Durante sessão remota presidida por Eduardo Girão, o Senado Federal recebeu médicos e especialistas para debater a eficiência do passaporte vacinal no combate à pandemia do Covid-19. Um dos profissionais ouvidos pelo debate temático foi o Dr. José Augusto Nasser, que, ao apresentar seu argumentos contra a obrigatoriedade do comprovante da vacina, comparou as formas de transmissão da aids com as da Covid-19.
“Uma pessoa pode entrar com aids, uma pessoa pode entrar com hepatite c, uma pessoa pode entrar com tuberculose dentro de um estabelecimento, mas não pode entrar sem passaporte [da vacina]. Totalmente assintomático, sem problema nenhum.”, Nasser indaga.
Não é a primeira vez que o José Augusto Nasser realiza discursos polêmicos. O twitter e o youtube já haviam, anteriormente removido conteúdos com suas falas. Em um deles José Augusto Nasser fala sobre a vacinação infantil. Ele foi um dos convidados pela deputada federal Bia Kicis (PSL/DF) para falar na audiência pública promovida pelo Ministério da Saúde sobre o tema. Na ocasião, ele se manifestou contra a imunização de crianças para covid-19.
Em outro momento, o YouTube tirou do ar um vídeo do canal do deputado federal Diego Garcia (Podemos-PR) que apresentava o pronunciamento do médico de José Augusto que é neurocirurgião em audiência pública sobre o passaporte sanitário. Outro vídeo do mesmo evento da Câmara, no canal do professor Hermes Rodrigo Nery, já havia sido censurado. A íntegra da audiência pública continua disponível no canal da Câmara dos Deputados no YouTube.
Nessa audiência, o médico apresentou dados técnicos-científicos sobre as vacinas e questionou o uso em massa de imunizantes que não passaram por todas as fases de experimentação exigidas em protocolos científicos. Ele criticou, principalmente, o uso das atuais vacinas contra a Covid-19 em crianças e adolescentes, pelos efeitos já conhecidos e desconhecidos. Sobre o passaporte sanitário, que cria restrições sociais e de mobilidade a pessoas não vacinadas, o médico considerou ser totalmente inadequado. “A eficácia e a segurança a longo prazo não foram comprovadas, portanto os produtos são experimentais. Por isso, as pessoas têm direito de recusá-los”, disse o neurocirurgião.
Dr. José Augusto possui graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (1988), mestrado em Medicina (Neurocirurgia) pela Universidade Federal de São Paulo (1998) e doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2005). Ele também é professor e orientador do curso de Pós-Graduação em Neurociências da PUC -RIO, professor Afiliado da Columbia University Nova Iorque EUA.
Atualmente é responsável pelo Serviço de Neuromodulação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e faz parte do grupo de Reconstrução Crânio Facial do INTO_RJ. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurocirurgia, atuando principalmente nos seguintes temas: NEUROCIRURGIA, Tumores Cerebrais e Medulares, Hidrocefalia, DOR, Coluna, DBS , doença de parkinson, estimulação cerebral profunda, TOC e Neuromodulação.
Veja o discurso do médico no vídeo abaixo: