A infectologia é a especialidade da medicina que estuda doenças infecciosas que atingem tanto adultos quanto crianças. Essas infecções podem ser causadas por bactérias, vírus, parasitas ou fungos que se multiplicam e causam danos ao organismo. O médico infectologista previne, diagnostica e trata doenças como dengue, HIV, Covid-19, pneumonia, toxoplasmose e tuberculose.

Nesta segunda-feira (11) é comemorado do dia do infectologista e a Agência Aids, além de se solidarizar com as pessoas que se infectaram pelo coronavírus,  presta sua homenagem a todos os infectologistas e profissionais de saúde que estão na linha de frente combatendo os efeitos da Covid-19.

Confira abaixo o perfil de três profissionais que fazem diferença na luta contra o HIV/aids

Jean Gorinchteyn

Gorinchteyn é infectologista do Hospital Emílio Ribas, considerado de excelência no combate ao novo coronavírus, e do Hospital Albert Einstein. É professor de infectologia na Universidade de Mogi das Cruzes, onde se formou há 28 anos. Tem ampla vivência profissional na área hospitalar, adquiridos como médico assistente, nas enfermarias e ambulatório do Instituto de infectologia Emílio Ribas e no Hospital São Camilo- Pompéia, desenvolvendo assistência aos pacientes portadores de doenças infecciosas.

Além disso, desenvolveu grande experiência na área de ensino, através de aulas e discussões clínicas com alunos do curso de medicina e estagiários do curso de enfermagem, nutrição e fisioterapia, ministrando aulas sobre a temática médica, incluindo aspectos clínicos, terapêuticos e saúde pública.

Também é mestre em doenças infecciosas pela Coordenação dos Institutos de pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e fez doutorado em neurologia experimental pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Desde 2019, Jean é embaixador do Instituto Trata Brasil, que apoia as ações pela universalização do saneamento. Em 2020, a convite do governador João Dória, tornou-se secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Vinícius Borges (Doutor Maravilha)

Marcos Vinícius Borges Tadeu é médico, gay assumido e resolveu fazer a diferença: criou o canal Doutor Maravilha onde divide, junto com os internautas, dicas sobre saúde para a população LGBT. 

Seu primeiro vídeo viralizou e teve mais de um milhão de visualizações. Ele dizia quem era, explicava seu trabalho e falava da vontade de ajudar populações vulneráveis. Depois disso, surgiram as páginas do Doutor Maravilha também no Instagram e no Twitter.

O médico então passou a ser chamado para palestras em universidades e ONGs — diz já ter feito mais de 80 em 18 estados brasileiros, inclusive em parceria com o Ministério da Saúde. E hoje já tem quase 250 mil seguidores somados nas três redes.

Ele conta receber cerca de 200 mensagens por dia, entre dúvidas e pedidos de ajuda. Mineiro e morando em São Paulo há um ano, trabalha em um consultório na capital paulista, é voluntário em uma ONG e faz plantão em clínica geral em um hospital particular durante a madrugada.

Dr. Rico Vasconcelos

Médico Infectologista formado e especializado pela Faculdade de Medicina da USP, e residências médicas em Clínica Médica (2007) e Infectologia (2010) pelo Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Trabalha desde 2007 atendendo pessoas que vivem com HIV e com pesquisas clínicas no campo da prevenção de HIV e outras ISTs. É médico do SEAP HIV, ambulatório especializado em HIV do Hospital das Clínicas da FMUSP e participou de importantes estudos de PrEP, como o iPrEX e do Projeto PrEP Brasil. 

Fez seu doutorado com PrEP e ISTs também na FMUSP e é coordenador médico do HPTN 083, o ensaio clínico da PrEP injetável de longa duração, e o MOSAICO, estudo da vacina preventiva contra o HIV. Participa no processo de formação de médicos residentes em infectologia do Hospital das Clínicas e de difusão de informação envolvendo atividades com alunos de graduação da USP, ONGs, portais de comunicação, agências de notícias e seminários de educação comunitária na temática de HIV e ISTs no Brasil.

É colunista da seção VivaBem do Portal UOL.

 

Redação Agência de Notícias da Aids