O evento acontece no dia 29 de novembro em Campo Grande
Profissionais de Saúde do Estado do Mato Grosso do Sul, estudantes e residentes de Infectologia e liga Acadêmica de Infectologia já podem se inscrever para participar do 1o Seminário de Reflexão entre Gestores, Profissionais e Sociedade Civil no enfrentamento contra o HIV/Aids no Estado do Mato Grosso do Sul.
O evento acontece no dia 29 de novembro, das 7h30 às 17h, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação – SEMED, em Campo Grande.
Conheça a programação completa:
8:00 – Mesa de autoridades
8:30 – Entrega da Monção de Congratulação – Palestra de abertura
9:30 – Tema: Cascata de Cuidado e metas para eliminação do HIV
Palestrante: Ms. Lilian Nobre de Moura – Coordenação Geral de Vigilância do HIV/aids e Hepatites virais (CGHV/DATHI/SVSA/MS). Epidemiologista de campo – Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde/EpiSUS/SVS/MS (2017-2019). Mestre em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência – FM/UFMG (2012- 2014). Especialista em Avaliação em Saúde pela ENSP/FIOCRUZ (2010 – 2012). Graduada em Ciências Biológicas (1994 – 1998) e Fonoaudiologia (2002 – 2006) pela Universidade Federal de Minas Gerais.
10:30 – Tema: Estigma e discriminação.
Palestrante: Prof. Drº. Daniel Canavese de Oliveira – Sanitarista. Doutor em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Grupo de Pesquisa CNPq – Saúde, ambiente e desenvolvimento (SAD) Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) – Grupo Temático de Saúde LGBTI+.
Mediação: Dr. Marco Aurélio de Almeida Soares
13:30 Início das Oficinas
01 – Descentralização do Tratamento da Pessoa Vivendo com HIV.
Responsável: Ms. Médico Roberto – Medico do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA
Apoio: Ms. Gabriel Nolasco – IBISS
Certifique-se de que os participantes tenham uma compreensão básica do HIV e da AIDS.
Crie um ambiente seguro e confidencial onde os participantes se sintam confortáveis para compartilhar suas experiências.
Inclua uma variedade de perspectivas, incluindo PVHA, profissionais de saúde e defensores dos direitos humanos.
Use uma variedade de métodos de ensino, incluindo palestras, histórias de vida, atividades e exercícios.
Incentive os participantes a refletirem sobre suas próprias atitudes e crenças sobre a descentralização do tratamento da PVHA.
Ofereça recursos aos participantes para obter mais informações e apoio.
A oficina pode ser um passo importante para educar as pessoas sobre a descentralização do tratamento da PVHA e fornecer-lhes os recursos de que precisam para apoiar essa estratégia.
02 – Prevenções Combinada conforme a sua Identidade de Gênero.
Responsável: Medica Giulia
Apoio: Enfermeiro – Charles – IST/SES
Certifique-se de que os participantes tenham uma compreensão básica do HIV e das ISTs.
Crie um ambiente seguro e confidencial onde os participantes se sintam confortáveis para compartilhar suas experiências.
Inclua uma variedade de perspectivas, incluindo pessoas transgênero e de gênero não binário, profissionais de saúde e defensores dos direitos humanos.
Use uma variedade de métodos de ensino, incluindo palestras, histórias de vida, atividades e exercícios.
Incentive os participantes a refletir sobre suas próprias atitudes e crenças sobre a prevenção combinada.
Ofereça recursos aos participantes para obter mais informações e apoio.
Oficina também pode incluir histórias de vida de pessoas que usaram a prevenção combinada com sucesso, bem como atividades e exercícios que ajudem os participantes a entender e apoiar a prevenção combinada.
