Comprometido por causa do empate sem gols diante da Coreia do Sul na estreia, o Uruguai decide, hoje, o seu futuro no Catar contra a seleção de Portugal, que busca se classificar às oitavas de final de forma antecipada.

O Uruguai chega à segunda rodada do Grupo H com apenas um ponto, mesma situação da Coreia do Sul, enquanto Portugal lidera com três e, se vencer, os sul-americanos, sela a passagem à próxima fase da competição. Gana é a lanterna, pois ainda não pontuou.

Pelo lado português, o discurso cauteloso também é adotado. “O Uruguai é um time forte, muito técnico, equilibrado, que sabe encarar uma partida. Eles atacam com muita velocidade, com jogo direto”, analisou o técnico Fernando Santos.

A Celeste teve um desempenho abaixo do esperado frente à Coreia do Sul e, embora tenha estado mais perto da vitória, terá de melhorar, sobretudo na criação e na distribuição de jogo.

Uruguai

Bandeira do Uruguai: origem, história e significado - Toda Matéria

Estima-se que 15 mil pessoas vivem com HIV no Uruguai, onde a prevalência do vírus na população geral (3,4 milhões de habitantes) é de 0,6%. Em 2021, o Uruguai registrou 300 mortes relacionadas à aids.

De acordo com o último relatório do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids), a maior prevalência do HIV neste país é entre os HSH (homens que fazem sexo com outros homens), com uma taxa 8,5%, seguido de 1% entre as profissionais do sexo.

Ainda segundo o Unaids, 10 mil das pessoas vivendo com HIV/aids neste país latino americano estão em tratamento. Entre as pessoas que vivem com o HIV, aproximadamente 46% tinham supressão viral.

A principal via de transmissão do vírus é a sexual e 74% do total de casos notificados são de Montevidéu, capital e maior cidade do Uruguai. Nos últimos dez anos, a relação de infectados por sexo é de aproximadamente dois homens para cada mulher.

Mais números

* Desde 2010, novas infecções por HIV diminuíram em 57% e as mortes relacionadas à aids diminuíram em 22%.

* O modo predominante de transmissão do HIV é via sexual.

* A prevalência do HIV entre mulheres de 15 a 49 anos é de 0,1%.

Sobre o país

O país tem chamado a atenção do mundo pela liderança na política de inclusão social e direitos civis, especialmente pela aprovação de algumas leis, como a descriminalização do aborto, o matrimônio igualitário e a legalização da maconha.

Em abril de 2013, o Uruguai se tornou o terceiro país a liberar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois de Canadá e Argentina. Lá, casais homossexuais podem adotar crianças e fazer processos de fertilização in vitro.

O Uruguai oferece tratamento a todas as pessoas que vivem com o HIV e estabeleceu leis progressistas que fornecem um ambiente favorável para a resposta à epidemia do HIV, especialmente relacionada a populações-chave. No entanto, existe um alto nível de estigma e discriminação contra as pessoas soropositivas.

Tendo a agricultura e a criação de gado como atividades econômicas principais, o Uruguai é também reconhecido pelo bom futebol e pela beleza de suas praias.

Portugal

Com uma população estimada em 10,3 milhões de pessoas, Portugal já atingiu em 2020 uma das metas definidas pelo Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids). Das 43 mil pessoas que vivem com HIV/aids neste país, 90,3% já foram diagnosticadas.

As metas 90-90-90 previam ter, até 2020, 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; ter 90% destas em tratamento antirretroviral; e ter 90% deste grupo com carga viral indetectável — quando a quantidade de vírus circulando no organismo é tão baixa que a chance de transmissão do HIV para outra pessoa é praticamente zero.

O primeiro caso por infecção pelo HIV foi registrado em Portugal em 1983. O Unaids informa que atualmente o país tem uma prevalência nacional para o HIV de 0.5%. Entre os usuários de drogas injetável, a prevalência é de 50% e 56% entre os homens que fazem sexo com homens.

Em 2016, Portugal atingiu o número mais baixo de novos casos de aids desde 2000. Os números apontam para 841 novos casos. No ano anterior o país registrou 1198 casos. Em comparação com o ano 2000, a redução foi de 73,5%.

As autoridades de saúde atribuem essa queda ao acesso de medicamentos mais eficazes e à implementação de políticas de redução de danos, como a troca de seringas.

A atuação nas grandes cidades também foi considerada prioritária. Cerca de dois terços do número de novos casos de HIV registaram-se nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

Redação da Agência de Notícias da Aids