Plataforma está sendo processada por supostamente divulgar informações confidenciais dos usuários sem consentimento dos mesmos

O Grindr está sendo processado por supostamente compartilhar informações pessoais dos usuários com empresas de publicidade sem o consentimento dos mesmos. Uma ação judicial movida em Londres afirma que os dados compartilhados incluíam status de HIV e datas de testes, etnia e orientação sexual, relata a Bloomberg.

De acordo com a ação coletiva, o suposto compartilhamento de dados envolveu as adtechs Localytics e Apptimize. O processo afirma que o Grindr forneceu às empresas informações dos usuários antes de abril de 2018, e novamente entre maio de 2018 e abril de 2020.

Em abril de 2018, o Grindr admitiu ter compartilhado dados de HIV com as startups Apptimize e Localytics, após uma investigação do BuzzFeed News e da organização sem fins lucrativos norueguesa SINTEF.

Na ocasião, a plataforma afirmou que iria parar a prática. No entanto, segundo o novo processo,a empresa continuou compartilhando os dados.

A ação se soma a uma série de acusações contra o Grindr nos últimos anos. Em 2021, a agência nacional de proteção de dados da Noruega multou o aplicativo em US$ 6 milhões por violar o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia. A agência disse que o Grindr compartilhou ilegalmente “dados pessoais com terceiros para fins de marketing”.

Em 2022, um relatório do The Wall Street Journal indicou que dados precisos de localização de usuários do Grindr estavam à venda há pelo menos três anos.

Fonte: Época Negócios