Medicamento deve estar disponível no segundo semestre do ano — Foto: Diorgenes Pandini, Arquivo NSC Total

Florianópolis criou um serviço oficial de envio pelo correio de medicamentos para pessoas que vivem com HIV. Segundo a prefeitura, que anunciou a iniciativa na segunda-feira (11), a cidade está entre as primeiras do país a oferecer esse atendimento.

O serviço dá aos pacientes de Florianópolis a possibilidade de solicitarem a entrega dos medicamentos por meio de um aplicativo de mensagens de forma sigilosa e cômoda (veja mais abaixo como acessar o atendimento).

Caso o usuário prefira retirar diretamente na farmácia (UDM), é possível procurar a estrutura conforme já está acostumado. Pessoas diagnosticadas com o HIV fazem uso contínuo de medicações fornecidas que são disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa da Secretaria de Saúde ocorre em parceria com o Projeto A Hora é Agora, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fiocruz, e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América, com recursos do Plano de Emergência do Presidente dos EUA para Alívio da Aids.

O g1 SC procurou o Ministério da Saúde (MS) na quarta-feira (13) e questionou a pasta sobre a iniciativa. Não houve resposta até a última atualização deste texto.

HIV e aids: qual a diferença?

Viver com o HIV é diferente de ter aids. O HIV ataca principalmente células do sistema de defesa chamadas CD4 e nos torna mais vulneráveis a outros vírus, bactérias e ao câncer.

No entanto, a maioria das pessoas que têm HIV não têm aids porque no Brasil o tratamento com remédios chamados antirretrovirais é universal e acessível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm o HIV.

Como receber o medicamento em casa?

Basta enviar uma mensagem para Whatsapp no número (48) 99177 2969. A partir disso, a pessoa será orientada a como proceder. De acordo com a prefeitura, o serviço está disponível apenas para moradores da Capital.

Redação da Agência Aids com informações do G1