Na última semana, a Agência Aids passou a publicar vídeos de ativistas que revelam como tem vivido e se comportado com o isolamento social por conta do Covid 19. Na sexta-feira (27), o ativista Drew Persi contou, por meio de vídeo, como estão sendo seus dias de quarentena. No sábado (28), vocês puderam conferir o recado do ativista Eduardo Barbosa. No domingo (29) puderem assistir ao depoimento da jornalista e ativista Marina Vergueiro, terça-feira (31) ao da ativista Silvia Almeida e na última quinta-feira dia (2), ao do escritor e ativista Beto Volpe.

O  mais recente balanço dos casos da Covid-19, divulgado nesse sábado (4), mostrou que, no total, são 9.056 casos oficiais confirmados no país até agora, segundo o governo — 1.146 casos novos de ontem para hoje.

Hoje, a Agência Aids disponibiliza o depoimento do ativista Moisés Toniolo. Confira:

Moisés Toniolo, coordenador de direitos humanos da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids e membro da Articulação Nacional de Luta Contra a Aids, entrou no movimento social depois de sofrer preconceito no trabalho. Ele, policial militar, teve que se aposentar compulsoriamente há quase 20 anos em virtude da aids. A lei determinava a aposentadoria para todos os portadores de doenças crônicas. “Foi o caminho que eu encontrei, pois não estou dando a contrapartida, mesmo recebendo uma aposentadoria com dinheiro público. Uma aposentadoria que eu não pedi. No início achava que eles estavam me ajudando. O maior problema ainda continua sendo saber para quem recorrer, para quem encaminhar a denúncia de preconceito no trabalho”, relata Toniolo.