Estados Unidos é o país com o maior número de casos e o Brasil já passa de 4.000 infectados

A OMS declarou o surto uma emergência de saúde global em julho.

O número de casos registrados globalmente diminuiu 21% na semana encerrada em 21 de agosto, após uma tendência de um mês de aumento de infecções, de acordo com o último relatório epidemiológico da OMS.

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação está ajudando a prevenir a transmissão”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

Ainda assim, mais de uma dúzia de países viram um aumento no número de casos semanais, com o maior crescimento relatado nos Estados Unidos. Mais de 34% da atual contagem global de casos está nos Estados Unidos.

A OMS disse que as infecções nas Américas mostraram “um aumento contínuo e acentuado” na semana anterior, e a região representou cerca de 60% dos casos no último mês.

“Na América Latina em particular, a conscientização insuficiente e falta de medidas de saúde pública estão se somando com uma falta de acesso às vacinas para combater as chamas do surto”, disse Tedros.

Com a baixa oferta de vacinas, muitos países, entre os quais os Estados Unidos, estão tentando fazer com que seus estoques sejam aproveitados ao máximo com a aplicação de doses menores.

Segundo dados do Ministério da Saúde, até esta quarta-feira (24) o Brasil acumulava 4.144 casos de varíola dos macacos. O boletim epidemiológico divulgado pela pasta indica que foram registrados 160 novos casos da doença nas últimas 24 horas. São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com mais casos: 2.640 e 508, respectivamente.

Fonte: Folha de S. Paulo