Casos de agressão política contra minorias sociais e oposicionistas a Jair Bolsonaro passaram a circular nas redes sociais logo após o fim do primeiro turno. O medo crescente da violência contra LGBTs fez com que a criação de uma cartilha de segurança destinada à essa população viralizasse logo após o resultado do pleito final, que aconteceu no último domingo (28).

Intitulada “Dicas de Segurança”, a cartilha foi criada pela Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI (Renosp), escrita pela 2º Sargenta da Marina Brasileira Bruna G. Benevides e com arte visual do soldado da Polícia Militar de São Paulo Tiago J. Leme Lisboa.

O manual aborda situações de violência a que lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros estão sujeitos fora de suas residências em diversas situações como rua e transporte público por exemplo.

“Sentem-se em bancos próximos ao cobrador ou motorista. No corredor, para ter controle de quem senta ao seu lado ou caso precise trocar de lugar”, alerta o texto sobre a situação em coletivos, como ônibus.

Quando sair no final de semana para balada, por exemplo, evitar ir sozinho e, ainda, o consumo excessivo de álcool e drogas. Na hora de ir embora, caso faça uso de transporte público, procurar pontos movimentados.

“Avise para alguém de confiança caso vá marcar um fervo com alguém. Passe o local e horário para que a pessoa monitore a sua segurança”, ressalta a cartilha.

“Caso presencie alguma situação de violência, tente prestar apoio, desde que sua segurança não seja ameaçada. Se possível, filme ou peça para alguém filmar a situação, facilitando a identificação dos agressores”.

Para ter acesso à cartilha, basta clicar aqui.

Fonte: Observatório