França e Dinamarca se enfrentam neste sábado (26) pela segunda rodada do grupo D, às 13h (horário de Brasília). Esta é a terceira vez no ano que as equipes se encontram e a quarta vez na fase de grupos do torneio desde os anos 1998. No duelo mais recente, a Dinamarca venceu a França por 2 a 0, o time comandado por Didier Deschamps, entra em campo querendo uma revanche.
Nesta copa, a seleção francesa estreou no torneio vencendo a Austrália por 4 a 1, caso agora bata seu adversário dinamarquês, já garante uma vaga direta para as oitavas de final do torneio.
A França é uma das favoritas para conquistar a taça Jules Rimet, além de ser bicampeã mundial conta com um elenco de ponta, incluindo o atacante prodígio, e um dos melhores jogadores do mundo, Mbappé.
Entretanto, a Dinamarca promete vir forte e garante não se assustar com o favoritismo francês.
Nas fase das eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, os dinamarqueses saíram vitoriosos em todos os jogos nos primeiros oito dias de jogo.
Conheça o cenário da epidemia de HIV/aids nestes países europeus
França
A França abriga 67,5 milhões de cidadãos, destes, quase 190 mil são pessoas vivendo com HIV/aids e 27 mil não tem ciência de seu status sorológico.
Do número total de vidas positivas no país, 500 correspondem a crianças de 0 a 5 anos de idade.
Na população adulta de 15 a 49 anos, a taxa de prevalência do HIV é de 0,3.
No último ano houve quase 6 mil novos casos de HIV e mil mortes em decorrência da aids.
A nação ainda tem muitos desafios a galgar no enfrentamento a epidemia, sendo um dos problemas mais latentes o preconceito em torno do HIV. Um quarto dos jovens franceses de 15 a 24 anos (24%) acham que o vírus da aids pode ser transmitido pelo beijo (o que é falso), de acordo com uma pesquisa realizada no ano passado. Este número aumentou 9 pontos em apenas 12 meses.
Da mesma forma, 23% deles acham que o HIV se transmite tendo contato no assento de banheiros públicos. A persistência dessas ideias errôneas atrasa ainda mais uma resposta efetiva à aids. Além disso, a questão do HIV/aids, já pouco visível antes da pandemia de covid-19, está ainda mais ausente dos radares da mídia nacional.
Em 2019 o governo francês foi duramente criticado por muitos quando expulsou brasileiros transexuais soropositivos.
Dinamarca
A Dinamarca é um dos países mais desenvolvidos do mundo, sendo a 13 nação mais rica, com um PIB de $ 69.273.
A saúde pública dinamarquesa é considerada de qualidade, o país possui um sistema universalizado que oferece a todos os cidadão acesso gratuito, porém algumas especialidades não são contempladas, como por exemplo, atendimento odontológico e psicológico.
Todo cidadão residente legalmente registrado no país pode ter acesso a ele, para isso, cada pessoa recebe um cartão chamado Sundhedskort, um cartão de saúde onde constam todos os dados pessoais.
Existe também um sistema privado, utilizado por uma parcela da população.
Na Dinamarca é possível se consultar com um médico online, utilizando apenas computador e webcam. O país começou a adotar registros de saúde eletrônicos e outras tecnologias de informação para a saúde há mais de uma década.
A nação almeja ser pioneira na erradicação da aids. De acordo com dados do Unaids, em 2021, 6700 pessoas estavam infectadas pelo vírus. A prevalência é 0,1%. Cerca de 200 adultos e crianças foram recentemente infectados pelo HIV. A taxa de mortalidade em decorrência da aids corresponde à 1,21%.
Os dados também mostram que, a cada ano, 100 homens que fazem sexo com homens são diagnosticados com HIV. Esse número tem permanecido constante nos últimos 20 anos.
Redação da Agência de Notícias da Aids
