O Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde, informou nesta terça-feira (17) que não há recomendações específicas para prevenção do Covid-19 para pessoas vivendo com HIV/aids. Em nota, o governo explicou que é aplicável todas as medidas já recomendadas pelas autoridades de saúde, como a higiene frequente das mãos com água e sabão ou álcool-gel (70%), evitar tocar olhos, nariz e boca, evitar contato com pessoas doentes, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com o cotovelo flexionado ou um lenço descartável, ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente e limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Para reduzir a circulação de indivíduos em serviços de saúde, a recomendação é para que a dispensação de terapia antirretroviral seja ampliada, sempre que possível, para até três meses, especialmente, para indivíduos com CD4 abaixo de 500. Além disso, as consultas também deverão ser espaçadas, sempre que as condições clínicas permitirem.

A nota informa que a validade dos formulários de dispensação de medicamentos antirretrovirais para tratamento está automaticamente ampliada no Siclom para mais 90 dias, mantendo a mesma indicação terapêutica, sem a necessidade de novo formulário.

O Departamento reiterou ainda a importância da imunização para influenza e pneumococos, de acordo com o preconizado no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Manejo da infecção pelo HIV, independentemente da contagem de linfócitos T CD4. A vacinação tem o objetivo de redução do número de sintomáticos respiratórios e está contraindicada naqueles casos com história previa de reação de anafilaxia a vacina.

Sobre a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), o governo orientou que as dispensações sejam para até 4 meses, considerando os estoques disponíveis nos estados.

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Fonte: Ministério da Saúde