A Cnaids (Comissão Nacional de Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais) divulgou, na última sexta-feira (26), um manifesto em defesa da política nacional de IST/aids e hepatites virais.

Os membros da comissão, formada por representantes da sociedade civil e do governo, estão preocupados com o momento de instabilidade ocasionado pelo processo eleitoral. “A saúde tem sido apontada em muitas pesquisas como sendo a maior preocupação da população. Entendemos que, pelos princípios democráticos, é legítimo que o processo eleitoral possa gerar ansiedade e instabilidade; porém, não é aceitável que esse contexto ocasione incertezas e pânico no que concerne à continuidade e sustentação (política, administrativa e financeira) de Políticas Públicas de caráter social”, diz um trecho do documento.

A carta ressalta que a “Resposta Brasileira” às IST, ao HIV/aids e às hepatites virais “está calçada na construção conjunta e articulada entre os gestores das três esferas de governo, a sociedade civil organizada e a comunidade científica e tem como base inequívoca a priorização que os governos, principalmente no nível federal, vêm mantendo nos últimos 33 anos, tempo de existência da Política de IST/Aids, de maneira formal e institucionalizada, no Ministério da Saúde”.

O grupo fez uma retrospectiva da construção da resposta brasileira à epidemia. e pediu ao presidente eleito a manutenção da política de enfrentamento às IST/HIV/aids/HV, pois é uma política de Estado e deve ser entendida como tal.

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Redação com informações do Foaesp.