Durante estes tempos sem precedentes para a saúde pública global, as meninas em todo o mundo estão perdendo o acesso aos serviços de saúde e correm um risco muito maior de abuso e violência sexual.

Dia 11 de outubro é o Dia Internacional das Meninas, data criada em 2012 pela Organização das Nações Unidas com um objetivo muito nobre: chamar a atenção para os direitos das meninas e jovens mulheres de todo o mundo

E para celebrar a data, a AIDS Healthcare Foundation (AHF) realiza diversas ações ao redor do mundo para mostrar como “Empoderar as meninas = um futuro brilhante”. No Brasil, a AHF realizará uma forte campanha virtual em suas redes sociais alertando para a necessidade do empoderamento das meninas.

“Na AHF acreditamos que se todas as meninas em todos os países estiverem empoderadas, o futuro parece mais brilhante. E para isso, a educação é indispensável. Todas as meninas e adolescentes devem permanecer na escola até o ensino médio”, disse Beto de Jesus, Country Program Manager da AHF e continua: “No Brasil o estupro bate recorde e maioria das vítimas são meninas de até 13 anos, meninas dessa idade correspondem a 53,8% dos casos.

Conforme informações das secretarias de Segurança Pública de todos os estados e do Distrito Federal, quatro meninas até essa idade são estupradas por hora no país. Ocorrem em média 180 estupros por dia no Brasil.”

“Todas as meninas devem receber educação em autocuidado e educação sexual abrangente. Todas elas devem conhecer seus direitos reprodutivos e não reprodutivos e ter as ferramentas à sua disposição para exercê-los. As meninas que têm acesso à educação sexual abrangente desde a tenra idade frequentemente têm vidas sexuais mais saudáveis e tomam decisões sobre seu futuro”, disse Miriam Ruiz Mendoza, diretora regional de Programas de Prevenção e Testes da AHF na América Latina e no Caribe.

“Desde 2016, a AHF tem feito das mulheres e meninas uma prioridade em todos os nossos escritórios globais com nosso programa GIRLS ACT, e com a pandemia em curso, é ainda mais importante que as meninas em todo o mundo sejam capazes de permanecer seguras e saudáveis e tenham a oportunidade de atingir seus objetivos”, disse Terri Ford, chefe de Política Global e Advocacy da AHF.

“Os eventos do Dia Internacional das Meninas – sejam eles virtuais, com distanciamento social ou uma combinação destes – que nossas equipes nos países realizarão serão uma ótima maneira de reunir as meninas, deixá-las se divertir e ajudá-las a dar-lhes algumas chaves vitais para o sucesso, tais como permanecer na escola, evitar gravidezes não planejadas e permanecer em tratamento se elas forem HIV positivas.”

“A COVID-19 tem sido devastadora, o acesso limitado a serviços de saúde sexual e reprodutiva e outras áreas vitais para meninas e mulheres jovens está tornando a situação cada vez mais preocupante”, acrescentou Loretta Wong, Chefe Adjunta de Política Global e Advocacy da AHF.

“O Fundo de População das Nações Unidas prevê que poderá haver até 7 milhões de gravidezes indesejadas como resultado da crise, e os casos de violência baseada em gênero aumentaram em todo o mundo. Os governos devem fazer mais para garantir que as meninas sejam protegidas e tenham acesso aos serviços de saúde de que necessitam”.

A Aids Healthcare Foundation (AHF), maior organização mundial de aids, atualmente fornece assistência médica e/ou serviços a mais de 1,5 milhões de clientes em 45 países do mundo nos EUA, África, América Latina/Caribe, Ásia/Pacífico e Europa Oriental.

Acompanhe as ações da AHF Brasil  no Facebook (@BrasilAHF), Instagram (@ahf.brasil) e no Twitter (@brasil_ahf).

 

 

Dica de entrevista:

 

Website: www.aidshealth.org

Rodrigo Hilário (021) 99204-2671

Email: rodrigo@sommacomunicacoes.com

Fonte: AHF