Está aberto desde quarta-feira (27) o período de votação para o Prêmio José Araújo Lima Filho – 2021 – Ativismo e Direitos Humanos, que valoriza aqueles que se mobilizam para melhorar as condições de qualidade de vida para as pessoas com HIV/Aids e por políticas públicas em IST/Aids. Este ano, 43 concorrentes, divididos em nove categorias, concorrem ao prêmio. Os candidatos/as foram indicados por pessoas do movimento de luta contra a aids, profissionais de saúde, ativistas independentes e pessoas com objetivos comuns a esta causa, escolhidos pelas ações sociais que desenvolvem diretamente ou por meio de organizações parceiras.

Lançado pelo Mopaids Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids, o prêmio é promovido desde 2019, sendo uma homenagem ao ativista José Araújo Lima Filho, um dos grandes incentivadores pela Luta Contra a Aids, do SUS e dos Direitos Humanos.

As votações podem ser feitas até o dia 25 de novembro nos links abaixo:

VOTAÇÕES PARA O PRÊMIO: – https://docs.google.com/document/d/e/2PACX-1vQKLX4smTYwMdqEHizMPTLvCfrnX2IBIULnx_Me7KAHdRH-7pS-PxkNhCLYec4LyrZBE7FeBqX5n1M6/pub

INFORMAÇÕES SOBRE OS/AS CONCORRENTES AO PRÊMIO: – https://docs.google.com/document/d/e/2PACX-1vSJZHUmrquLkEbyYpX1I2tJ6olXIpUwlh3mmq0eFqzE7UjqKx5AGGDSfyTbH6XB0SamHNuFkKamcG5b/pub

 

José Araújo Lima Filho

José Araújo atuou por mais de 30 anos de mobilização social e construção de políticas públicas. Polêmico, determinado e grande entusiasta do SUS, esteve à frente de mobilizações em defesa dos direitos humanos e da saúde pública.

Sua militância em defesa das pessoas que vivem com HIV/aids começou na primeira década da epidemia, na recepção do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de São Paulo. Ele foi um dos responsáveis por reunir os pacientes para troca de experiências e solidariedade, levando boa parte dessas pessoas para o GIV (Grupo de Incentivo à Vida).

Araújo também participou da criação da RNP+ Brasil, em 1995, e trabalhou no acolhimento de crianças com HIV, além de ter atuado como coordenador geral da Associação François Xavier Bagnoud do Brasil (AFXB).

Por décadas realizou parcerias com organizações do Japão, proporcionando trocas de experiências de prevenção e autocuidados entre os brasileiros lá residentes. Também atuou fortemente na luta pela garantia de direitos de participantes de pesquisas clínicas.

“Não é à toa que sua trajetória foi marcada por gritos em defesa da humanidade. A resistência era sua marca. Quem teve o prazer de conviver com Araújo sabia perfeitamente que ele não media palavras para denunciar o que não ia bem. Também fazia questão de cobrar publicamente gestores e políticos”, disse Américo.

Seus últimos anos de vida foram dedicados ao EPAH (Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada), a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) e ao Movimento Paulistano de Luta contra a Aids (Mopaids).

 

Redação Agência de Notícias da Aids

 

Dica de Entrevista

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