Aumenta cada vez mais o número de casos de sífilis no Brasil, uma doença sexualmente transmissível que proliferou na Idade Média e que, segundo uma lenda, foi a causa da morte de D. Pedro I. Semana que vem, o Ministério da Saúde lançar Boletim sobre a doença. Em 2018, o Brasil registrou 158.051 casos de sífilis: 32% a mais que em 2017, quando foram notificados 119.800 casos.


A falta que a camisinha faz…
Aliás, na opinião do professor Mauro Romero, titular do setor de DST da UFF, a tendência é crescerem ainda mais os casos de sífilis. Para ele, de um lado, as pessoas estão se descuidando e, do outro, o exame para detectar a doença agora faz parte da rotina de exames médicos.

O que é?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada por uma bactéria, e que tem cura. O teste rápido é a principal forma de diagnóstico e pode ser realizado nas unidades de saúde dos municípios. O resultado sai em até 30 minutos.

Quais são os sintomas?

Os sintomas mais comuns são feridas na pele, principalmente na região dos órgãos genitais, e manchas no corpo, palmas das mãos e plantas dos pés. De acordo com informações do governo federal, uma pessoa pode ter sífilis e não saber, porque a doença pode aparecer e desaparecer, mas continuar no organismo e os sintomas podem aparecer até 40 anos após o primeiro contato com a bactéria.

Como prevenir?

A melhor forma de prevenção da sífilis é o uso do preservativo, tanto masculino quanto feminino, que é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além da relação sexual sem proteção, crianças podem adquirir sífilis durante a gestação ou parto. O acompanhamento das gestantes durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.

 

Fonte: O Globo