Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais                                                         

 

ÍNDICE

 

Evitar filhos ainda é visto como tarefa feminina

Cientistas buscam a "pílula masculina"

Cartas chilenas (Artigo)

Derrota dos gays

O saber a favor do desenvolvimento

Testes em série

Planeta contaminado

Planeta contaminado

Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves

Depressão: o mal do século

Parceria firmada em 2007

Hemobrás assina contrato com LFB

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

26/07/2011 - Arte contra preconceito

26/07/2011 - Aids e hepatite são debatidas em Fórum

Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves

26/07/2011 - Leia no "Cruzeiro do Sul" desta quarta-feira

26/07/2011 - RodoLinea celebra o Dia do Motorista

26/07/2011 - Encontro Estadual de ONGs discute o combate à Aids

Manicures alertadas sobre contágio

Contraceptivos podem aumentar riscos de HIV

26/07/2011 - Teste de Aids será retomado em agosto, diz ministro da Saúde

26/07/2011 - Brasil fica fora de acordo para genéricos de remédios anti-HIV

26/07/2011 - Testes rápidos de Hepatite C quinta-feira em estação do metrô

26/07/2011 - Chamar de "viado" não estimula carnificina, afirma Bolsonaro

26/07/2011 - Brasil tem maior incidência de depressão entre países em desenvolvimento

26/07/2011 - Unidade Móvel do Hemoal estará na Ponta Verde

26/07/2011 - Dia Mundial de Luta contra as hepatites virais

Testes de Aids serão realizados em aldeias de todo o Brasil

26/07/2011 - Alexander McQueen deixou R$ 125 mil de herança a seus cachorros

Curitibanos recebem orientações de prevenção à hepatite B nesta quarta

26/07/2011 - Testamento de Alexander McQueen beneficia instituições, seus cães e familiares

26/07/2011 - Secretaria de Saúde de Londrina quer vacinar mais de 121 mil contra hepatite B Pauline Almeida A A A

26/07/2011 - Saúde garante regularização de estoques de exames para HIV

26/07/2011 - Estudantes homossexuais poderão usar nome social na BA

26/07/2011 - Brasil negocia acordo com Argentina para produção de remédios

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

26/07/2011 - Anvisa aprova novo remédio para hepatite C, informa imprensa

26/07/2011 - São Paulo cria site para alertar sobre profilaxia após exposição ao HV, destacam jornais

26/07/2011 - Folha de S.Paulo: Hospital das Clínicas reabre centro de reprodução assistida

26/07/2011 - Dado de paciente é exposto na internet, publica Folha de S.Paulo

26/07/2011 - Governo prepara programa de testagem rápida para o HIV, sífilis e hepatites em aldeias de todo o Brasil

26/07/2011 - Em 11 anos, gravidez entre adolescentes paulistas cai 37%

26/07/2011 - Bastidores de ensaios de conformidade de preservativos mostram que é grande a proteção à saúde do consumidor, destaca O Globo

26/07/2011 - África do Sul quer realizar testes de HIV a partir dos 12 anos de idade, destaca Le Monde


 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE

ANTICONCEPCIONAIS

27/07/2011

Evitar filhos ainda é visto como tarefa feminina

SABINE RIGHETTI

DE SÃO PAULO

Um dos entraves à chegada da pílula masculina no mercado é a dificuldade de homens e mulheres aceitarem esse conceito.

A análise é de pesquisadores da sociologia da ciência, que estudam a relação da sociedade com o desenvolvimento científico.

A contracepção, dizem os cientistas, ainda é vista como uma "tarefa" feminina.

"Com isso, os homens acabam ficando fora da responsabilidade da contracepção", afirma a pesquisadora norte-americana Lisa Campo-Engelstein.

Ela escreveu um artigo recente chamado "Ciência, sociologia e a pílula do homem" na revista de divulgação "Science Progress".

No texto, que reacendeu o debate sobre o tema na academia, ela defende a pílula masculina.

LIBIDO

Quem é contra a pílula do homem argumenta que suas doses hormonais podem reduzir a libido --uma reclamação que também surge entre algumas usuárias de pílulas femininas.

Outra questão é que, na maioria das vezes, esses medicamentos reduzem ou modificam a produção do esperma, ideia que pode assustar alguns homens.

"Existem razões sociais para a pílula masculina ainda não estar no mercado. Mas a medicina conhece bastante o corpo da mulher, e os ANTICONCEPCIONAIS femininos já estão mais adiantados", pondera Maria Conceição da Costa, coordenadora do Pagu (Núcleo de Estudos de Gênero), da Unicamp.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

FOLHA DE S. PAULO - SP | SAÚDE

ANTICONCEPCIONAIS

27/07/2011

Cientistas buscam a "pílula masculina"

Hormônios, injeções e até aquecimento de testículos estão em teste para frear produção de espermatozoides

Novos métodos serão apresentados em outubro em conferência da Fundação Bill e Melinda Gates

PAM BELLUCK

DO "NEW YORK TIMES"

Os ANTICONCEPCIONAIS masculinos vêm atraindo atenção crescente de cientistas.

Incentivadas por organizações de mulheres, grupos globais de saúde e pesquisas que indicam a receptividade dos homens, agências federais nos EUA vêm financiando novas pesquisas.

Alguns métodos serão apresentados em uma conferência marcada para outubro, sob o patrocínio da Fundação Bill e Melinda Gates.

A abordagem mais estudada nos EUA usa os hormônios testosterona e progesterona, que "mandam" o corpo parar de produzir espermatozoides.

Mas esse método não funciona para todos os homens e causa efeitos colaterais, como o aumento de colesterol.

Outra possibilidade é a pílula gamendazole, derivada de uma droga anticâncer, que interrompe o amadurecimento dos espermatozoides, afirma Gregory S. Kopf, vice-reitor no Centro Médico da Universidade do Kansas.

O centro iniciou discussões com a FDA (agência reguladora de remédios e alimentos no EUA) sobre a droga, já testada em ratos e macacos.

O cientista John K. Amory, da Universidade de Washington, estuda uma droga desenvolvida para infecções por vermes que causa infertilidade. Ele descobriu que a substância bloqueia a produção do ácido retinoico, importante para fabricar o esperma.

Mas a droga atua de forma semelhante a um medicamento usado contra o alcoolismo, de modo que, quando alguém bebe enquanto a está tomando, sente-se mal.

Amory está trabalhando para torná-la compatível com álcool. "O engraçado é que, não fosse pelo álcool, ninguém precisaria de ANTICONCEPCIONAIS", brinca.

Elaine Lissner, diretora do Projeto de Informação sobre Contracepção Masculina, criou uma fundação para desenvolver outras abordagens.

Uma delas envolve a injeção de gel no escroto para desativar os espermatozoides. Outra prevê aquecer os testículos brevemente com um ultrassom, o que pode sustar a produção de espermatozoides por meses.

"A cada seis meses, você levaria seu carro para trocar o óleo e, enquanto isso, iria para o consultório fazer um ultrassom", disse Lissner.

CONFIANÇA

É claro que as mulheres teriam que confiar que seu parceiro estivesse usando uma pílula, como os homens precisam confiar nelas hoje.

Um dos métodos -implantes hormonais- deixa visível um volume no bíceps do homem. "Eles gostam porque podem se exibir; é a prova de que estão usando um anticoncepcional", diz Amory.

As empresas farmacêuticas ainda não apostaram em nenhum dos métodos, à espera de algo eficaz e seguro.

Os hormônios -em implantes, injeções, géis ou comprimidos-, embora não sejam a melhor solução, podem ser aprovados primeiro.

Hoje, 5% dos homens não reagem a eles. O motivo não é conhecido. Os hormônios ainda podem causar efeitos adversos sobre o coração, a pele, o humor e o colesterol.

Michael Lehmann, paisagista de 39 anos de Seattle, conta que sofreu efeitos colaterais mínimos com implantes e géis. Ele teve acne e pensamentos sexuais frequentes.

Steve Owens, 39, assistente social, não gostou do gel de testosterona que passou no braço. Sua mulher e filha não puderam encostar nele durante horas, para não serem expostas ao hormônio.

Já os implantes sob a pele foram aprovados. "Se eu fosse solteiro, poderia ter usado isso para chamar alguém para sair comigo."

Tradução de CLARA ALLAIN

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

O GLOBO | OPINIÃO

CONTRACEPTIVOS

27/07/2011

Cartas chilenas (Artigo)

MARCO LUCCHESI

Sopram novos ventos em Santiago. Passam pela casa de Pablo Neruda. E seguem ao sul e ao norte do país. Volto de lá fascinado com as manifestações dos estudantes do ensino médio e superior do Chile, em favor de uma educação pública e gratuita, de alta qualidade e acesso universal. Da carta enviada ao agora ex-ministro da pasta, uma das ideias centrais consiste na defesa da educação pública como pedra de toque do regime democrático, foro privilegiado de uma sociedade que se espera mais justa e mais fraterna.

As ruas e praças da capital lembram um caderno coletivo e descontínuo, cujas folhas testemunham a inscrição de uma aula prática sobre a democracia, com desenhos criativos, grafites e epigramas, que geram uma leitura amadurecida do pleito estudantil, ao longo dos edifícios da avenida O"Higgins ou da grande Praça de Armas.

As escolas e as universidades estão ocupadas há mais de dois meses. Os sinais externos da ocupação podem ser vistos nas carteiras, cravadas nos muros de ferro das escolas, como se fossem instalações de uma galeria contemporânea, que lembram algo de A Casa, do artista plástico José Bechara.

Mas é da casa interna que se trata. E com uma agenda capaz de evitar os riscos da entropia. Cito, ao acaso, algumas das atividades oferecidas ao público, tais como ensaios abertos e peças de teatro, música popular e instrumental, recitais de poesia, em língua espanhola ou dos índios mapuches, palestras de ética e política, DOAÇÃO DE SANGUE e alimentos, além da corrida diuturna, em torno do palácio de La Moneda, com grupos de duas ou mais pessoas, que se revezam. E, por fim, um curso de gestão patrimonial, porque os estudantes se consideram gestores ad hoc, e não vândalos dos edifícios ocupados, que pertencem à cidadania, como vêm repetindo.

Longe de uma possível complacência, os jovens não arrefecem a ação política e a vontade de um diálogo honesto com o novo ministério. Mas é apenas o início. A confederação dos estudantes, a associação de reitores e o sindicato dos professores do Chile querem mudanças estruturais, que possam garantir, ao mesmo tempo, a gratuidade da educação pública e a nacionalização do cobre. E não parece fácil pensar que o governo neoliberal de Piñera se disponha a enfrentar o que a coalizão das esquerdas não realizou antes.

Embora sólidos, os interesses antidemocráticos não dispõem de blindagem suficiente que resista a um clamor público, legítimo, sentido há mais de quatro décadas.

O processo ainda não passou das primeiras páginas, mas o círculo de giz encerra o binômio democracia e educação, revelando, assim, como a ação dos estudantes pôde abrir uma pauta de discussão, atenta às formas potenciais da democracia. Esses mesmos potenciais que, para Boaventura dos Santos, "precisam estar em relação com uma sociedade que aceite renegociar as regras da sua sociabilidade, acreditando que a grandeza social reside na capacidade de inventar". Uma participação que se mostre mais abrangente que hegemônica.

Essas cartas chilenas parecem tocar nos desafios do regime democrático na América Latina. Como se tudo dependesse de uma aposta que desague na cidadania plena, com um tônus representativo que não dilua a ênfase no modo direto ou participativo. Um vigor democrático, em que o modelo majoritário se abra para o modelo consensual, segundo uma democracia generosa, inclusiva, como defende Arend Lijphart.

