O amor é um vírus, descobrem Heitor e Davi, inflama as paixões, mas pode matar. Naquela tarde de 1983, num mergulho no lago, eles ainda não sabem disso. Há somente o desejo.
Anos depois, é mês das festas juninas. Na guerra das espadas de fogo, grupos de homens se enfrentam nas ruas. A mistura de pólvora e limalha de ferro transforma as varas de bambu em armas de um confronto perigoso e faz arder o ciúme. Nessa noite, Heitor e Davi se separam e Heitor se aproxima de Amanda.
O vírus se multiplica: a filha deles, Júlia, conhece Raul, filho de Amaro, gêmeo de Davi, há muito afastado do irmão. No encontro de Júlia e Raul, o amor pede redenção e alivia segredos.
O vírus tem um nome. O vírus adoece. O vírus salva.