10/09/2009 – 10h

Os participantes da 5ª Parada do Orgulho LGBT de Santo André, realizada neste domingo (8), desrespeitaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com os organizadores do evento, informou a Polícia Militar (PM) em nota enviada à imprensa. Conforme publicado pela Agência de Notícias da Aids nesta segunda-feira, o coordenador da CADS Estadual (Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual de São Paulo), Dimitri Sales, denunciou que a PM abordou os participantes com violência, apontando arma e utilizando spray de pimenta (saiba mais). Confira a seguir a nota enviada pela Polícia Militar, na íntegra.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, ao conhecer da matéria jornalística veiculada no Jornal Folha de São Paulo, nesta data, “PM é acusada de agressão em parada gay”, esclarece:

Todas as ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo são norteadas por três princípios: gestão pela qualidade, polícia comunitária e respeito aos direitos fundamentais da pessoa, que são objeto de uma forte preparação policial em todos os níveis.

A Polícia Militar sempre desenvolveu um bom relacionamento com o movimento LGBT, garantindo a segurança das suas manifestações em prol do respeito aos seus direitos e do reconhecimento desse público. Exemplo disso são as inúmeros paradas do orgulho gay realizadas na Av. Paulista, com a segurança garantida pela PM.

A Polícia Militar sempre trabalha com planejamento e não foi diferente na parada do LGBT-2009 de Santo André, na qual foram realizadas 03 reuniões preliminares com os organizadores e lavrado um Termo de Ajuste de Conduta – TAC.

Especificamente neste evento, os participantes deixaram de cumprir os termos do TAC desde o início da Parada, onde alguns trios elétricos não estavam liberados pelo poder público local, havendo a necessidade da intervenção da polícia para sua liberação.

Continuando nessa linha, outro desrespeito ao TAC aconteceu na hora da dispersão, onde os participantes que deveriam liberar a avenida às 18 horas, não o fizeram e, além disso, alguns deram início a tumultos e práticas anti-sociais, invadindo estabelecimentos comerciais e residências.

Novamente foi necessária a intervenção policial, momento em que o Sr Dimitri Sales procurou o comandante da operação para solicitar informações ainda sobre os trios elétricos e, por estar próximo de um dos tumultos, acabou sendo atingido pelo gás pimenta.

Diante deste fato e para garantir transparência, foi instaurado um Inquérito Policial para apurar possíveis irregularidades.

As ações da Polícia Militar antes, durante e após o evento, se pautou como sempre nos direitos fundamentais do cidadão, seja daqueles participantes do evento, manifestando sua preferência sexual, como dos demais integrantes da comunidade local, garantindo seus direitos de ir e vir.

Lamentamos as manifestações descritas na matéria jornalística atribuídas ao Srs Marcelo Gil, Dimitri Sales e Gustavo de Menezes, procurando atrelar os fatos a uma ação homofóbica, pois todos eles conhecem a posição legalista e a preocupação da PM com os Direitos Humanos.

São Paulo, 09 de novembro de 2009.

Redação da Agência de Notícias da Aids

Dica de Entrevista

Polícia Militar do Estado de São Paulo
Assessoria de Imprensa
Tels.: (0XX11)3327-7063 / 7064
E-mail.: imprensapm@policiamilitar.sp.gov.br