A poética dos estudantes de Santiago emociona aos que vivem nessa época de refluxo dos projetos de libertação, quando o desencanto parece ter dissolvido os riscos e grafites da utopia. Folheio, na livraria de Omar Lara, em Concepción, um livro do poeta Jorge Teiller, e anoto: "Volto a sonhar os caminhos."

MARCO LUCCHESI é escritor.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO BRAZILIENSE - DF | MUNDO

LGBT

27/07/2011

Derrota dos gays

Os deputados italianos rejeitaram, ontem, um projeto de lei da oposição de esquerda que definia a homofobia como crime, decisão que deixou inconformados os militantes pró-direitos dos homossexuais. A maioria parlamentar de centro-direita rejeitou pela segunda vez o texto, que prevê condenação para declarações, gestos e atos considerados homofóbicos. "Este parlamento decidiu trair a justiça e apoiar a violência", criticou Paolo Patane, diretor da associação Archigay, que pediu ajuda à União Europeia "frente a esse aumento extremamente perigoso da homofobia, da xenofobia e do racismo". O deputado Fabrizio Cicchitto, aliado ao primeiro-ministro Silvio Berlusconi, justificou a posição dos governistas: "Não queremos uma legislação que diferencie os indivíduos perante a lei, o que é anticonstitucional".

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO BRAZILIENSE - DF | CIÊNCIA

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

27/07/2011

O saber a favor do desenvolvimento

De que forma a ciência pode ajudar a resolver os grandes problemas mundiais?

Historicamente, alguns dos avanços mais significativos têm a ver com a ampliação do alcance dos benefícios da ciência e da tecnologia para aqueles que não tinham acesso. Por exemplo, na década de 1970, houve uma explosão populacional no sul da Ásia. Era esperado que ela fosse acompanhada por uma verdadeira tragédia na região, provocada pela fome em massa e pobreza duradoura. Mas a descoberta de sementes de trigo de alto rendimento viáveis nesses países ajudou os moradores, especialmente os das zonas rurais, a inaugurarem a revolução verde, aumentando dramaticamente a produção de alimentos e salvando centenas de milhões de vidas. Os esforços para a erradicação da varíola, que protegeu as crianças ao redor do mundo, e os atuais esforços contra a malária são exemplos de como as descobertas científicas e tecnológicas têm ajudado a transformar desafios aparentemente insuperáveis em problemas solucionáveis.

A ciência foi uma grande aliada do desenvolvimento dos países. O senhor acredita que essa conexão entre conhecimento e superação dos problemas sociais foi se perdendo ao longo dos anos?

Essa conexão foi um pouco perdida no Usaid. Não estávamos tão focados na capacidade da ciência e da tecnologia em permitir avanços no desenvolvimento. Hoje, estamos revertendo essa tendência com novas abordagens, como o estímulo a inovações revolucionárias, a contratação de cientistas colaboradores e o financiamento direto de mais pesquisas. Um bom exemplo dos resultados desse tipo de política veio em dezembro passado, quando um estudo financiado pela Usaid em um laboratório sul-africano de pesquisa em AIDS deu às mulheres em todo o mundo uma nova maneira de reduzir a transmissão do HIV: um gel microbicida. Embora ainda em desenvolvimento, as mulheres um dia serão capazes de usar esse gel para se protegerem contra a AIDS.

O que seria necessário para popularizar os avanços da ciência?

Não basta simplesmente desenvolver uma solução que pode salvar vidas. Você tem que entregá-la em larga escala. Quando o mercado não consegue criar soluções sustentáveis em larga escala, muitas vezes é preciso uma ação global e vontade política. A Aliança Global para Vacinas e Imunizações (Gavi, na sigla em inglês) é um dos melhores exemplos de esforços conjuntos da comunidade internacional para garantir o acesso dos avanços da ciência a quem mais precisa. Em junho, a Gavi uniu doadores privados e públicos, que juntos prometeram mais de US$ 4 bilhões para expandir o alcance da vacinação contra pneumonia e diarreia e ajudar a salvar a vida de 4 milhões de crianças.

A produção científica ainda é concentrada no pequeno grupo de países ricos. Não seria necessário promover o desenvolvimento científico também nos países pobres?

É claro. Estamos empenhados em ajudar as nações em desenvolvimento a construir sua própria capacidade científica e tecnológica e desenvolver uma cultura de inovação e empreendedorismo. Para promover, a longo prazo, a colaboração científica. Recentemente, introduzimos um programa que une cientistas dos Estados Unidos financiados pela Fundação Nacional de Ciência com seus homólogos dos países em desenvolvimento, para os quais também fornecemos subsídios. Por meio do presidente Barack Obama, botamos em prática a iniciativa Future, pela qual estamos construindo a próxima geração de líderes em instituições da segurança alimentar e agricultura. Em parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates, vamos oferecer formação técnica para 350 mulheres cientistas nos países parceiros e apoiar o crescimento de mais de 65 instituições de pesquisa e universidades africanas, para que possamos construir a capacidade científica e agrícola.

Mesmo antes da crise econômica mundial, os recursos financeiros para a ciência e tecnologia já vinham sendo reduzidos. O Brasil vive atualmente um situação semelhante. Mesmo em momentos de austeridade fiscal é necessário manter o investimento em pesquisa?

Nos Estados Unidos, estamos enfrentando uma pressão orçamentária extremamente difícil. Mas o investimento em pesquisa vem com o reconhecimento de que ciência, tecnologia e inovação podem nos ajudar a oferecer resultados mais rápidos e com custo muito mais baixo. Por exemplo, o diagnóstico mais comum da TUBERCULOSE é de quase 100 anos atrás e frequentemente leva a falsos positivos, gerando  tratamentos que causam resistência aos antibióticos. O teste não só torna a TUBERCULOSE mais dispendiosa como também põe em risco a nossa capacidade de tratar a doença. Gastando dinheiro no desenvolvimento de um diagnóstico rápido e preciso, a partir de um novo gene, nós podemos tratar as pessoas de maneira mais eficiente, com custos iguais ou até inferiores.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE

AIDS | HEPATITE

27/07/2011

Testes em série

O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B e C, as formas mais comuns e mais graves da doença. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6 milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes. Eles serão oferecidos, inicialmente, nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país e serão estendidos às unidades básicas de saúde.

Esses testes são exames de triagem - o paciente que tiver o resultado positivo para HEPATITE B ou C será encaminhado para a rede de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para o procedimento do exame é necessária apenas uma gota de sangue.

Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV. Até o fim do ano, a rede de laboratórios que realiza os exames de biologia molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e a distribuição de exames de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para HEPATITE C.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO BRAZILIENSE - DF | CAPA

HEPATITE

27/07/2011

Planeta contaminado

Dois bilhões de pessoas, ou um terço da população da Terra. Esse é o número de pessoas no mundo que em algum momento da vida foram ou estão contaminadas pelos vírus de qualquer tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para especialistas brasileiros, a falta de políticas públicas em relação à doença - caracterizada por uma inflamação no fígado e que pode levar à morte dependendo do caso - e o desconhecimento de grande parte da população sobre os riscos de contaminação são as principais causas da ampliação do contingente infectado por um mal que mata 1 milhão de pessoas a cada ano no planeta.

Os dados foram divulgados na antevéspera do Dia Mundial da Hepatite, instituído em 2010 pela OMS para alertar as autoridades de saúde pública sobre os perigos de mais uma epidemia que ameaça a humanidade. "Essa é uma doença crônica ao redor do mundo inteiro, mas, infelizmente, há uma consciência muito baixa sobre ela, mesmo entre os responsáveis pelas políticas de saúde", alertou o especialista em hepatite da organização Steven Wiersma em uma entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, na Suíça. "Somadas (as hepatites), elas mantêm um peso imenso nos sistemas de saúde, com um potencial para causar epidemias de problemas mais graves (de doenças colaterais), como cirrose e câncer", acrescentou.

O nome hepatite engloba uma série de doenças hepáticas. Apesar de também poderem ser originadas por uso de medicamentos e estilo de vida, entre as suas principais causas da hepatite estão os vírus, que dão origem às cinco variáveis da doença reconhecidas pela comunidade médica no mundo: A, B, C, D e E, que possuem diversas formas de transmissão - desde o sexo sem proteção à contaminação por água pela falta de saneamento básico ou por meio de água contaminada de enchentes, passando pelo uso de seringas e contato sanguíneo (veja arte).

Atendimento precário

A OMS alerta ainda sobre a necessidade de se promover tanto o diagnóstico - uma importante arma para barrar as novas infecções - quanto a ampliação de tratamentos e de cobertura de imunização por meio de vacinas para a prevenção das variantes da doença já disponíveis. Segundo a entidade, é necessário universalizar o acesso a essas ferramentas especialmente para as populações de nações mais pobres da África, do Sudeste Asiático e da América Latina, onde ocorrem a grande maioria dos casos de todas as formas de hepatite e o mais elevado índice de óbitos.

Segundo o infectologista Evaldo Stanislau, a altíssima frequência de um dos tipos da doença se deve a pouca oferta e à má qualidade do pré-natal, especialmente em países da Ásia, como Índia e China. "Enquanto nos adultos a HEPATITE B tem apenas 10% de chance de se tornar crônica, nas crianças essa chance é de 90%", relata o especialista. Ao se tornar crônica, o indivíduo passa a carregar o vírus para o resto da vida, aumentando a chance de transmiti-lo. "Como o vírus tipo B pode ser transmitido de mãe para filho, na hora do parto, por exemplo, em locais onde o atendimento para gestantes não é adequado, a prevalência costuma ser bastante alta", completa Stanislau.

No quadro da enfermidade apresentado pela OMS cerca de 15% dos casos no mundo que se tornam crônicos são aqueles que exigem mais atenção dos governos e da população. Segundo a instituição, para a doença ser considerada crônica, é necessário que, seis meses após o contágio, o paciente ainda apresente carga viral. "Nesses casos, existe a possibilidade de que o vírus evolua para algo mais grave como uma cirrose hepática ou mesmo para um câncer no fígado", alerta Stanislau.

Vacina eficaz

Tanto a cirrose quanto o câncer podem levar à morte ou à incapacitação permanente, lembra a Organização Mundial de Saúde. Se o vírus B é o mais comum, com 500 milhões de novos casos por ano, em segundo lugar vem a variante C, com 150 milhões de notificações anuais. "No caso da HEPATITE B, temos uma forma extremamente eficaz de prevenção, que é a vacinação", explica Maria Lúcia Ferraz, diretora da Casa das Hepatites, ambulatório especializado na doença ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Como a maioria das doenças ligadas ao fígado, as hepatites se desenvolvem de forma silenciosa. "Quando os sintomas aparecem, é porque o órgão já está muito debilitado. Além disso, mesmo que esses surjam de forma precoce, em geral os sinais são brandos", constata Maria Lúcia. Dessa maneira, a menos que o caso evolua para a forma sintomática, a maioria das pessoas não sabe que está com hepatite. Há casos em que a doença demora de 10 a 20 anos ou mais para se tornar evidente por meio de sintomas. "Pode-se carregar o vírus sem saber por vários anos. Mas, mesmo que o mal não se manifeste, a pessoa pode transmitir a doença", alerta a médica da Unifesp.

Apesar da tendência de queda de casos no Brasil e no mundo devido a medidas de profilaxia e prevenção isoladas, a especialista alerta, contudo, para o fato de que há um público de alto risco que precisa de uma atenção especial, os usuários de drogas injetáveis. "Não existem políticas públicas de saúde direcionadas a esse público e hoje a contaminação por agulha compartilhada já é numericamente bastante importante", destaca a diretora da Casa das Hepatites. "Sem dúvida, a hepatite é um problema maior do que a maioria das pessoas imagina, mas é possível barrar seu avanço com ações coordenadas", ressaltou.

