Enquanto é tempo de ir aos postos de vacinação se imunizar contra a Covid-19 até com a terceira dose (respeitando o tempo correto de intervalo), o grupo de pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos já podem tomar a nova dose de reforço — ou quarta dose. O distanciamento para a nova dose, no entanto, deve ser de quatro meses. Estão inclusos no grupo de indivíduos imunossuprimidos pessoas com HIV, com aids, em quimioterapia e transplantadas.

Veja quem se enquadra:

– Imunodeficiência primária grave;
– Quimioterapia para câncer;
– Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
– Uso de corticóides em doses igual ou maios que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por no mínimo 14 dias;
– Uso de drogas modificadoras da resposta imune;
– Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
– Pacientes em hemodiálise;
– Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas;
– Pessoas vivendo com HIV/aids.

De acordo com o Ministério da Saúde, a segunda etapa do reforço tem como objetivo fortalecer a resposta imunológica desse grupo, que tem as defesas diminuídas em razão de doenças ou do uso de de determinados medicamentos. Entre elas está quem tem um quadro de imunodeficiência primária em que a pessoa é mais susceptível a diversas doenças, uma vez que o sistema imunológico não desempenha suas funções corretamente na defesa do organismo.

O Ministério da Saúde liberou a quarta dose para este grupo no último dia 20 de dezembro. As pessoas que se encaixam nos critérios devem já ter tomado as três doses (a primeira, a segunda e a de reforço), respeitando os intervalos indicados. A pasta federal explicou a decisão na nota técnica publicada:

“Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, diz trecho do documento.

A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), diz o documento.

Confira aqui a nota técnica na íntegra.

Redação da Agência Aids com informações