Organizações Não Governamentais (ONGs) e pessoas físicas membros do Movimento Paulistano de Luta Contra Aids, o Mopaids, têm se empenhado em ajudar quem precisa nesses tempos de pandemia do novo coronavírus.

Por meio da instituição, são feitas doações de cestas básicas, kit higiene, kit gás, máscaras, cobertores, auxílio financeiro, medicamentos, insumos de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), autoteste para HIV. Neste contexto, o Mopaids priorizou e beneficiou pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexuais, Assexuais (LGBTQIA+) e pessoas em situação de rua.

Segundo o coordenador do Mopaids, Américo Nunes, “essa uma amostra dos tantos gestos de solidariedade e generosidade verificados em diversas regiões do município de São Paulo. Em tempos de emergência do novo coronavírus, as ONGs e pessoas se unem para prestar assistência, principalmente aos mais vulneráveis.”

Dentre as ONGs que possui ações voltas para o enfrentamento do pandemia estão: Associação Civil Anima, Casa Filadélfia,  Centro de Referência da Diversidade, Grupo de Incentivo à Vida, Grupo Pela Vida, Instituto Cultural Barong, Instituto Vida Nova, Koinonia Presença Ecumênica e Projeto Bem Me Quer.

A situação de calamidade pública causada pela pandemia da Covid-19 fez com que as ONGs se adaptassem ao “novo normal” tendo que se reinventar. Além disso, instituições como a Aids Healthcare Foundation (AHF/Brasil), Unaids, Programa Municipal de DST/Aids, Lions Club, Casarão Brasil, Agência de Notícias da Aids, comunidades locais e outros doadores anônimos contribuiram para diminuir os efeitos devastadores da crise.

“O fio condutor desse movimento é a boa intenção em ajudar os que estão em maior situação de vulnerabilidade, mas toda essa mobilização exige alguns cuidados importantes para garantir que as doações sejam feitas com segurança e destinadas corretamente e que não caracterize assistencialismo e sim ajudas emergências com objetivos fins” afirma Américo Nunes.

Segundo ele, é fundamental que a política de seguridade social seja revista para atender de forma equânime, urgente e humanizada para que em outras situações como esta, garanta o dever que compete ao Estado para com seus munícipes.
Por mais que a atual situação seja bastante diferente da referência de normalidade, é fundamental que medidas preventivas sejam adotadas. Assim, podem evitar riscos e exposições prejudiciais e demonstrar o embasamento legal caso futuramente sejam questionadas por órgãos de controle social. Além de garantir que as pessoas pertinentes sejam beneficiadas, deve-se ampliar a visibilidade dessas ações e garantia dos direitos humanos.