Está em pauta, na Câmara Municipal de São Paulo, o Projeto de Lei 813/2019 intitulado “Semana Eu Escolhi Esperar” que trata da implantação na rede municipal de ensino e saúde um calendário de conscientização sobre a gravidez precoce, fazendo referência à uma campanha internacional pela abstinência sexual, política pautada a partir de dogmas religiosos, sem qualquer respaldo científico, que se mostrou ineficiente em vários países, e que tem como único objetivo punir as mulheres em nome de uma suposta prevenção à gravidez precoce.

O mesmo projeto é defendido nacionalmente pela ministra do governo Bolsonaro, Damares Alves, com o mesmo nome e explícito objetivo em orientar a abstinência sexual. Agora, a Prefeitura de São Paulo anunciou parecer favorável à implantação dessa política anti-científica na cidade.

São Paulo precisa de políticas públicas de saúde e educação sexual sérias, que debata as relações de gênero, o combate ao machismo, a prevenção por meio de métodos contraceptivos cientificamente comprovados como eficientes para o combate à gravidez precoce, mas também às doenças sexualmente transmissíveis, não de projeto que tem como único objetivo incentivar as mulheres a privarem o direito ao seu corpo e disseminar dogmas religiosos, como se fossem métodos científicos.

Clique aqui e leia o abaixo-assinado.

Dica de entrevista

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Fonte: Site Luana Alves