Veja infográfico

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO BRAZILIENSE - DF | SAÚDE

HEPATITE

27/07/2011

Planeta contaminado

Dois bilhões de pessoas, ou um terço da população da Terra. Esse é o número de pessoas no mundo que em algum momento da vida foram ou estão contaminadas pelos vírus de qualquer tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para especialistas brasileiros, a falta de políticas públicas em relação à doença - caracterizada por uma inflamação no fígado e que pode levar à morte dependendo do caso - e o desconhecimento de grande parte da população sobre os riscos de contaminação são as principais causas da ampliação do contingente infectado por um mal que mata 1 milhão de pessoas a cada ano no planeta.

Os dados foram divulgados na antevéspera do Dia Mundial da Hepatite, instituído em 2010 pela OMS para alertar as autoridades de saúde pública sobre os perigos de mais uma epidemia que ameaça a humanidade. "Essa é uma doença crônica ao redor do mundo inteiro, mas, infelizmente, há uma consciência muito baixa sobre ela, mesmo entre os responsáveis pelas políticas de saúde", alertou o especialista em hepatite da organização Steven Wiersma em uma entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, na Suíça. "Somadas (as hepatites), elas mantêm um peso imenso nos sistemas de saúde, com um potencial para causar epidemias de problemas mais graves (de doenças colaterais), como cirrose e câncer", acrescentou.

O nome hepatite engloba uma série de doenças hepáticas. Apesar de também poderem ser originadas por uso de medicamentos e estilo de vida, entre as suas principais causas da hepatite estão os vírus, que dão origem às cinco variáveis da doença reconhecidas pela comunidade médica no mundo: A, B, C, D e E, que possuem diversas formas de transmissão - desde o sexo sem proteção à contaminação por água pela falta de saneamento básico ou por meio de água contaminada de enchentes, passando pelo uso de seringas e contato sanguíneo (veja arte).

Atendimento precário

A OMS alerta ainda sobre a necessidade de se promover tanto o diagnóstico - uma importante arma para barrar as novas infecções - quanto a ampliação de tratamentos e de cobertura de imunização por meio de vacinas para a prevenção das variantes da doença já disponíveis. Segundo a entidade, é necessário universalizar o acesso a essas ferramentas especialmente para as populações de nações mais pobres da África, do Sudeste Asiático e da América Latina, onde ocorrem a grande maioria dos casos de todas as formas de hepatite e o mais elevado índice de óbitos.

Segundo o infectologista Evaldo Stanislau, a altíssima frequência de um dos tipos da doença se deve a pouca oferta e à má qualidade do pré-natal, especialmente em países da Ásia, como Índia e China. "Enquanto nos adultos a HEPATITE B tem apenas 10% de chance de se tornar crônica, nas crianças essa chance é de 90%", relata o especialista. Ao se tornar crônica, o indivíduo passa a carregar o vírus para o resto da vida, aumentando a chance de transmiti-lo. "Como o vírus tipo B pode ser transmitido de mãe para filho, na hora do parto, por exemplo, em locais onde o atendimento para gestantes não é adequado, a prevalência costuma ser bastante alta", completa Stanislau.

No quadro da enfermidade apresentado pela OMS cerca de 15% dos casos no mundo que se tornam crônicos são aqueles que exigem mais atenção dos governos e da população. Segundo a instituição, para a doença ser considerada crônica, é necessário que, seis meses após o contágio, o paciente ainda apresente carga viral. "Nesses casos, existe a possibilidade de que o vírus evolua para algo mais grave como uma cirrose hepática ou mesmo para um câncer no fígado", alerta Stanislau.

Vacina eficaz

Tanto a cirrose quanto o câncer podem levar à morte ou à incapacitação permanente, lembra a Organização Mundial de Saúde. Se o vírus B é o mais comum, com 500 milhões de novos casos por ano, em segundo lugar vem a variante C, com 150 milhões de notificações anuais. "No caso da HEPATITE B, temos uma forma extremamente eficaz de prevenção, que é a vacinação", explica Maria Lúcia Ferraz, diretora da Casa das Hepatites, ambulatório especializado na doença ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Como a maioria das doenças ligadas ao fígado, as hepatites se desenvolvem de forma silenciosa. "Quando os sintomas aparecem, é porque o órgão já está muito debilitado. Além disso, mesmo que esses surjam de forma precoce, em geral os sinais são brandos", constata Maria Lúcia. Dessa maneira, a menos que o caso evolua para a forma sintomática, a maioria das pessoas não sabe que está com hepatite. Há casos em que a doença demora de 10 a 20 anos ou mais para se tornar evidente por meio de sintomas. "Pode-se carregar o vírus sem saber por vários anos. Mas, mesmo que o mal não se manifeste, a pessoa pode transmitir a doença", alerta a médica da Unifesp.

Apesar da tendência de queda de casos no Brasil e no mundo devido a medidas de profilaxia e prevenção isoladas, a especialista alerta, contudo, para o fato de que há um público de alto risco que precisa de uma atenção especial, os usuários de drogas injetáveis. "Não existem políticas públicas de saúde direcionadas a esse público e hoje a contaminação por agulha compartilhada já é numericamente bastante importante", destaca a diretora da Casa das Hepatites. "Sem dúvida, a hepatite é um problema maior do que a maioria das pessoas imagina, mas é possível barrar seu avanço com ações coordenadas", ressaltou.

Veja infográfico

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO POPULAR - RO |

AIDS

27/07/2011

Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves

Câmara analisa um projeto que concede benefício variável de R$ 60 no programa Bolsa Família às famílias em que haja pessoa com câncer, AIDS ou outra doença crônica.

A proposta foi apresentada pela ex-senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Ela argumenta que a assistência integral à saúde é uma das diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas que faltam recursos para que essa meta seja cumprida satisfatoriamente.

Segundo informações do jornal Folha online, o projeto altera a Lei 10.836/04, que criou o Programa Bolsa Família. A lei já prevê dois tipos de benefício variável, de R$ 18 (até o limite de cinco) para unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza e extrema pobreza e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre 0 e 12 ou adolescentes até 15 anos e de R$ 30 (até o limite de dois), vinculado ao adolescente, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição adolescentes com idade entre 16 e 17 anos.

TRAMITAÇÃO - O projeto já tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O Bolsa Família beneficia os brasileiros em situação de pobreza e de extrema pobreza e atende mais de 12 milhões de famílias.

O valor do benefício recebido pode variar entre R$ 32 a R$ 242, a depender da renda por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | VIDA URBANA

AIDS

27/07/2011

Depressão: o mal do século

A doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os sintomas podem passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta principal causa de incapacitação em todo o mundo e, de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do planeta, à frente de câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/AIDS (33 milhões).

Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa estavam deprimidos há pelo menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo megacity, um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) que avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região metropolitana da cidade, baseado em 5.037 entrevistas.

"O episódio depressivo maior é uma preocupação significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. É um distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à diminuição da qualidade de vida", alertam os autores, todos colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. "A organização projeta que, em 2020, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo."

De acordo com a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estudos epidemiológicos são importantes porque trazem o assunto à tona e estimulam o debate. "É preciso educar melhor as pessoas a respeito da depressão e de outros distúrbios de humor. Depressão não é tristeza, é uma doença desafiadora, com taxas de mortalidade maiores que 30%", diz. A professora adjunta do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) Maria Carmen Viana denuncia que "há uma desassistência à saúde mental dentro da saúde pública", e acredita que a divulgação de dados como esses deve servir de alerta a um país. Ao lado de Laura Helena Andrade, da USP, Maria Carmen é a representante no Brasil do grupo de pesquisas de saúde mental da OMS.

A servidora pública Bety*, 46 anos, sofreu com a falta de esclarecimento sobre um mal que a atormenta desde os 14. Na adolescência, chegou a ficar internada, mas só aos 28 foi diagnosticada corretamente e, de fato, tratada. "Antes disso, eu fazia terapia e não descobria o porquê de me sentir sempre daquela forma", conta Bety, que toma medicamentos para dormir, um para ansiedade e outro específico para depressão. "Quando fico em crise, sinto que estou em um palco com as cortinas fechadas. O dia pode estar lindo, mas eu não consigo ver beleza em nada", descreve.

Já o especialista em informática Fábio, 32 anos, não enfrenta problemas sérios com a depressão desde 2005, quando aliou o uso de medicamentos prescritos à psicoterapia. "Sou outra pessoa. Tomo remédios e não sinto mais aquela dor perturbadora causada pelo cansaço", conta. Desde criança, Fábio chorava aparentemente sem motivos, se isolava e parecia muito triste, comparado a outras crianças. "Eu passei dois anos fazendo um tratamento que não mudou em nada o quadro da minha depressão", recorda. Sentido-se profundamente cansado e com crises nervosas que considera acima do normal, ele procurou pela terapia e, enfim, melhorou.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | ECONOMIA

AIDS

27/07/2011

Parceria firmada em 2007

O LFB se tornou parceiro da Hemobrás na transferência de tecnologia da fábrica após participar de uma concorrência pública internacional em 2007, como a única empresa interessada no serviço - uma das prerrogativas do contrato de licitação. A estatal francesa abriu mão espontaneamente de 2% do mercado brasileiro, mas em contrapartida receberá royalties dos medicamentos produzidos pela Hemobrás por dez anos. O percentual é de 5% do lucro líquido. Mais do que isso, o LFB pode usar a experiência com o Brasil para avançar em outros mercados, como a Ásia e o Leste Europeu. A Hemobrás, por sua vez, pode naturalmente processar o plasma e fabricar medicamentos de países da América do Sul.

O otimismo numa parceria em que os dois lados saem ganhando foi refletido na cerimônia de ontem, que ocorreu na sede do Ministério da Saúde francês. Gigante com 1.895 empregados, com faturamento de 411,6 milhões de euros em 2010 e operações na Áustria, Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, República Tcheca e Estados Unidos, o LFB também será o local de treinamento de 28 técnicos da Hemobrás, que aprenderão na França como colocar em prática o sistema de gestão de uma unidade industrial automatizada.

Atualmente a equipe da Hemobrás é formada por 118 profissionais de níveis superior e técnico, que atuam em escritório no Recife. Em Goiana, 30 operários trabalham na primeira fase das obras, mas a direção estima que serão gerados 800 postos no pico da construção da fábrica, nos próximos anos.

(O jornalista viajou a convite do LFB)

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | ECONOMIA

AIDS | CONTRACEPTIVOS

27/07/2011

Hemobrás assina contrato com LFB

Paris - O Brasil deu mais um passo para se tornar um dos grandes produtores de medicamentos hemoderivados do mundo, um mercado que movimenta anualmente cerca de US$ 20 bilhões. Com a presença da ministra da Saúde da França, Nora Berra, foi assinado ontem, nesta cidade, um contrato de 150 milhões de euros entre o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB) e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), atualmente em fase de construção no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife. Num prazo de seis anos, a estatal francesa deverá fornecer cerca de mil equipamentos e sistemas para a transformação do plasma brasileiro em albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação VIII e IX, complexo protrombínico e fator de Von Willebrand, os seis tipos de hemoderivados de maior consumo no mundo.

O contrato prevê ainda que o LFB montará, instalará e certificará o maquinário, validando todo o processo de produção da nova estatal brasileira. Produzidos por encomenda, os equipamentos deverão chegar ao Brasil a partir do segundo semestre de 2012. Com o custo do empreendimento avaliado em aproximadamente R$ 670 milhões, a Hemobrás deverá entrar em operação em 2014.

