outras DSTs, saúde integral, vacinação. É muito importante porque mostramos na prática que a saúde é considerada um direito humano”, observou.

Redação da Agência Aids com informações