Moradores com sintomas da doença devem realizar testes. Veja datas e locais disponíveis.

Santos realiza campanha para combater tuberculose — Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, realiza uma campanha de intensificação de busca ativa da tuberculose com moradores que estiveram com tosse, seca ou não, por três semanas ou mais.

De acordo com a prefeitura, o Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CCDI) realizará testes em quem apresentar sintomas da doença que, apesar de ser letal, possui cura e tratamento. Além da tosse, febre, suor noturno, emagrecimento e falta de apetite são outros sintomas que podem aparecer, mas não em todos os casos.

A campanha acontece nesta quinta (18) e sexta-feira (19), das 9h às 14h, no Ambesp Nelson Teixeira, que fica na Rua Manuel Tourinho, nº 395, no bairro Macuco.

Já dos dias 22 a 26 de abril, haverá testes das 8h às 11h no Serviço de Atendimento Adulto, na Rua da Constituição, nº 556, no Paquetá, e em todas as unidades de saúde das 7h às 10h.

Ainda segundo a prefeitura, a Secretaria de Saúde de Santos realiza o monitoramento e tratamento da doença no ano inteiro. Em 2024, a cidade já contabilizou 116 novos casos de tuberculose. No ano passado, foram registrados 490 casos.

Prefeitura de Santos realiza campanha contra tuberculose — Foto: Prefeitura de Santos/Divulgação

Tuberculose

A tuberculose pulmonar é a mais comum e altamente transmissível pelas gotículas expelidas na tosse, fala ou espirro da pessoa infectada. As gotículas que geram a contaminação contêm os bacilos causadores da doença e podem permanecer suspensos no ar por várias horas, o que facilita a transmissão.

De acordo com o Ministério da Saúde, uma pessoa contaminada pode infectar de 10 a 15 pessoas em média, em uma comunidade, durante um ano. No entanto, a disseminação tende a diminuir gradativamente com início do tratamento.

Para evitar a contaminação, é importante manter os ambientes arejados, pois o bacilo é sensível à luz solar. Além disso, a circulação do ar dispersa as partículas infectantes. Pessoas com suspeita de contaminação ou a doença confirmada devem usar máscaras até que o exame indique não haver mais risco de transmissão.

Os medicamentos para doença são disponibilizados gratuitamente pelo Governo do Estado e o tratamento tem duração de, pelo menos, seis meses, com ingestão assistida da medicação necessária na policlínica.

O procedimento deve ser feito até o fim para evitar o ressurgimento da doença com uma resistência maior ao medicamento utilizado. Caso isso ocorra, é necessário realizar uma nova terapia. Em casos graves de resistência à medicação, o paciente deve ser internado.

Fonte: G1