O documento foi assinado pelos presidentes da Hemobrás, Rômulo Maciel Filho, e do LFB, Christian Béchon. Para Rômulo, trata-se da confirmação da importância estratégica da fábrica pernambucana, que garantirá o fornecimento de medicamentos de qualidade para a rede pública. "É a primeira transferência de tecnologia que o LFB faz no mundo. Nossa missão é obter uma maior autonomia na produção de hemoderivados e dar um salto para o futuro, investindo na área de biotecnologia." Na opinião de Béchon, o contrato com a Hemobrás é um "marco histórico", por se tratar de um processo inédito em um mercado fechado e fortemente disputado. Já a ministra Nora Berra afirmou que é uma honra o governo brasileiro, através da Hemobrás, reconhecer a excelência francesa. "Nossos países defendem os mesmos valores, como a gratuidade e a universalidade do atendimento na saúde", disse.

A importação de hemoderivados custa cerca de R$ 800 milhões por ano ao Brasil. Hoje, 150 mil litros de plasma nacional são processados justamente no LFB, nas unidades que estatal francesa mantém nas cidades de Des Ulis e Lille. Com o contrato assinado ontem, a Hemobrás completa o ciclo necessário para que o derivado do sangue coletado nos hemocentros nacionais não precise mais cruzar o Atlântico em viagens de barco que duram até 20 dias em contêineres refrigerados. Com a fábrica em pleno funcionamento em Goiana e o incremento na coleta de sangue pelos hemocentros, a expectativa é de que 500 mil litros de plasma por ano sejam transformados em remédios para o tratamento de pessoas com hemofilia, portadores de imunodeficiência primária, câncer, AIDS, queimados graves e internados em unidades de terapia intensiva.

Instalada em uma área de 25 hectares no Polo Farmacoquímico de Pernambuco, a Hemobrás terá sua produção espalhada por 19 prédios. Os dois primeiros - a câmara fria e o prédio para abrigar geradores - foram iniciados em junho passado e devem ser concluídos até o fim do ano. A segunda fase das obras, que contempla os edifícios restantes, tem previsão de término em dois anos.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

ISTO É | ECONOMIA & NEGÓCIOS

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

Tiago Rogero

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que os exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes, crianças de até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de medicamento, devido à falta de reagentes.

O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês".

Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença.

Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora, e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes, produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população a eles", disse Padilha

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

DIÁRIO DA MANHÃ ONLINE - GO | CIDADES

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

26 de Julho de 2011 | Por: Agencia Estado - Tiago Rogero

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que os exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes, crianças de até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de medicamento, devido à falta de reagentes.

O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês".

Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença.

Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora, e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes, produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população a eles", disse Padilha.

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

BOM DIA SOROCABA |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Arte contra preconceito

Começa na quinta-feira 1ª 'Mostra de Cinema da Diversidade Sexual' em Rio Preto; filme com Ana Paula Arósio e Murilo Rosa abre a mostra

Começa na quinta-feira (28) a 1 ª 'Mostra de Cinema da Diversidade Sexual' realizada em Rio Preto. O evento será realizado no Sesc e vai até domingo (31).

Serão apresentados 23 filmes - três longas e 20 curtas - todos com entrada gratuita. A iniciativa é do Gada (Grupo de Amparo aos Doentes de AIDS), que pretende usar a sétima arte para mostrar a diversidade sexual em múltiplos aspectos, tentando minimizar o preconceito e mostrar esse universo para Rio Preto.

Quem abre a mostra é a diretora carioca Malu de Martino, com o seu longa "Como esquecer". No filme, que tem Ana Paula Arósio no papel principal, uma professora luta para reconstruir sua vida depois de viver uma relação amorosa de 12 anos com outra mulher. No elenco estão Murilo Rosa e Nathália Lage.

A diretora do filme, que vai estar presente durante a sessão de abertura, elogia a iniciativa da mostra. O filme passou por festivais no mundo todo, como Cuba, Paris, Londres, Los Angeles e colheu críticas positivas. "Em alguns países, como nos da Europa, sempre houve esse preferência para dramas psicológicos", diz.

Dentro do país e depois da sua estreia nos cinemas (em outubro do ano passado), o filme passeia por festivais especializados na cultura gay, como o Rio Festival Gay de Cinema. "A medida em que você mostra o tema em diversas artes, as pessoas passam a acostumar com isso, e não causar mais tanto estranhamento", afirma.

Malu gosta do gênero de drama psicológico e foi daí que partiu sua vontade de filmar o livro autobiográfico de Miriam Campello. "Uma amiga me deu e falou que dava um bom filme. Acho que atualmente é um momento oportuno para esse assunto (com a legalidade da união estável de pessoas do mesmo sexo). Está tudo muito vivo nesse momento", conta.

Filme rio-pretense participa da mostra

O curta-metragem "Retratos", da rio-pretense Bia Lelles também participa da mostra cinematográfica sobre diversidade. Baseado em conto homônimo do escritor Caio Fernando Abreu, ele fecha o programação da mostra.

Programação completa

Quinta-feira, às 20h

Como esquecer - direção: Malu de Martino - Brasil: 2010, 100 min

Sexta-feira, às 19h

Patrik 1.5 - direção: Ella Lemhagen. Suécia: 2008, 103 min

Sexta-feira, às 21h

Contracorrente - direção: Javier Fuentes-León. Peru/Colômbia/França/Alemanha: 2009, 102 min

Sábado, às 16h - Curtas

Páginas de Menina (Mônica Polazzo. Brasil: 2008, 19 min.)

Eu e o cara da piscina (William Mayer. Brasil: 2010, 8 min.)

O Bolo (Robert Guimarães. Brasil: 2010, 12 min.)

A mais forte (Rick Mastro. Brasil: 2009, 15 min.)

Quenda (Alexandre Bortolini/Warllem Machado. Brasil: 2010, 15 min.)

Bailão (Marcelo Caetano. Brasil: 2009, 17 min.)

Sábado, às 19h - Curtas

Fumaça em formatos bizarros (Lufe Steffen. Brasil: 2010, 17 min.)

Os sapatos de Aristeu (René Guerra. Brasil: 2008, 17 min.)

Suspeito (Eduardo Mattos. Brasil: 2009, 19 min.)

Amanda e Monick (André da Costa. Brasil: 2008, 18 min.)

Eu não quero voltar sozinho (Daniel Ribeiro. Brasil: 2010, 17 min.)

Domingo, às 18h - Curtas

Sapphadas (Cristina Beskow. Brasil: 2008, 32 min.)

O amor do palhaço (Armando Praça. Brasil: 2005, 15 min.)

Poliamor (José Agripino. Brasil: 2009, 15 min.)

Diálogo (Danon Lacerda. Brasil: 2010, 19 min.)

Retratos (Bia Lelles. Brasil: 2011, 17 min.)

Domingo, às 20h - Curtas

Mais ou menos (Alexandre Antunes Siqueira. Brasil: 2010, 14 min.)

Um par do outro (Cecília Engels. Brasil: 2009, 12 min.)

Depois da Chuva (Helton Paulino. Brasil: 2009, 18 min.)

Depois do almoço (Rodrigo Diaz Diaz. Brasil: 2009, 13 min.)

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CIRCUITO MATO GROSSO |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

26/07/2011

26/07/2011 - Aids e hepatite são debatidas em Fórum

A AIDS e a hepatite são doenças silenciosas que podem ser transmitidas durante uma ida à manicure. Com esse intuito foi realizado nesta terça (26) o 1º Seminário de Prevenção às DST/AIDS e hepatites virais. O evento foi destinado a manicures, pedicures e podólogos. De acordo com a Gerente da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Flávia Guimarães, as pessoas não têm o hábito de tomar certas precações com relação à prevenção de AIDS e hepatite. Este ano Cuiabá, até o mês de junho, teve 119 casos de evidências de hepatite A, B e C. Já no ano 2010 foram notificados 421 casos da doença.

"As pessoas devem levar seus materiais para fazerem as unhas. Caso a pessoa não tenha o instrumento para manicure e pedicure deve-se prestar atenção em como o equipamento é esterilizado. Todo cuidado é pouco, são doenças silenciosas, quando descobertas, muitas das vezes já estão em estágio avançado", disse Guimarães.

Segundo a coordenadora de Educação da Saúde e Doenças Sexualmente Transmitidas da Secretaria Municipal de Saúde, Marlene Leite, o objetivo do evento é sensibilizar esses profissionais e empresários do setor de estética e beleza para a importância das ações educativas e medidas de prevenção do contágio e infecções.

Neste ano na capital, até o mês de junho, já foram confirmados 96 casos de AIDS. Em 2010 foram 76 casos. "O evento é importante para instruir profissionais ligados a estética, pois, muitas vezes, nem imaginamos o risco que corremos. Quanto mais cautelosos formos, melhor".

"Percebemos que muitos jovens de 14 a 24 anos têm sido contaminados. Isso nos preocupa. As pesquisas são alarmantes. A Secretaria Municipal de Saúde tem buscado medidas para instruir os adolescentes. Eu acredito que, com tantos hormônios e euforia, na hora do sexo os jovens esquecem de se prevenir. A AIDS é um doença silenciosa, todo cuidado é pouco", alertou a coordenadora.

Há sete anos, Araceli de Arruda Cruz, é manicure e relata a importância da prevenção contra essas doenças. "Cuiabá é escassa de cursos como esse. Hoje as clientes são mais exigentes e temos que nos capacitar. Muitas clientes já levam o seu material para fazer as unhas, damos preferência a essas pessoas, pois temos que tomar muito cuidado com a contaminação. A prevenção tem que ser mútua", finalizou.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CORREIO POPULAR - RO |

AIDS

27/07/2011

Bolsa Família pode aumentar em caso de doenças graves

Câmara analisa um projeto que concede benefício variável de R$ 60 no programa Bolsa Família às famílias em que haja pessoa com câncer, AIDS ou outra doença crônica.

A proposta foi apresentada pela ex-senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Ela argumenta que a assistência integral à saúde é uma das diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde), mas que faltam recursos para que essa meta seja cumprida satisfatoriamente.

Segundo informações do jornal Folha online, o projeto altera a Lei 10.836/04, que criou o Programa Bolsa Família. A lei já prevê dois tipos de benefício variável, de R$ 18 (até o limite de cinco) para unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza e extrema pobreza e que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças entre 0 e 12 ou adolescentes até 15 anos e de R$ 30 (até o limite de dois), vinculado ao adolescente, destinado a unidades familiares que se encontrem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua composição adolescentes com idade entre 16 e 17 anos.

TRAMITAÇÃO - O projeto já tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O Bolsa Família beneficia os brasileiros em situação de pobreza e de extrema pobreza e atende mais de 12 milhões de famílias.

O valor do benefício recebido pode variar entre R$ 32 a R$ 242, a depender da renda por pessoa (limitada a R$ 140), do número e da idade dos filhos.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CRUZEIRO DO SUL - SP |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

26/07/2011

26/07/2011 - Leia no "Cruzeiro do Sul" desta quarta-feira

CVV - O Centro de Valorização da Vida (CVV) de Sorocaba recebe inscrições para o Programa de Seleção e Capacitação. O objetivo é aumentar o número de plantonistas no atendimento às ligações para que a unidade inicie a implantação de postos avançados em entidades assistenciais.

CEROL - A Secretaria de Segurança Comunitária (Sesco) divulgou nesta terça-feira o balanço da "Operação Cerol", que desde o dia 27 de junho percorreu os bairros de Sorocaba para coibir o uso da mistura proibida de cola e caco de vidro. Foram 85 multas aplicadas, cada uma no valor de R$ 1.216,71, totalizando R$ 103 mil, além de 160 pipas e 153 latas com linhas com cerol apreendidas.

