TSE nega pedido de cassação do governador Ibaneis Rocha
Ibaneis Rocha (MDB) está reeleito ao governo do Distrito Federal pelos próximos quatro anos. O resultado da apuração em Brasília foi confirmado pelo sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 20h11. O segundo colocado foi Leandro Grass.

Ibaneis Rocha Barros Junior tem 51 anos e nasceu em Brasília, mas passou parte da infância e da adolescência na região de Corrente, no Piauí (PI). Em 1993, formou-se em direito pelo UniCeub, uma faculdade privada da capital federal.

Ele também é pós-graduado em processo do trabalho e processo civil e mestre em gestão e políticas públicas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

Entre 2013 e 2015, Ibaneis foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no DF e, em 2018, foi conselheiro federal. Filiado ao MDB desde 2017, a vice da chapa é a deputada federal Celina Leão (PP).

Nas eleições de 2018, Ibaneis teve mais de 1 milhão de votos e venceu as eleições no segundo turno com 69,79% dos votos válidos.

Propostas

Em seu plano de governo, Ibaneis Rocha assumiu o compromisso de assegurar um salto decisivo e efetivo na qualidade, na profundidade e na extensão dos serviços de saúde e de seus correlatos, mediante políticas sociais e econômicas que visam redução do risco de doenças e de outros agravos, além do acesso universal e igualitário aos serviços de saúde.

Ele propôs modernização da gestão da saúde no âmbito da teleconsulta e quer transpor as barreiras socioeconômicas para que este serviço chegue a toda a população. Mas também destaca ao acesso do usuário a atenção primária de saúde, que é a porta de entrada.

Além disso, quer promover a satisfação do usuário, qualidade do atendimento e diminuição dos custos para o sistema de saúde; atender aos princípios básicos de qualidade dos cuidados de saúde: segura, oportuna, efetiva, eficiente, equitativa e centrada no paciente; reduzir filas de espera; reduzir tempo para atendimentos ou diagnósticos especializados; evitar os deslocamentos desnecessários de pacientes e profissionais de saúde.

No tocante a saúde da mulher e à saúde da família, visa reduzir a incidência do câncer do colo do útero e de mama, com diagnóstico precoce; promover o aleitamento materno; ampliar os atendimentos, com acolhimento de equipe multidisciplinar, para casos de violência contra a mulher; ampliar o incentivo ao parto normal, causando consequentemente redução na realização de cesáreas.

Também quer aplicação das vacinas fundamentais para 100% dos pacientes menores de um ano, crianças de 12 meses e gestantes; aumentar a cobertura do Programa de Vigilância Alimentar e Nutricional para combater à obesidade; implantar o Programa Escola Saudável com equipe multiprofissional que ministrem ações educativas de ergonomia em sala de aula, nutrição e cidadania, dentre outras.