Foi da experiência em recreação infantil, que o empresário Biel Lima decidiu fundar uma empresa na qual as empregadas fossem Babás LGBTs, intitulada Babá Beau. “Queremos subverter a ideia de que a babá é uma profissão considerada subalterna. A ideia é trocar nossas vivências e experiências com a família”, disse o empresário.

O uniforme dar lugar a roupas informais e atividades culturais como ir a parques, museus e teatros fazem parte da programação diária das crianças. “Não é só olhar e cuidar. As crianças são estimuladas brincar com música e a dança. Nós deixamos uma sugestão cultural para os pais levarem os filhos no fim de semana”, contou.

Apesar de priorizar as mães solo, Biel garante que o serviço vale também para qualquer modelo de família. No quadro de funcionários há espaço para mulheres trans e lésbicas. “O principal diferencial é uma pessoa assumidamente LGBT, e que não esconde isso, entrar na sua casa. Apresentar a diversidade logo na primeira infância faz com que elas cresçam e entendam que somos iguais”, pontuou.

 

Fonte: Observatório LGBT