ESCOLAS - 46 mil alunos da rede municipal de ensino retomaram as aulas nesta terça-feira, nas 112 unidades escolares da cidade. Já na rede estadual de ensino, cada escola define o seu próprio calendário. Diante disso, algumas escolas retornaram ontem e outras retornarão nesta quarta-feira.

PARALISAÇÃO - Servidores públicos federais de todo o Brasil, por meio das entidades sindicais, preparam uma mobilização nacional a partir das 9h de quinta-feira para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial.

OBRAS - A Prefeitura de Votorantim prossegue com a implantação de uma nova rede de galeria pluvial na praça de eventos "Lecy de Campos". O trabalho faz parte da primeira fase das obras de revitalização do espaço.

SAÚDE - O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), está prestando apoio ao Encontro Estadual de Organizações Não Governamentais (ONGs) do Estado de São Paulo (EEONG). O evento será realizado na cidade entre esta quinta-feira (28) e sábado (30).

"PENTE FINO" - A operação "Pente Fino", realizada nesta terça-feira na cadeia de São Roque, resultou em 20 apreensões de celulares, armas e outros objetos escondidos pelos detentos nas sete celas da unidade. Um dos celulares foi encontrado dentro de uma bíblia.

"SATURAÇÃO" - A operação "Saturação", realizada pela Polícia Militar na Zona Norte de Sorocaba, prendeu dois foragidos na manhã desta terça-feira no Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério. Um acusados portava uma pistola, dinheiro e documentos falsificados. Um carro e um caminhão furtados também foram localizados hoje.

SÃO BENTO - O São Bento enfrenta o Palmeiras nesta quarta-feira às 20h, no Estádio Municipal Walter Ribeiro, em jogo válido pela terceira rodada da Copa Paulista de Futebol. Segundo o técnico Claudinho Anacleto, a escalação será feita com o intuito de deixar o time o mais próximo do ideal.

THE NAME - O trio sorocabano The Name foi confirmado como uma das atrações da seleta lista da quinta edição do Planeta Terra Festival, considerado o mais "indie" do Brasil. O evento deverá receber cerca de 20 mil pessoas no dia 5 de novembro, em São Paulo.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CRUZEIRO DO SUL - SP |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

26/07/2011

26/07/2011 - RodoLinea celebra o Dia do Motorista

[26-07-2011]

Em comemoração ao Dia do Motorista, a RodoLinea preparou diversas atividades durante a semana de 25 a 29 de julho, além de aproveitar a data para reinaugurar a Casa dos Motoristas, na sede da empresa, na Cidade Industrial de Curitiba, no Paraná.

A nova Casa dos Motoristas da RodoLinea foi totalmente reformada e conta com a infraestrutura ideal para receber os caminhoneiros, com sala de entretenimento (jogos, televisão e vídeo), acomodações confortáveis, cozinha e banheiros.

Semana do Motorista - A programação semanal terá atividades culturais e de promoção da saúde na Casa dos Motoristas - espaço reservado aos clientes que vão até a empresa para retirar seus produtos - como café especial, sessões de cinema e palestras promovidas por profissionais do Sest/Senat sobre: Doenças Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Tabagismo; Direção Defensiva; Saúde do Homem e Condução Econômica.

Além disso, estão programadas outras ações como: a realização de passeios turísticos pela cidade de Curitiba, utilizando a Linha Turismo, da Prefeitura Municipal de Curitiba; a realização de exames gratuito de IMC, Glicemia; e a possibilidade de utilizar serviços de promoção da saúde e bem-estar como sessões de alongamentos, massagens e serviços odontológicos; além da organização de visitas guiadas à fábrica, para conhecer a moderna linha de produção da RodoLinea.

Serviço:

Local: RodoLinea

Av. Juscelino K. de Oliveira, 12.285 - CIC - Curitiba - PR

RodoLinea - A paranaense RodoLinea é uma das principais fabricantes de implementos rodoviários do Brasil. Sediada em Curitiba (PR), a empresa destaca-se pela comercialização de implementos rodoviários, possuindo uma vasta linha de produtos que atende às necessidades de diversos segmentos de transporte.

A marca tem presença consolidada no mercado nacional através de uma ampla rede comercial e de assistência técnica, com produtos em todo o país e também no mercado externo, nas linhas de: Basculante, Canavieiro, Porta-Contêiner, Graneleiro, Carga Seca, Carrega - Tudo, Bases, entre outras.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

CRUZEIRO DO SUL - SP |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS

26/07/2011

26/07/2011 - Encontro Estadual de ONGs discute o combate à Aids

Sorocaba vai sediar, entre quinta-feira (28) e sábado (30), o Encontro Estadual de Organizações Não Governamentais (ONGs) do Estado de São Paulo (EEONG), que vai discutir a escassez de profissionais da saúde que atuam no combate das DST/AIDS. Com o tema "Sem médicos nem enfermeiros não há tratamento", o evento, organizado pelo Fórum de ONGs/AIDS de São Paulo, tem a parceria do Grupo de Educação à Prevenção a AIDS em Sorocaba (Gepaso) e recebe o apoio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES).

A abertura oficial do evento está marcada para as 20h de quinta-feira e será realizada no Grande Hotel Royal, à Rua Álvaro Soares, 451, no Centro. Estarão presentes Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum de ONG AIDS SP; Lucila Magno, presidente do Gepaso, Maria Clara Gianni, diretora do Programa Estadual DST/ AIDS; e Maria Tereza Morales Dib, coordenadora do programa DST/AIDS em Sorocaba.

Programação

O Encontro Estadual de ONGs/AIDS do Estado de São Paulo começa às 14h da quinta-feira, com a discussão de tema" Sustentabilidade: papel da sociedade civil organizada ¿ Controle social x Prestador de serviço", coordenado por Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum Ong AIDS de São Paulo. Em seguida, a partir das 15h, será discutido o tema "Previdência, Assistência Social e Trabalho".

Na sexta-feira (29), a partir das 8h30, serão discutidos os temas: "Impacto da falta de RH na assistência"; "Medicamento ¿ falta e fracionamento?" e "Lipodistrofia ¿ como está a rede?", por representantes de ONGs participantes. Às 14h, os trabalhos recomeçam com uma mesa de discussão sobre os temas: "Impacto da falta de RH na prevenção", "Planos de Enfrentamento HSH" e "Planos de Enfrentamento Feminização".

No sábado (30), as atividades têm início às 8h30, com plenária para elaboração do documento final do Encontro, previsto para encerrar ao meio-dia.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

DIÁRIO DE CUIABÁ - MT | ECONOMIA

HEPATITE

27/07/2011

Manicures alertadas sobre contágio

Da Reportagem

Quase 200 manicures e alguns podólogos participaram ontem, em Cuiabá, do primeiro seminário sobre prevenção e meios de transmissão de hepatites nos salões de beleza.

Preocupado com o crescimento da doença, especialmente o tipo B, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Salões Livres das Hepatites" na tentativa de sensibilizar empresários e profissionais da beleza sobre a importância da adoção de medidas preventivas.

No Centro-Oeste, Mato Grosso é o estado com a maior taxa de casos confirmados de HEPATITE B e o quarto do Brasil, atrás apenas dos estados do Acre, Roraima e Rondônia.

Este ano, Cuiabá recebeu 66 notificações de hepatite do tipo B, um número que não corresponde aos dados reais por se tratar de uma doença silenciosa, que se manifesta somente no estágio agudo, explicou Marlene Leite, coordenadora de Educação em Saúde da SMS.

Marlene observou que já está comprovado cientificamente que para esterilizar não basta ferver ou deixar na água sanitária os instrumentos usados para fazer as unhas, como os alicates, tesouras, lixas e espátulas. O ideal seria, disse, que cada cliente tivesse seu próprio kit com esses objetos e os levasse ao salão. Ou, ainda, se isso não for possível, o uso correto do autoclave, equipamento exigido pelo serviço de vigilância sanitária em todos os salões que, com alta temperatura, eliminaria os riscos.

Na Capital, há salões que aboliram os métodos antigos e aderiram aos produtos descartáveis como forma de atrair clientes e assegurar mais segurança à saúde tanto de quem recebe quanto de quem presta os serviços. Manicure do salão Barreta Vip há 10 anos, Carmem Almeida, 45 anos, disse que a maioria dos instrumentos que usa é descartável. São luvas (pés e mãos), lixas e espátulas que vão para o lixo a cada cliente atendida. Já o alicate e a tesoura são esterilizados e lacrados em embalagem que são abertas na frente do consumidor. Pé e mão neste salão varia entre R$ 25 e R$ 29, dependendo do dia da semana.

Ângela Aparecida Miranda, que tem um pequeno salão no Jardim Industriário, na periferia, disse que há mais de um ano também adotou os descartáveis pensando na segurança pessoal e da clientela. Já Ângela está cobrando de R$ 20 a 25 pelo mesmo serviço.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

JORNAL DA MANHÃ - MG |

AIDS | CONTRACEPTIVOS

27/07/2011

Contraceptivos podem aumentar riscos de HIV

Mulheres que usam CONTRACEPTIVOS orais ou injetáveis têm maiores chances de contraírem o vírus da AIDS de um parceiro contaminado.

O estudo, desenvolvido na Universidade de Washington (EUA), envolveu 3.800 casais heterossexuais nos países Botswana, Quênia, Ruanda, África do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. Apenas uma das pessoas no casal estava contaminada com o HIV e algumas das mulheres utilizavam CONTRACEPTIVOS hormonais, enquanto outras não usavam o mesmo método.

"Nós descobrimos que mulheres que eram HIV negativo e usavam CONTRACEPTIVOS hormonais tinham duas vezes mais riscos de infecção de HIV, comparadas àquelas que não usavam CONTRACEPTIVO hormonal", afirma o pesquisador Jared Baeten. "Nos últimos 15 anos, estudos de saúde pública têm apontado razões biológicas - o hormônio usado nos CONTRACEPTIVOS - de porque o CONTRACEPTIVO pode aumentar os riscos do HIV, mas as razões reais não são inteiramente conhecidas".

Baeten alerta. "A escolha do CONTRACEPTIVO e o seu uso são importantes para a saúde feminina em todo o mundo e os resultados desse estudo precisam de mais estudo e discussão antes que qualquer mulher reconsidere o seu método CONTRACEPTIVO".

A pesquisa foi apresentada em uma conferência da International AIDS Society, em Roma.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

JORNAL FLORIPA - SC |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Teste de Aids será retomado em agosto, diz ministro da Saúde

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou na manhã desta terça-feira que os testes de carga viral que mede quantidade de HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento de pessoas com a doença, suspensos temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto.

O exame está restrito a crianças de até 4 anos, gestantes e pacientes em início de tratamento. De acordo com o ministro, houve uma disputa no processo de licitação com várias empresas e algumas entraram com recurso, o que atrasou a contratação de novos exames.

"Por isso, tivemos que fazer uma licitação de emergência para garantir a regularização em agosto", afirmou Padilha, durante cerimônia de abertura dos trabalhos da Rinc (Rede de Institutos Nacionais de Câncer), dos países membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), no centro do Rio.

No último sábado (23), o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o restabelecimento só acontecerá "ao longo de todo o mês".

