A cidade de São Paulo completa 469 anos nesta quarta-feira (25), com seus mais de 12,3 milhões de habitantes. A maior metrópole da América Latina, uma das maiores do mundo, a cidade também é lembrada e conhecida no mundo como um dos lugares mais diversos e incríveis. Por aqui, temos gente o tempo todo trabalhando e pensando o desenvolvimento da cidade. Na luta contra a aids não é diferente, há dezenas de profissionais que compõem a equipe da Coordenadoria Municipal de IST/Aids de São Paulo e pensam no caminho que a política de aids deve seguir, entre eles, escolhemos destacar as trajetórias de mulheres que estão na gestão e fazem a diferença. Leia a seguir:

Maria Cristina Abbate está há mais de 30 anos na luta contra a aids

A psicóloga Maria Cristina Abbate se dedica ao combate à aids na cidade de São Paulo há mais de 30 anos. Foi uma das organizadoras do primeiro SAE (Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids) do município de São Paulo, o SAE Herbert de Souza, em Sapopemba, onde trabalhou até 2001.

Entre 2001 e 2003, coordenou o setor de prevenção do então Programa Municipal de DST/Aids, assumindo pela primeira vez a coordenação geral em meados de 2003.

Deixou a coordenação do Programa no início de 2011 para ser assessora de gabinete do secretário de Saúde Januário Montone.

Em 13 de fevereiro de 2017, reassumiu a coordenação do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, hoje denominado Coordenadoria de IST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Zarifa Khoury, no Hospital Emílio Ribas desde os primeiros casos da doença

A médica infectologista Zarifa Khoury tem graduação em medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (1982) e mestrado em infectologia pela Universidade Federal de São Paulo (1992). É infectologista, coordenadora do ambulatório no Hospital Emilio Ribas, onde começou em 1983. E onde, também, é monitora de residentes.

O primeiro paciente com aids que a infectologista atendeu foi um dos primeiros casos diagnosticados no país. Um cabeleireiro, que tinha morado em São Francisco (EUA).

Também responsável pela Cadeira de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, Zarifa ainda trabalha no Hospital Albert Eisntein e na Coordenação de IST/Aids de São Paulo, onde, nos últimos anos, integra a equipe da Divisão de Assistência, Laboratorial e de Logística.

Cely Akemi Tanaka está na articulação entre governo e sociedade civil

Cely é farmacêutica, já foi voluntária em ONGs/aids e desde 2007 trabalha na Divisão de Prevenção e Articulação com Sociedade Civil da Coordenadoria Municipal de IST/Aids de São Paulo.

Depois de 18 anos trabalhando na iniciativa privada, começou a atuar nos anos 2000 como voluntária no Lar Suzanne, onde acompanhava as crianças da casa de apoio nas consultas médicas.

Depois passou a integrar o Grupo de Trabalho para Crianças e Adolescentes do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo e, mais tarde, atuou no Grupo de Incentivo à Vida.

Hoje, ela se dedica integralmente na articulação entre a Coordenadoria de Aids e o movimento social, faz parte de suas tarefas monitorar os projetos aprovados em editais da Prefeitura e que são desenvolvidos pela sociedade civil.

Maria Dulce Ghirotti faz parte da Divisão de Planejamento técnico-financeiro e Relações Institucionais

Formada em Publicidade e Propaganda, Maria Dulce Ghirotti é consultora da Unesco na Secretaria Municipal de Saúde desde dezembro de 2005.

Na Coordenadoria Municipal de IST/Aids, ela integra a Divisão de Planejamento técnico-financeiro e Relações Institucionais.

A Agência Aids aferiu que existem 20 mulheres que trabalham na Coordenação. Gostaríamos que as outras profissionais que não estão contempladas nesta reportagem se sentissem também homenageadas pela dedicação e profissionalismo no exercício diário de atuação, acolhimento e cidadania.

Redação da Agência de Notícias da Aids