O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, principal centro de referência em doenças infecciosas do Brasil e o maior da América Latina, completa neste mês de outubro dez anos de obras inacabadas. O projeto, que prometia aumentar a capacidade de 199 para 300 leitos em dois anos, agora se arrasta sem previsão de conclusão, deixando menos de 100 leitos disponíveis e metade do hospital inutilizável.

Indignados, profissionais do Emílio Ribas destacam que, mesmo diante dessa situação, o hospital nunca fugiu de sua vocação. “Seguimos firmes, atendendo durante epidemias e pandemias, formando profissionais e produzindo ciência que trouxe avanços à população”, afirmam em nota que circula pelas redes, ressaltando o compromisso com a saúde pública.

Contudo, a recente notícia do fechamento de 38 leitos, incluindo parte da UTI e a enfermaria do sexto andar, foi recebida com grande revolta por eles. Em protesto, convocam todos para um ato no dia 22 de outubro, às 11h, em frente ao hospital (Av. Dr. Arnaldo, 165). Vestidos de preto, os manifestantes vão denunciar a estagnação das obras e o fechamento de leitos já em funcionamento, transformando o aniversário em um marco de indignação e resistência.

Serviço

Quando: Terça-feira (22/10)

Onde: Em frente ao Instituto de Infectologia Emilío Ribas – Avenida Dr Arnaldo, 165

Horário: A partir das 11h

Redação da Agência de Notícias da Aids com informações