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

JORNAL PEQUENO - MA |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | ANTIRRETROVIRAIS

26/07/2011

26/07/2011 - Brasil fica fora de acordo para genéricos de remédios anti-HIV

26 de julho de 2011 às 10:18

CLAUDIA ANTUNES

O Brasil foi excluído do primeiro acordo assinado entre uma farmacêutica privada e o Pool de Patentes de Medicamentos. O contrato autoriza a produção e a comercialização de genéricos de remédios contra a AIDS, o que possibilita que seus preços caiam. O pool é uma fundação autônoma financiada pela Unitaid, organismo criado há cinco anos com apoio do Brasil para facilitar o tratamento contra o vírus HIV, a malária e a TUBERCULOSE, principalmente em países pobres. Cada um dos 29 países doadores contribui de uma forma para o fundo.

No Brasil, uma lei recém-aprovada autoriza o governo a doar US$ 2 à Unitaid por passageiro que embarque para o exterior (US$ 12 milhões por ano). Por impedimento legal, o país não cobrará a taxa dos viajantes, como fez a França, por exemplo.

O acordo entre o pool e a americana Gilead autoriza fabricantes indianos a produzir genéricos de três drogas anti-AIDS e de uma combinação dos três. A empresa receberá royalties de 3% a 5% das vendas.

O número de países com acesso a esses genéricos vai de 99 a 111, dependendo da substância. Além do Brasil, ficaram de fora China, México, o norte da África e quase todos os sul-americanos, exceto Bolívia e Equador. A maioria dos excluídos está no grupo que o Banco Mundial classifica como de "renda média alta", com renda per capita entre US$ 3.976 e US$ 12.275 anuais. Para ter acesso aos genéricos, eles deverão negociar preços com a empresa ou fazer o licenciamento compulsório, previsto pela Organização Mundial do Comércio.

A exclusão foi criticada por grupos que lidam com acesso à saúde. Segundo eles, foram contrariados dois princípios do pool: que todos os países em desenvolvimento sejam beneficiados e que não exista restrição não técnica à fabricação.

"Fabricantes da Tailândia e do Brasil, que têm capacidade de produzir, foram deixados de fora. O acordo dificulta a redução de preços via concorrência ao limitar a fabricação a um país, a Índia", disse a ONG Médicos sem Fronteiras.

Um manifesto de 70 entidades latino-americanas, incluindo a Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS), qualificou o contrato de "frustrante". O sanitarista Paulo Roberto Teixeira, do conselho administrativo do pool, diz que está "ciente das limitações do acordo", mas o defende: "Ele cobre mais de 80% da epidemia", afirma. Ele lembra que o pool é só um dos mecanismos da campanha de acesso às drogas. "O acordo não interfere no direito de outros países de adotar salvaguardas para a produção de genéricos".

Teixeira afirma que o contrato deixa aberta a possibilidade de que mais países ou consórcios de países beneficiados consigam permissão para fabricar genéricos dos remédios da Gilead, ao lado da Índia.

A Gilead disse que privilegia "países com as maiores necessidades e onde vive o maior número de pessoas com HIV" nos acordos para a produção de genéricos de remédios dos quais detém patente.O laboratório afirma que esse não é o caso do Brasil: "Temos um programa de preços que leva em conta a prevalência do HIV e a renda per capita. Consideramos o Brasil um país de renda média e não o incluímos na lista coberta por nossos acordos de licenciamento com o mundo em desenvolvimento."

Um dos ANTIRRETROVIRAIS incluídos no acordo, o tenofovir, já é fabricado no Brasil, que não reconheceu o monopólio da empresa. O país gasta R$ 846 milhões ao ano com remédios anti-HIV. Das 20 drogas, dez são importadas.

Cientistas descobrem como o HIV invade o cérebro

O HIV, microorganismo menor que a maioria dos outros vírus, bactérias e outros patógenos, responsável por uma das maiores pandemias da história da sociedade moderna, continua surpreendendo os cientistas. O vírus da síndrome da imunodeficiência adquirida teve desvendado um dos mecanismos mais complexos: a invasão da barreira hematoencefálica.

A descoberta pode, no futuro, resultar em medicamentos que controlem o elevado índice de doenças neurológicas em soropositivos. A barreira hematoencefálica (BHE) é uma espécie de membrana que protege o sistema nervoso central - formado pelo cérebro e pela medula espinhal - das toxinas que circulam pela corrente sanguínea.

O HIV consegue romper essa barreira e atingir o cérebro por meio de um mecanismo que ainda não era conhecido ou explicado pelos cientistas.

Na pesquisa conduzida por especialistas da Escola de Medicina Albert Einstein, de Nova York, os cientistas americanos construíram, em laboratório, um modelo de barreira hematoencefálica com células humanas. A constatação foi que, embora apenas uma pequena parte delas fosse infectada, quando isso ocorre, as células que estão em volta morrem - o que provoca uma degradação da BHE. E apesar de os astrócitos infectados serem os responsáveis pela morte de várias células sadias, eles próprios permanecem vivos, propagando o efeito destruidor por mais células.

Eliseo Eugenin, principal autor do estudo, relatou que os resultados sugerem que a infecção pelo HIV de astrócitos pode ser importante no aparecimento da disfunção cognitiva em pessoas vivendo com a doença. Ele explica que o estudo fornece uma explicação do porquê de poucos astrócitos infectados poderem desencadear uma cascata de sinais que abrem o cérebro a várias substâncias tóxicas.

Enrique Argañaraz, do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade de Brasília (UnB), explica que problemas como a demência são comuns em pacientes com HIV justamente pela invasão do sistema nervoso central. Para ele a pesquisa é um importante passo rumo a um medicamento que trate a demência em soropositivos.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

O DIA - RJ |

AIDS | HEPATITE

26/07/2011

26/07/2011 - Testes rápidos de Hepatite C quinta-feira em estação do metrô

Rio - Nesta quinta-feira, Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, quem passar pela estação Carioca do metrô, entre 8h30 e 17h, terá a oportunidade de fazer testes rápidos e receber orientações sobre a HEPATITE C. Serão oferecidos 3 mil testes para toda população maior de 18 anos. Todas as pessoas com teste positivo receberão orientações e serão encaminhados para acompanhamento.

A campanha está ligada ao já consolidado programa Procura-C, iniciativa da Roche voltada à detecção do vírus da HEPATITE C, que disponibiliza um site com todas as informações sobre a doença: www.quebreosilencio.com.br. O principal objetivo da ação é rastrear a infecção pelo vírus da HEPATITE C promovendo o diagnóstico precoce, fator crucial para o sucesso da terapia, já que o vírus pode permanecer por mais de 20 anos no organismo sem manifestar-se sintomaticamente. A mesma campanha ocorrerá, simultaneamente, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Recife.

No Brasil, estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas pela HEPATITE C e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país. Mundialmente, mais de 500 milhões de pessoas estão infectadas com os tipos B ou C da doença, um índice dez vezes maior do que o número de portadores do HIV/AIDS.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

O DOCUMENTO - MT |

LGBT

26/07/2011

26/07/2011 - Chamar de "viado" não estimula carnificina, afirma Bolsonaro

26/07/2011

Mais conhecido por polêmicas do que pela atividade parlamentar, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) conquistou notoriedade graças às ideias conservadoras que prega. Seu posicionamento contrário aos homossexuais rendeu a fama de homofóbico e, ao mesmo tempo, a simpatia dos que se identificam com o tom mais reacionário de seu discurso.

Em entrevista a Terra Magazine, Bolsonaro afirmou que não vê em suas declarações, incitação à violência contra a população de lésbicas, gays, bissexuais e TRANSEXUAIS (LGBT) e rechaçou a possibilidade de servir de inspiração para os mais radicais. Os atentados ocorridos na Noruega na semana passada fizeram acender a luz vermelha em relação ao aumento, cada vez mais evidente, de grupos de ultradireita, pautados em ideais com fortes traços fascistas.

O deputado defende que os ataques físicos aos homossexuais, frequentemente noticiados pela imprensa, são resultado da tentativa dos LGBTs de "quererem se transformar numa classe especial, com superdireitos". Indagado se não considerava que o tratamento que vem dando a esse grupo - incluindo os rótulos pejorativos - poderia ajudar a legitimar as agressões, retrucou irritado:

- Chamar alguém de viado agora é estimular a carnificina?

Em seguida, concluiu com ironia:

- Vamos fazer o seguinte: antes de mim, você criminaliza o Costinha (humorista) post-mortem. O Costinha, a cada três piadas, duas falava em bichinha. E não tinha essa história de homofobia. Eu não estou contando piada de HOMOSSEXUAL por aí. Eu entrei na briga do "kit gay" (referência ao kit contra homofobia desenvolvido pelo Ministério da Educação).

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

ALAGOAS 24 HORAS - AL |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Brasil tem maior incidência de depressão entre países em desenvolvimento

15h22, 26 de Julho de 2011

Correio Braziliense

Fábio sofre de depressão e controla as crises com medicamentos A doença não deixa marcas aparentes, é impossível de ser diagnosticada por exames de imagem e, confundidos com uma tristeza normal, os sintomas podem passar despercebidos. Mesmo assim, a depressão é a quarta principal causa de incapacitação em todo o mundo e, de acordo com projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2030 ela será o mal mais prevalente do planeta, à frente de câncer e de algumas doenças infecciosas. Hoje, segundo um estudo epidemiológico publicado na revista especializada BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas. Para se ter uma ideia, é um número quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV/AIDS (33 milhões).

Quando considerado um período de 12 meses seguidos, o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking mundial de prevalência da depressão: 18% da população que participou da pesquisa estava deprimida há pelo menos um ano. Os dados brasileiros foram retirados do São Paulo Megacity, um estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo que avaliou a prevalência de distúrbios psiquiátricos na região metropolitana da cidade, baseado em 5.037 entrevistas.

"O episódio depressivo maior é uma preocupação significativa para a saúde pública em todas as regiões do mundo. Esse é um distúrbio sério e recorrente, ligado a morbidades médicas, à mortalidade e à diminuição da qualidade de vida", alertam, no estudo, os autores, todos eles colaboradores das pesquisas mundiais da OMS. "A organização projeta que, em 2020, a depressão será a segunda maior causa de incapacitação no mundo."

Mortalidade

De acordo com a psiquiatra Susan Abram, da Universidade da Carolina do Norte, estudos epidemiológicos são importantes porque trazem o assunto à tona e estimulam o debate sobre a doença. "É preciso educar melhor as pessoas a respeito da depressão e de outros distúrbios de humor. Depressão não é tristeza, é uma doença desafiadora, com taxas de mortalidade maiores que 30%", diz. A professora adjunta do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espírito Santo Maria Carmen Viana denuncia que "existe uma desassistência à saúde mental dentro da saúde pública", e acredita que a divulgação de dados como esses deve servir de alerta a um país. Ao lado de Laura Helena Andrade, da USP, Maria Carmen é a representante no Brasil do grupo de pesquisas de saúde mental da OMS.

A servidora pública Bety*, 46 anos, sofreu com a falta de esclarecimento sobre um mal que a atormenta desde os 14. Na adolescência, ela chegou a ficar internada, mas só aos 28 foi diagnosticada corretamente e, de fato, tratada. "Antes disso, eu fazia terapia e não descobria o porquê de me sentir sempre daquela forma", conta Bety, que toma medicamentos para dormir, um para ansiedade e outro específico para depressão. "Quando fico em crise, sinto que estou em um palco com as cortinas fechadas. O dia pode estar lindo, mas eu não consigo ver beleza em nada", descreve.

Já o especialista em informática Fábio, 32 anos, não enfrenta problemas sérios com a depressão desde 2005, quando aliou o uso de medicamentos prescritos à psicoterapia. "Sou outra pessoa. Tomo remédios e não sinto mais aquela dor perturbadora causada pelo cansaço", conta. Desde criança, Fábio chorava aparentemente sem motivos, se isolava e parecia muito triste, comparado a outras crianças. "Eu passei dois anos fazendo um tratamento que não mudou em nada o quadro da minha depressão", recorda. Sentido-se profundamente cansado e com crises nervosas que considera acima do normal, ele procurou pela terapia e, enfim, melhorou.

