O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids) saúda a nomeação da senhora Nísia Trindade e do senhor Silvio Almeida, respectivamente, para os Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos e da Cidadania.

O Unaids também parabeniza o Dr. Draurio Barreira, por assumir a direção do Departamento de Vigilância de IST/aids e Hepatites Virais. Da mesma forma, o Unaids dá os parabéns à senhora Symmy Larrat, nova secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.

O Brasil é uma referência global pelo papel desempenhado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no acesso público e gratuito à prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e da aids. Essa é uma política de Estado, consolidada ao longo dos anos, que tem sido responsável por salvar a vida de milhares de pessoas, em consonância com a Constituição que, em seu artigo 196, garante o direito à saúde para todas as pessoas.

O Brasil é também signatário de importantes compromissos internacionais, como a Declaração Política sobre aids, aprovada pelos Estados-membros da ONU em junho de 2021, incluindo o Brasil, pela qual os países se comprometem a garantir o amplo acesso a opções de prevenção combinada do HIV, ao diagnóstico e ao tratamento, assim como implantar políticas que combatam as desigualdades e garantam o acesso a estes serviços em um contexto livre de estigma e discriminação.

Recentemente, o Unaids lançou o relatório “Desigualdades Perigosas” que mostra como as desigualdades estão por trás do aumento de infeções por HIV e mortes relacionadas à aids em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Neste sentido, o Unaids segue contando com o compromisso do Estado brasileiro em garantir que a resposta ao HIV continuará sendo uma referência e aumentará sua abrangência, a fim de garantir que todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, tenham acesso pleno e com zero discriminação aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e da aids.

“Acreditamos que a conformação dos Ministérios da Saúde e dos Direitos Humanos e da Cidadania apontam para a formulação e implementação de políticas públicas de resposta ao HIV e à aids tendo como base uma abordagem multissetorial. É igualmente importante trazer as pessoas, comunidades e organizações da sociedade civil para o centro da resposta ao HIV”, diz Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids no Brasil.

“O Unaids está à disposição para seguir aprofundando conversas e parcerias a fim de que seja cumprida a meta de acabar com a aids como ameaça à saúde pública até 2030”, finaliza.

Fonte: Unaids