Morreu na noite dessa segunda-feira (15), em São Paulo, o artista Marcelo Peixoto. Ativista da luta contra a aids por mais de 3 décadas, Marcelo foi um dos fundadores do Instituto Cultural Barong. Teatrólogo, ele também fundou o teatro Macunaíma.

De Peruíbe, no litoral de São Paulo, ficou conhecido pelo jeito simples e amoroso como lidava com a vida. Amigos e familiares lamentaram sua morte. No facebook, dezenas de mensagens expressavam o quanto o mundo ficará sem graça sem ele.

“Marcelo Peixoto foi uma das pessoas mais fantásticas que conheci. Ator, autor, diretor de teatro, ativista, cachorreiro, professor e bem humorado. Podíamos fritar embaixo de um sol de 40 graus trabalhando e ele conseguia levantar o astral de toda a equipe. Sempre eu disse que o verdadeiro “Padre Marcelo” era ele. Era surpreendente como desconhecidos revelavam sua vida e seus segredos a ele. Marcelo falava sobre prevenção combinada para as pessoas em seus aconselhamentos, antes mesmo deste termo existir”, escreveu a presidente do Barong, Marta McBritton.

Ela recordou ainda que Marcelo não media esforços para atuar na luta contra a aids. “Empurrou o trailer do Barong, realizou centenas de ações, tirou meninos de cativeiros sexuais, acompanhou pessoas as consultas, dirigiu performances…impossível neste momento lembrar de tantas aventuras. Marcelo, por você o Barong só pode fazer o melhor quando sair a campo. Saudades e te amo. Obrigada pelos 24 anos de amizade”, lamentou emocionada.

Muitos amigos sentiram a perda e disseram que o legado de Marcelo permanecerá vivo na história. O corpo foi velado e cremado na manhã desta terça-feira no cemitério Vila Alpina, em São Paulo.

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