Boa Sorte: O Musical está em cartaz na Aliança Francesa até 29 de abril

Com repertório de canções da MPB, o musical Boa Sorte traz o relato autobiográfico do jovem que recebe a notícia de que é portador do HIV. Em cena, o ator Gabriel Estrela repensa seus relacionamentos com amigos, família, namorado e médicos depois do diagnóstico, sempre acompanhado de música ao vivo. “Descobri-me vivendo com HIV muito jovem e se na época eu tivesse a referência de outras pessoas soropositivas vivendo bem e dispostas a conversar abertamente, tudo teria sido menos complicado”, recorda Gabriel que é também autor e diretor da peça, hoje aos 26 anos.

O musical volta a São Paulo em parceria com a Aliança Francesa e fica em cartaz a partir desta quinta-feira (19) até 29 de abril. Além das apresentações da peça, estão inclusos na programação a exibição e debate sobre os filmes 120 Batimentos por Minuto e Favela Gay. A exposição “Minha História com Aids”, da Agência de Notícias da Aids também estará aberta durante toda programação.

Com intuito de levar informação, cultura e arte para jovens e adultos sobre o universo das pessoas que vivem com HIV, a peça, em forte tom autobiográfico, conta como foi receber a notícia, aos 18 anos, que era portador do vírus.

O musical conta com jovem elenco formado por Lola Portela, Mariana Sancar, Gabriel Neves, Mauro Silva e Thiago Catelani, além de banda formada por Bianca Paysan (violão), Fernando Bastos (piano e direção musical) e Marília Nóbrega (violoncelo).

Gabriel Estrela é goiano e iniciou sua carreira como ator em Brasília, tendo atuado em musicais para o público adulto e infantil. Colaborou com a websérie “Eu só quero amar”, da Rede Globo, sobre casais sorodiferentes, numa mistura de documentário e ficção, para aproximar ainda mais o público jovem do tema.

A experiência, de misturar entretenimento com informação, o levou a Nova York para participar de uma Reunião de Alto Nível sobre o fim da epidemia da aids na Sede da ONU (Organização das Nações Unidas).