Diferenças

O estudo epidemiológico, realizado sobre dados de 89 mil indivíduos ajustados à população global, encontrou diferenças na incidência da depressão entre os países desenvolvidos e aqueles pobres ou em desenvolvimento. Também houve variações, dependendo do statuas social, do nível de escolaridade e do estado civil. Mas, para os autores, é preciso investigar melhor a relação dos fatores sociodemográficos e a prevalência do distúrbio psiquiátrico, pois, mesmo dentro de um determinado grupo - países ricos ou pessoas separadas, por exemplo -, o padrão variou bastante.

Os autores descobriram que o nível social afeta a incidência da depressão de formas diferentes. Nos países desenvolvidos, os mais pobres apresentavam um risco aproximadamente duas vezes maior de ter a doença. Já nos países em desenvolvimento, não houve diferenças significativas. "As descobertas nos países asiáticos foram mais complexas", diz o artigo. Na Índia, aqueles com poucos anos de estudo tinham 14 vezes mais chances de ter depressão. No Japão e na China, porém, um padrão inverso foi encontrado: quanto mais anos de educação formal, mais deprimidas eram as pessoas. O mesmo ocorreu em relação ao estado civil. Enquanto que na maioria dos países o fato de estar separado ou divorciado aumentava o risco da depressão, em outros não fazia qualquer diferença.

De acordo com Maria Carmen Viana, as metodologias que investigam a prevalência da depressão foram criadas tendo o Ocidente como referência. Ela explica que em países asiáticos e africanos, os indivíduos podem ter representações sintomáticas diferentes, o que explicaria a baixa prevalência, nesses locais, de episódios depressivos.

O Brasil, embora considerado em desenvolvimento, apresentou índices semelhantes aos do Primeiro Mundo. Maria Carmen Viana afirma que não é possível dizer com certeza os motivos de a prevalência ter sido mais próxima à dos Estados Unidos do que à da Colômbia, por exemplo. Ela lembra, contudo, que a amostra anexada à compilação da OMS representa a população da região metropolitana de São Paulo, e não do país inteiro. "Tínhamos um projeto para investigar o Brasil todo, mas não conseguimos financiamento", lamenta. "São Paulo tem um perfil diferente, com uma população grande de migrantes, índices maiores de violência e não tem praticamente regiões rurais", afirma a psiquiatra.

Para Maria Carmen, o fato de o estado ser o mais rico do país, com características semelhantes às de nações desenvolvidas, como melhor nível educacional e forte carga de estresse, não faz de São Paulo uma unidade da Federação mais parecida com nações desenvolvidas do que com o restante do Brasil. "Lá também há muitos bolsões de pobreza", diz. Para esmiuçar os dados, seriam necessárias pesquisas mais complexas, mas a falta de financiamento no país pode deixar a questão sem resposta.

* Nomes fictícios a pedido dos entrevistados

Fonte:Correio Braziliense

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

ALAGOAS 24 HORAS - AL |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS

26/07/2011

26/07/2011 - Unidade Móvel do Hemoal estará na Ponta Verde

16h11, 26 de Julho de 2011

Unidade móvel do Hemoal

A unidade Móvel do HEMOCENTRO de Alagoas (Hemoal) estará coletando sangue nesta quinta-feira (28), em frente ao COC Maceió, localizado na rua Senador Rui Palmeira, no bairro Ponta Verde. A ação, que visa aumentar o estoque para atender a demanda transfusional, acontece das 8h às 16h, e irá contar com a equipe multidisciplinar, formada por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, assistente social e pessoal de apoio.

O sangue coletado será destinado ao Hospital Geral do Estado (HGE), para atender as vítimas de acidentes de trânsito e feridos por armas brancas e de fogo, além das maternidades públicas. Também será encaminhado para o Ambulatório de Hematologia do Hemoal, onde são tratadas as pessoas com Leceumia, Hemofilia e Anemia Falciforme e para o Hospital Escola Hélvio Auto (HEHA), a fim de salvar as vítimas de Dengue Hemorrágica e HIV.

Para se candidatar à DOAÇÃO DE SANGUE é necessário ter idade entre 16 e 65 anos, no mínimo 50 kg e portar um documento de identificação com foto, segundo especificação do Ministério da Saúde (MS). No caso dos menores de 18 anos, é necessário se dirigir a local de doação acompanhado do pai ou da mãe, com um documento oficial e original com foto, além de uma autorização, cujo formulário pode ser baixado o site www.saude.al.gov.br/hemoal.

Além destes pré-requisitos, o voluntário não pode ter contraído doença de Chagas, AIDS, SÍFILIS e hepatite após os 10 anos. É indispensável, que o candidato à doação compareça ao local de doação bem alimentado e, em se tratando das gestantes e lactantes, não é permitida a doação.

Já quanto aos doadores que irão repetir o procedimento, estipula-se um prazo de dois meses de intervalo para os homens e três para as mulheres. As doações também podem ser realizadas na sede do HEMOCENTRO de Alagoas (Hemoal), situado na rua Dr. Jorge de Lima, no bairro Trapiche, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e, aos sábados, das 8h às 12h.

No interior o candidato à doação deve se dirigir até o HEMOCENTRO Regional de Arapiraca (Hemoar), localizado na rua Dr. Geraldo Barbosa, no Centro da cidade. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14 às 18 h.

Fonte:Sesau

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AQUI SUDOESTE |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HEPATITE

26/07/2011

26/07/2011 - Dia Mundial de Luta contra as hepatites virais

26/07/2011 às 09:07

No Paraná nos dias 28 e 29 de julho acontece em Curitiba o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e I Jornada Paranaense de Hepatites Virais e Transmissão Vertical...

(Por Melcy Balardini)

Brasil - No dia 28 de julho, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. O Ministério da Saúde, por meio do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, prepara uma série de ações para alertar a população sobre a importância deste agravo no Brasil. A campanha inclui materiais de comunicação e o lançamento do Plano Nacional para o Enfrentamento das Hepatites Virais no Brasil e será lançada a nível nacional na quinta-feira, 28, em Brasília, pelo Ministro da Saúde.

Direcionada, prioritaria-mente, por dois públicos distintos, jovens até 24 anos, com o tema: Incentivo à Vacina da HEPATITE B, e, para maiores de 45 anos, com o tema: Incentivo ao Diagnóstico da HEPATITE C. Os públicos secundários da campanha são: gestores e profissionais de Saúde, gestantes, profissionais de salão de beleza e de estúdios de tatuagem.

Nosso Estado

No Paraná nos dias 28 e 29 de julho acontece em Curitiba o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e I Jornada Paranaense de Hepatites Virais e Transmissão Vertical. O evento é uma promoção da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e Departamento de Tocogineco-logia da Universidade Federal do Paraná, com o apoio da SOGIPA - Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná e da APDST - Associação Para-naense de Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Programação

Dia 28 de julho, no auditório da SESA/PR, 14 horas solenidade de Abertura, às 14h30min., Dados Epidemiológicos e Rede de Atenção no PR com o enfermeiro Renato Lopes PEHV/Sesa PR. Palestra às 15h30min., sobre Hepatites Virais: Conhecimentos Básicos para profissionais de saúde, com a doutora Maria Lucia Pedroso - HC/UFPR. Às 16h30min., apresentação do Coral da Santa Casa de Ponta Grossa e ás 17h30min.,coffe breack com confraternização.

Dia 29 de julho no Anfiteatro da Maternidade do HC/UFPR - 4º andar, às 10h30min., Conferência Comentada: Hepatites Virais e Gravidez com o conferencista professor doutor Geraldo Duarte - FMRP/USP e com o comentador doutor Denis José Nascimento - HC/UFPR.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

BAGARAI |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | HEPATITE

27/07/2011

Testes de Aids serão realizados em aldeias de todo o Brasil

Testes rápidos de HIV, SÍFILIS e hepatites serão realizados em aldeias de todo o Brasil. Exames que já são feitos em comunidades do Amazonas e de Roraima vão chegar às áreas indígenas dos demais estados.

26 de julho de 2011, Ciência e Saúde

Um dos maiores desafios que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde enfrenta é superar barreiras geográficas. E uma importante vitória, nesse aspecto, se consolida nessa semana durante o Treinamento de Multiplicadores para a Implantação de Testes Rápidos em Áreas Indígenas no Brasil. O evento é realizado em Brasília, até a próxima sexta-feira, com a participação de mais de 70 profissionais envolvidos na atenção à saúde indígena, de todas as regiões do País.

Os participantes serão capacitados para realizar testes rápidos de HIV, SÍFILIS e hepatites nas próprias aldeias. Além disso, também serão responsáveis por levar esse conhecimento aos demais profissionais de seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Por métodos convencionais, antes, os pacientes indígenas precisavam ser removidos para as áreas urbanas para coleta de sangue e posterior análise no laboratório com resultados, em média, em 15 dias . Agora, com o uso dos testes rápidos, poucas gotas de sangue são suficientes para um diagnóstico confiável das três doenças, em menos tempo: 20 a 30 minutos, na própria aldeia é obtido o resultado.

"Esse trabalho é uma prioridade para a saúde Indígena, pois leva o atendimento à saúde em sua integralidade aos povos. Porém, é fundamental lembrar que todo trabalho deve ser realizado respeitando as especificidades de cada cultura", analisou o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza. "Teremos de enfrentar os resultados obtidos de acordo com a nossa ética, mas compreendo [o modo] como cada etnia entende essas doenças. Todos nós sabemos, por exemplo, da resistência dos indígenas ao uso de PRESERVATIVOS, eficazes na prevenção do HIV, SÍFILIS e da HEPATITE B".

Hiojuma Figueiredo de Morais Monteiro, técnica da atenção básica à saúde indígena do Ministério da Saúde e uma das responsáveis pela implementação do projeto, explica as vantagens da utilização dos testes rápidos. "Os testes, que foram todos validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e podem ser realizados em condições adversas de calor e umidade, por exemplo, sem perder a eficiência. Fatores como custo, logística e acesso às populações apresentam resultados extremamente eficientes".

O tratamento nos casos de diagnóstico de SÍFILIS são realizados na própria aldeia e tem início imediatamente após a confirmação da doença. Com o resultado positivo para HIV e hepatites B e C, os pacientes são removidos para centros de referências do Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios próximos das aldeias onde vivem.

O COMEÇO NO AMAZONAS E RORAIMA - O Distrito Sanitário Especial Indígena é a unidade central do Subsistema de Atenção à Saúde Índígena (Sasi-SUS). O subsistema é composto por 34 DSEIs, em todo o país. Destes, nove já fazem os testes rápidos de HIV e SÍFILIS e estão capacitados para realizarem os testes das hepatites B e C, que devem começar a serem realizados nos próximos meses. No Amazonas e Roraima, mais de 45 mil indígenas que vivem em aldeias remotas ou em localidades de difícil acesso (aproximadamente 55% da população indígena do Amazonas e Roraima) já fizeram os exames nos seguintes distritos: Alto Solimões (sede em Tabatinga-AM), Alto Rio Negro (sede em São Gabriel da Cachoeira-AM), Manaus (AM), Parintins (AM), Purus (sede em Lábrea-AM), Médio Solim&otil de;es (sede em Tefé-AM), Vale do Javari (sede em Atalaia do Norte-AM), Leste Roraima e Yanomami (ambos com sede em Boa Vista-RR).