03 – Acolhimento e Abandono de Tratamento e Cascata de Cuidado e metas para eliminação do HIV
Responsável: Marcella Papas – Linkadora do Projeto AHA Campo Grande MS
Lilian Nobrega de Moura – Coordenação Geral de Vigilância do HIV/ADIS – CGHIV
Apoio: Aparecida – Assistente Social Equidade/SES
O acolhimento é um processo de acolher e apoiar uma pessoa que está em situação de vulnerabilidade. O abandono de tratamento é a interrupção do tratamento de uma doença ou condição sem o consentimento do médico. Ambos podem ter consequências negativas para a saúde e o bem-estar da pessoa. É importante porque pode fornecer apoio e recursos para que as pessoas em situação de vulnerabilidade possam melhorar suas vidas. O abandono de tratamento pode ser perigoso porque pode levar a uma piora da condição da pessoa ou até mesmo à morte. Existem várias razões pelas quais as pessoas podem abandonar o tratamento. Algumas razões comuns incluem:
Falta de acesso a cuidados médicos
Falta de recursos financeiros
Dificuldade em lidar com os efeitos colaterais do tratamento
Medo de efeitos colaterais graves
Sentimentos de desesperança ou desânimo
Se você está pensando em abandonar o tratamento, é importante conversar com seu médico sobre as opções disponíveis para você. Seu médico pode ajudá-lo a encontrar maneiras de superar os desafios que estão fazendo você considerar abandonar o tratamento.
Existem também várias organizações que podem fornecer apoio às pessoas que estão lutando para permanecer no tratamento. Essas organizações podem fornecer informações, recursos e apoio emocional.
04 – HIV na população indígena, como levar a prevenção combinada respeitando a cultura indígena
Prof. Drº. Daniel Canavese de Oliveira – Professor da Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva – UFRGS
Dr. Marco Aurélio – ATMS
A prevenção combinada é uma abordagem eficaz para reduzir o risco de transmissão do HIV. Ela envolve o uso de uma variedade de estratégias, incluindo preservativos, PrEP e PEP. Para ser eficaz, a prevenção combinada deve ser adaptada à cultura e às necessidades da população alvo.
Na população indígena, a prevenção combinada pode ser desafiadora, pois muitas comunidades indígenas enfrentam barreiras à saúde, como pobreza, falta de acesso a cuidados de saúde e estigma. No entanto, há uma série de estratégias que podem ser usadas para levar a prevenção combinada a essas comunidades, respeitando sua cultura.
Uma estratégia importante é envolver os líderes comunitários e os anciãos indígenas no planejamento e implementação de programas de prevenção combinada. Isso ajudará a garantir que os programas sejam culturalmente apropriados e que atendam às necessidades das comunidades indígenas.
Outra estratégia importante é usar modelos de educação entre pares. Isso significa envolver pessoas indígenas que vivem com HIV ou que estão em alto risco de infecção para compartilhar suas histórias e experiências com outras pessoas indígenas. Esse tipo deeducação pode ser muito eficaz para quebrar o estigma e promover a conscientização sobre o HIV.
Finalmente, é importante fornecer serviços de saúde de qualidade às comunidades indígenas. Isso inclui acesso a preservativos, PrEP e PEP, bem como acesso a cuidados médicos e de saúde mental. Ao fornecer esses serviços, podemos ajudar a reduzir o risco de transmissão do HIV e melhorar a saúde geral da população indígena.
Aqui estão algumas dicas adicionais para levar a prevenção combinada à comunidades indígenas:
Use linguagem e materiais que sejam culturalmente apropriados.
Respeite os valores e crenças indígenas.
Envolva os líderes comunitários e os anciãos indígenas.
Use modelos de educação entre pares.
Forneça serviços de saúde de qualidade.
Podemos ajudar a reduzir o risco de transmissão do HIV nas comunidades indígenas e melhorar a saúde geral dessas comunidades.
Serviço:
1o Seminário de Reflexão entre Gestores, Profissionais e Sociedade Civil no enfrentamento contra o HIV/Aids no Estado do Mato Grosso do Sul.
Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação – SEMED
Data: 29 de novembro de 2023
Horário: início as 7:30 até 17 horas
Inscrição:
https://evento.saude.ms.gov.br/pre-credenciamento/3c216a7d56b517c9781ee06d9e274b3a
Organização:
Subsecretaria de Políticas Públicas LGBT do Estado de Mato Grosso do Sul
Programa Estadual de IST / AIDS e Hepatites Virais
Dr. Marco Aurélio de Almeida Soares – Movimento Social
Parceiros:
Dep. Estadual Prof. Pedro Kemp
Vereador Valdir Gomes
Programa Estadual de IST Aids do Estado do Mato Grosso do Sul – SES
Fonte: Programa Estadual de IST / AIDS e Hepatites Virais - MS