Na semana da mulher, foi aprovado na Câmara Municipal de Campinas um projeto que concede a ativista e professora aposentada, Jenice Pizão, o título de Cidadã Emérita.

A honraria de Cidadania Emérita destina-se a pessoas que geram impacto social e que de alguma forma trabalham em defesa do povo e do patrimônio de um determinado local.

A campinense Jenice tem 62 anos, é mãe, avó e vive com HIV. É ativista pelos direitos humanos desde a juventude.

Dona de uma história de luta e superação, foi infectada pelo HIV há mais de 31 anos, na primeira década da epidemia, quando o preconceito e estigmas eram ainda muito fortes.

Se envolveu no Movimento de Luta Contra a Aids quando conheceu outras pessoas que também viviam com o vírus, e foi a partir deste momento em sua vida que percebeu também a necessidade de lutar pela garantia de um viver saudável e por uma vida completa.

A formação de sua militância política social teve início com a fundação do núcleo Campinas da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids (RNP+). Naquele tempo, Jenice se envolveu também com o Movimento Latino-americano e Caribenho de Mulheres Positivas (MLCM+) e ajudou a coordenar o primeiro projeto no Brasil para mulheres com HIV e aids, resultando no Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP) em 2005, onde permanece até hoje.

Jenice faz parte da websérie “HIV 40 Anos, Aids e suas Histórias”, da Agência Aids, disponível na Globoplay, plataforma do Grupo Globo. Seu relato foi o que abriu a sequência de episódios. Confira a seguir:

Dica de entrevista

Jenice Pizão

E-mail: jpizao@gmail.com