O Brasil atingiu 12,3 milhões de vacinados contra a covid-19 nesta segunda-feira (22). Até o momento, 12.279.559 pessoas receberam ao menos uma dose de vacina, o equivalente a 5,80% da população do país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
A primeira dose de imunizante foi aplicada em 473.568 brasileiros entre ontem e hoje. Outros 82.432 receberam a segunda dose nas últimas 24 horas.
Houve um erro de informação dado pela secretaria de Saúde de Sergipe, que aumentou incorretamente em 72 mil o número de pessoas vacinadas com a primeira dose. Os números foram atualizados posteriormente.
No total, as duas doses de imunizante já foram aplicadas em 4.213.858 pessoas no país, conforme o recomendado pelos laboratórios que produzem a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. O número corresponde a apenas 1,99% da população nacional.
Proporcionalmente, o Amazonas aparece como o estado que mais aplicou a primeira dose de vacina: 401.777 habitantes, o correspondente a 9,55% da população local. Já o Pará, com somente 3,43%, está na última colocação.
Mato Grosso do Sul continua na liderança, em termos percentuais, entre os estados que mais vacinaram com a segunda dose: 2,88% de seus habitantes.
Consórcio de prefeitos mira liberação de 30 milhões de vacinas dos EUA
O presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), Jonas Donizette, acredita que o Brasil tem argumentos suficientes para conseguir a liberação de cerca de 30 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca que estão estocadas nos Estados Unidos.
“Estamos em contato com as principais vacinas. Primeiro objetivo (do consórcio) é comprar, mas também queremos antecipar (a chegada de vacinas) mostrando a situação perigosa que o Brasil vive, o nosso povo, e oferece para mundo”, disse, citando particularmente a questão das vacinas da AstraZeneca nos Estados Unidos.
“Acredito que temos argumentos mais do que suficientes para que os EUA destinem 30 milhões de doses de AstraZeneca que eles só irão usar depois da aprovação da FDA, que deve ocorrer daqui a dois ou três meses”, explicou.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Fonte: UOL