Coletivo Contágio apresenta peça teatral nesta sexta-feira (13), às 20h30, no Jardim das Rosas.

Com elementos autobiográficos e cenas ficcionais, o Coletivo Contágio apresenta nesta sexta-feira (13), às 20h30, o espetáculo teatral “Há mais revolta do que vírus no meu sangue”, que aborda temas relacionados à saúde sexual e à conscientização sobre a Aids, na Área de Convivência do Sesc Thermas, em Presidente Prudente (SP). A retirada dos ingressos é gratuita.

A peça, formada pelo grupo composto por Ará Silva, David Costa e Leandro Noronha, revisita os 40 anos de epidemia de HIV/Aids ao mesmo tempo em que propõe um exercício de futuro para combater os estigmas sociais em torno da doença.

“É uma mistura de autoficção que atravessa situações envolvendo família, amigos, questões políticas e sociais. Vai desde o início desta epidemia há cerca de quarenta anos, passa pelo nosso passado, presente e reflete sobre uma futuridade a partir de todas as perspectivas. O espetáculo tem uma forma de criticar como o tema do HIV/Aids foi tratado de forma sensacionalista e, sobretudo, silenciado. O silêncio é uma morte, pois não abre espaço para o diálogo nem constrói novos pensamentos em cima dos estigmas já solidificados”, contou Ará Silva

A ação integra o projeto Contato – Ações para Promoção da Saúde Sexual e Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e Aids, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) em 22 unidades espalhadas pela capital e pelo interior do Estado de São Paulo.

Com mais de 50 atividades gratuitas, o projeto foca na discussão sobre saúde sexual, reprodutiva e prevenção de ISTs, com ênfase especial no vírus HIV e na Aids.

A apresentação fomenta as ações do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro, e busca engajar o público por meio de uma abordagem sensível e educativa.
“Trabalhamos com a questão da memória, vivências, falamos muito de nós mesmos e existe um espelhamento de toda uma comunidade. Temos um desejo de trazer outras imagens ao invés do clichê estabelecido. Queremos desmontar essas marcas, e que o público leve novas informações para o futuro em relação a Aids e outras minorias. Nossos corpos carregam uma história”, descreveu David Costa.

Serviço

Fonte: G1