(Crédito: atakan/istock)

Estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil (650 mil homens e 350 mil mulheres, em média). De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, somente em 2022 houve o registro de mais de 16,7 mil casos da infecção.

Mas o que acontece quando você é diagnóstico com a doença? Segundo especialistas, nas primeiras semanas após a infecção pelo HIV, ocorre o que se chama Síndrome Retroviral Aguda (ARS, do inglês Acute Retroviral Syndrome).

Ela refere-se a um conjunto de sintomas semelhantes aos da gripe que algumas pessoas experimentam. Assim, esta fase inicial da infecção pelo HIV é também conhecida como “janela imunológica” ou “síndrome aguda da infecção pelo HIV”.

Os sintomas da Síndrome Retroviral Aguda podem incluir:

  • Febre
  • Fadiga extrema
  • Dor de cabeça intensa
  • Dor de garganta
  • Linfonodos aumentados (ínguas)
  • Erupção cutânea

Esses sintomas geralmente aparecem de duas a quatro semanas após a exposição ao vírus. O que não quer dizer que todas as pessoas infectadas pelo HIV apresentarão reações durante esta fase inicial, sendo eventualmente leves o suficiente para passar despercebidos. Isso porque a Síndrome Retroviral Aguda ocorre porque o vírus está se replicando ativamente no corpo, e o sistema imunológico está respondendo à infecção. Após essa fase aguda, algumas pessoas podem permanecer assintomáticas por um longo período, enquanto o vírus continua a se multiplicar e danificar gradualmente o sistema imunológico.

HIV: Quando procurar o médico? 

Com alto risco de propagação no início do período, os primeiros sintomas do HIV geralmente desaparecem dentro de uma semana a um mês. Por isso, se você está preocupado com a possibilidade de ter sido exposto ao HIV, converse com seu médico sobre como fazer o teste.

Em meio aos constantes avanços da medicina sobre o tema, hoje o tratamento pode ajudar as pessoas com HIV a terem vidas longas e saudáveis. Quando administrados corretamente, os medicamentos podem reduzir significativamente a carga viral no organismo, tornando o vírus HIV indetectável nos testes padrão de carga viral.

Quando uma pessoa com HIV tem uma carga viral indetectável, isso não significa que o vírus foi completamente erradicado, mas sim que está presente em níveis muito baixos e não transmitirão HIV para seus parceiros sexuais.

Saiba mais informações sobre o tema no site do Ministério da Saúde.

Fonte: Catraca Livre