Como parte das ações em alusão ao Dezembro Vermelho, mês de luta contra a aids, o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas acaba de lançar a Campanha ‘Cura Já’, em defesa das pessoas vivendo com HIV e aids no mundo. Mobilizadas e motivadas pela ativista Nair Brito, que em 1995 conseguiu na justiça a acesso gratuito aos antirretrovirais, as Cidadãs se comprometeram a lutar pela cura em todos os espaços.
Segundo Nair, “a cura do HIV é possível, precisamos acreditar nela e estarmos juntas na luta pelo fim da aids no mundo”. A militante participou, no último final de semana, do X Encontro Nacional das Cidadãs Posithivas e convocou as mulheres vivendo com HIV e aids do Brasil para essa luta. “A cura é real, possível, não só do preconceito, da discriminação ou da associação aids-morte. Ela é a eliminação do HIV do nosso corpo”, disse.
A iniciativa tem por objetivo espalhar mensagens de incentivo à cura do HIV e cobrar do poder público investimento em pesquisas promissoras, rumo à cura. As cidadãs vão ocupar as redes sociais digitais e as mídias com depoimentos de mulheres que estão nesta luta há muitos anos e acreditam que a cura está mais perto do que há 40 anos, quando foram notificados os primeiros casos de aids no mundo.
“Quando recebi o diagnóstico não acreditava que o HIV pudesse um dia tornar-se uma doença crônica. Ao longo dos anos, com investimentos em pesquisas e novas tecnologias, isso tornou-se real. Estamos vivas, mas a cura do HIV é algo imprescindível para todas nós que tomamos medicamentos diariamente e sentimos em nossos corpos a toxidade dessas drogas. A experiência dos avanços nos dá a esperança de que a cura é possível”, disse Fabiana de Oliveira, secretária de Comunicação do MNCP.
Segundo o MNCP, os videos com depoimentos das Cidadãs serão publicados em breve. O grupo também está preparando um material informativo.
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Redação da Agência de Notícias da Aids
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