A maçonaria e a religião estão ligadas? Quem explica no Canal Angelini é Gerson Magdaleno, Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil de São Paulo (GOB-SP), Potência Maçônica jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), que é reconhecido internacionalmente e fundado em 1822. Ele diz que maçonaria não é religião, mas, para ser aceito como Maçom, todos os membros têm que acreditar num “ente criador”.
“Temos espiritualistas, umbandistas, evangélicos, católicos, budistas, anglicanos, judeus, muçulmanos… A maçonaria é religiosa, mas por sua composição eclética, não é uma religião, pois cada membro pode professar a religião que julgar mais adequada, respeitando suas convicções. Em nossas reuniões, fazemos leituras de passagens bíblicas. A Maçonaria é uma escola para a evolução espiritual da pessoa, tendo como regra comprometimento com a família, o trabalho, o descanso e a devoção a Deus”, explica o Grão-Mestre.
Fundada na Inglaterra, em 1717, por cristãos, utiliza passagens Bíblicas, para aperfeiçoamento individual, trabalhando lendas contidas no Antigo Testamento para essa evolução, através de seus rituais e segredos existentes desde a Idade Média.
Na entrevista, a explicação para o significado dos símbolos – régua, compasso e esquadro; as vestimentas e os colares; a prática do combate ao preconceito; a influência na política e economia; o exercício permanente da gentileza, a fraternidade e o exemplo para melhorar o mundo.
“A parte esotérica da maçonaria está relacionada aos chacras. A hierarquia interna não tem nada a ver com profissão ou classe social – somos todos iguais. Alguns rituais foram perpetuados e isso gera o mistério pela maçonaria. Já fomos secretos, hoje somos discretos”, explica.
O episódio sobre a Maçonaria estreou nesta quinta-feira, 3 de junho, no Canal Angelini no Youtube e no Spotify.