Mulher e política, sexualidade, prevenção, arte, racismo, direitos humanos. Todos estes temas serão conversados e expostos no evento organizado pela Agência de Notícias da Aids, no próximo domingo, 8 de março, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. O evento “Mulheres e suas muitas dimensões” vai reunir mulheres com diferentes experiências de vida por meio de duas mesas de debate na Av. Paulista.

“Nossa intenção é abrir espaço e conversar com diferentes mulheres que ocupam espaço em distintos lugares e ajudam a construir um mundo mais respeitoso e cidadão para outras mulheres. Por isso concebemos este evento com vozes femininasque tem muito o que falar e contribuir”, afirma a diretora da Agência de Notícias da Aids e idealizadora do evento, Roseli Tardelli.

“O Dia Internacional da Mulher é um dia de luta contra todas as desigualdades. Poder levar o debate para além dos muros, ocupando as ruas, com mulheres empoderadas, é importante para servir de exemplo propositivo para todas as mulheres”, afirma o Diretor Técnico do Departamento de Educação em Direitos Humanos, Cássio Rodrigo.

As mesas vão acontecer ao meio dia e às 14h30. No primeiro debate, estarão presentes a administradora de empresas Alda Marco Antonio, que ocupou o cargo de vice-prefeita do município de de São Paulo entre 2009 e 2012, sendo a primeira mulher a ocupar o posto; Fabíola Sucasas, promotora de Justiça e mestranda em Direitos Humanos pela USP; Regina Silva, terapeuta, especializada em constelação familiar e coaching e Emília Carminetti, da Gerência de Diversidade do Sesc São Paulo.

Já no período da tarde, às 14h30 estarão presentes a psicóloga e sexóloga, Regiane Garcia; a jornalista vivendo com deficiência física, Jéssica Paula; Marina Vergueiro, jornalista, poetisa autora do livro “Exposta” e Jaqueline Lima que falará sobre os desafios de ser uma mulher negra e educar o filho sozinha.

O evento conta com apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo, DKT do Brasil, Aids Health Care Foundation (AHF) e Semina.

O 8 de março

O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres também contra o machismo e a violência.

Se fosse possível fazer uma linha do tempo dos primeiros “dias das mulheres” que surgiram no mundo, ela começaria possivelmente com a grande passeata das mulheres em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York. Naquele dia, cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho – na época, as jornadas para elas poderiam chegar a 16h por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos. Ali teria sido celebrado pela primeira vez o “Dia Nacional da Mulher” americano.

Mulheres e HIV

 

No Brasil, o Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), acolhe e reivindica direitos das mulheres que vivem com HIV. A organização é formada por mulheres vivendo com HIV/aids e pessoas que convivem com a epidemia e foi criada para promover o fortalecimento de mulheres vivendo e convivendo com o vírus, independente de credo, orientação sexual, raça ou cor, ou orientação político-partidária e identidade de gênero em nível municipal, estadual, regional e nacional e internacional.

No mês de janeiro deste ano, o MNCP lançou seu site institucional que conta com notícias e mais informações sobre encontros, oficinas e todas as atividades realizadas pelo movimento. Para conhecer, basta clicar aqui. 

 

 

Mais informações

Data: 08 de março de 2020

Horário: à partir de 12h

Local: Esquina da Avenida Paulista com a Rua Padre João Manuel (ao lado do Conjunto Nacional)

 

Redação da Agência de Notícias da Aids