Uma pesquisa inédita no país, baseada no uso de testes rápidos de HIV e SÍFILIS entre indígenas do Amazonas e de Roraima, revelou que a prevalência de SÍFILIS na população indígena avaliada foi de 1,43% - um índice considerado elevado pelos pesquisadores por serem comunidades que estão em áreas de difícil acesso, com algum inter-relacionamento dentro e fora da comunidade. A prevalência de HIV foi de 0,1% na população testada, percentual considerado baixo quando comparado ao índice na população geral do país (0,6%). Em gestantes indígenas, a prevalência de SÍFILIS foi de 1,03% - um pouco mais baixa que as taxas encontradas em gestantes que moram nos grandes centros urbanos (1,6%). Já a prevalência de HIV em indígenas gestantes foi de 0,08%.

Divulgado em maio deste ano, o estudo foi realizado em parceria pelo Ministério da Saúde, Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta (FUAM), Fundação Bill & Melinda Gates e Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

G1 |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Alexander McQueen deixou R$ 125 mil de herança a seus cachorros

Valor garante que seus três cães sejam bem cuidados, diz testamento.

Estilista britânico, morto aos 40 anos, tinha fortuna de 16 milhões de libras.

O estilista britânico, Alexander McQueen, deixou uma herança de 50 mil libras (equivalente a R$ 125 mil) a seus cachorros, mas a maioria de sua fortuna foi destinada a suas organizações beneficentes favoritas, segundo seu testamento.

McQueen, que cometeu suicídio no dia 11 de fevereiro de 2010, deixou uma nota que dizia "Cuidem dos meus cachorros. Me desculpem. Eu amo eles"", para garantir que seus três animais de estimação seriam bem cuidados, informou nesta terça-feira a agência britânica PA.

O estilista tinha no momento de sua morte 40 anos e uma fortuna de 16 milhões de libras (cerca de R$ 40,2 milhões) e em seu testamento quis deixar uma grande parte desta quantia para ONGs e ações beneficentes.

A associação dedicada à prevenção da AIDS The Terrence Higgins Trust, um lar para gatos e cachorros abandonados e o centro budista de Londres receberam 100 mil libras (R$ 251,7 mil) cada uma.

O estilista também foi generoso com a organização beneficente Sarabande, fundada por ele e que leva o nome de sua coleção de Primavera/Verão de 2007, que oferece bolsas de estudos a estudantes da escola de design Central St Martins, onde estudou.

Além disso, eu testamento oficializou que Marlene e César García, o casal que cuidava de sua casa, por um "longo e fiel serviço""receberão 50 mil libras (R$ 125 mil).

Entre os membros de sua família beneficiados em seu testamento estão seus irmãos, seu afilhado e todos seus sobrinhos, que receberão quantidades que variam entre 50 mil libras e 250 mil libras (entre R$ 125,9 mil e R$ 629,6 mil).

Alexander McQueen, nascido em Londres, se transformou em uma das figuras mais importante da moda mundial e a investigação sobre sua morte determinou que o suicídio foi consequência de uma depressão motivada pelo trabalho e pela morte de sua mãe.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

G1 |

AIDS | HEPATITE

27/07/2011

Curitibanos recebem orientações de prevenção à hepatite B nesta quarta

Evento será na Rua da Cidadania do Bairro Novo, às 10h.

Ação faz parte do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

Do G1 PR

O Distrito Sanitário do Bairro Novo, em Curitiba, promove na manhã desta quarta-feira (27) uma ação de prevenção à HEPATITE B. O evento acontece na Rua da Cidadania da Regional do Bairro Novo, a partir das 10h.

A ação, que faz parte das atividades do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, irá orientar a população sobre formas de evitar o contágio da doença. De acordo com a Prefeitura de Curitiba, as hepatites virais produzem, a cada ano, mais casos novos do que o HIV - o vírus da AIDS - e são 100 vezes mais transmissíveis.

A Regional do Bairro Novo fica na Rua Tijucas do Sul, 1700.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

JB ONLINE - RJ |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Testamento de Alexander McQueen beneficia instituições, seus cães e familiares

A herança milionária do designer será dividida entre instituições de caridade, seus empregados, cães e familiares

Jornal do Brasil

Com Pedro Willmersdorf

A herança fashion que Alexander McQueen (1969 - 2010) deixou para o mundo da moda nós já conhecemos, inclusive de pertinho, quando fomos à exposição Savage Beauty, em Nova York. Pois um ano e meio depois de sua morte é a vez de conhecer a herança material que o designer deixou para instituições de caridade e seus familiares e amigos queridos.

McQueen deixou um montante de pouco mais de 16 milhões de libras e boa parte dessa quantia será destinada à insituição de caridade fundada por ele, a Sarabande, com a ressalva de que parte desse dinheiro deve ser investido na Central Saint Martins, tradicionalíssima escola onde o estilista estudou, para bolsas de estudos para novos designers.

Em 2001, McQueen posa com seu cachorro Juice, beneficiado no testamento

McQueen não esqueceu do The Terrence Higgins Trust, entidade que promove campanhas de conscientização sobre a AIDS, que receberá 100 mil libras, e do Centro Budista de Londres, para o qual será destinada a mesma quantia.

Cesar e Marlena Garcia, empregados de sua casa por muitos anos, receberão £50 mil, "pelo longo e fiel serviço" (foi Marlene, inclusive, que encontrou o estilista morto, em seu quarto, em fevereiro de 2010). Para os familiares, McQueen reservou £50 mil para seu afilhado e cada um de seus sobrinhos e seus cinco irmãos receberão £250 mil cada.

Como dizem, o cachorro é o melhor amigo do homem, e Alexander era apaixonado por seus Minter, Juice e Callum. Na época de sua morte, a polícia encontrou um bilhete onde o designer pedia para que seus cães não fossem abandonados. Por isso, depositou £50 mil em um fundo para quem for cuidar de seus três "filhos" e ainda doou £100 mil para a Blue Cross e para a Bettersea Dogs and Cats Home, casa baseada em Oxfordshire que cuida de animais. Kim Hamilton, diretora executiva da Blue Cross agradeceu a generosidade de McQueen. "A instituição depende de doações para ajudar os animais necessitados e nós estamos muito felizes por termos sido escolhido para receber uma doação tão generosa de Alexander McQueen", disse.

McQueen tinha a mente fervilhante e o coração generoso.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

O DIÁRIO MARINGA |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | HEPATITE

26/07/2011

26/07/2011 - Secretaria de Saúde de Londrina quer vacinar mais de 121 mil contra hepatite B Pauline Almeida A A A

A vacinação contra HEPATITE B é composta de três doses

Nesta quinta-feira, dia 28 de julho é celebrado o Dia Mundial contra as Hepatites Virais. Para lembrar a data, a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina vai intensificar o trabalho de conscientização, de vacinação contra a HEPATITE B e de coletas de exames para hepatites, AIDS e DSTS.

A coordenadora do Centro de Referência Dr. Bruno Piancastelli Filho, Regina Márcia Gouveia, explicou que a vacinação estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para as pessoas abaixo de 30 anos. No Brasil, a imunização é dada gratuitamente para pessoas até os 19 anos, mas o Estado do Paraná baixou a idade limite para aumentar a faixa de prevenção.

A vacina contra a hepatite é B é composta por três doses. Outros grupos de risco estão inclusos na campanha (essas pessoas podem ter qualquer idade) como gestantes, policiais, coletores de lixo, assentados, funcionários do setor de saúde, prostitutas, usuários de drogas injetáveis, caminhoneiros ou quem teve relação sexual com uma pessoa infectada pelo vírus.

Por ser um tratamento que exige maior atenção e volta à UBS, Regina disse que há várias pessoas que deixam de se prevenir por esquecimento ou preguiça de tomar a segunda e a terceira dose da vacina. Em 2008, Londrina registrou 74 casos, número que subiu para 90 em 2009, mas teve uma queda em 2010 com 71 pessoas infectadas.

As outras duas hepatites mais comuns - A e C - também serão abordadas durante a campanha. Nesta semana, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), fará coleta de exames, com início às 8h30 na parte da manhã e às 14h30, no período da tarde. Também serão realizadas palestras no Crystal Palace (Rua Quintino Boaciúva, 15) às 11h.

A hepatite A é transmitida via oral ou fecal, ou seja, quando uma pessoa usa o banheiro e não lava as mãos e outras questões de higiene. Já as hepatites B e C são contraídas por relações sexuais ou contato com material contaminado como agulhas, lâminas de barbear e objetos de manicure e pedicure.

Os sintomas são febre, vômito, mal estar e dor abdominal. Quem tiver urina escura (cor de coca-cola), icterícia (olhos e pele amarelas) e fezes esbranquiçadas deve se preocupar e procurar o CTA para fazer o teste de hepatites.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

TERRA |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Saúde garante regularização de estoques de exames para HIV

26 de julho de 2011 •

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu nesta terça-feira que, até o final de agosto, o fornecimento de material para o exame de carga viral de HIV estará totalmente regularizado na rede pública. Segundo o ministro, houve uma disputa no processo de licitação com várias empresas e algumas entraram com recurso, o que atrasou a aquisição de reagentes para os testes. O exame verifica a quantidade do vírus no sangue e a evolução do tratamento.

"Por isso, tivemos que fazer uma licitação de emergência para garantir a regularização em agosto", disse Padilha, após participar da abertura dos trabalhos da Rede dos Institutos de Enfrentamento ao Câncer, dos países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Segundo o ministro, os exames de carga viral sempre estiveram garantidos para os grupos prioritários: gestantes, crianças, pacientes no início de tratamento ou com necessidade de troca de medicamento.

Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica garantindo prioridade para crianças e gestantes infectadas pelo HIV na realização deste tipo de exames na rede pública e limitando os testes para os demais pacientes portadores do vírus.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

TERRA |

LGBT

26/07/2011

26/07/2011 - Estudantes homossexuais poderão usar nome social na BA

26 de julho de 2011 • 10h27 • atualizado às 10h44

Reduzir Normal Aumentar Imprimir O Conselho Estadual da Educação da Bahia aprovou, por 18 votos a quatro, o parecer que concede o direito a TRANSEXUAIS e TRAVESTIS de usarem seu nome social - identificação preferida à do registro oficial - no ambiente escolar. A decisão aprovada na segunda-feira vai vigorar nas escolas de ensino fundamental e médio, além das universidades estaduais.

A cada vez que a TRANSEXUAL Maria Fernanda, 26 anos, é chamada pelo nome masculino do registro civil, seja por lapso ou maldade, sua intuição acusa o preconceito. "Às vezes a gente sente que é de propósito. Quando os professores são religiosos, aí é que chamam mesmo", diz a estudante do 3º ano do ensino médio de um colégio estadual, no bairro Cabula, em Salvador.

"Quando o professor chama pelo nome civil, ele ostenta o preconceito", afirma a presidente da Associação de TRAVESTIS e TRANSEXUAIS de Salvador (Atras), Millena Passos. Pela proposta do conselho, o nome social poderá ser usado no ambiente interno da instituição de ensino, como listas de chamadas, boletins, registros do aluno e, principalmente, no relacionamento com professores, funcionários e colegas. Mas documentos da instituição destinados ao público externo, como os diplomas, por exemplo, continuariam a usar o nome do registro civil.

O conselho também estendeu o direito às demais pessoas que fundamentem esta necessidade, como, por exemplo, donos de nomes incomuns. A aprovação do parecer, no entanto, não tem força de lei e não pode obrigar os estabelecimentos de ensino a seguirem seu entendimento. Contudo, é um indicador de qual será a orientação da política estadual sobre o assunto. Para ser obrigatório, o tema teria que ser regulamentado numa resolução do conselho ou por lei estadual.

A direção da Secretaria de Educação do Estado, que anteriormente se mostrou favorável à medida, não comentou, nessa segunda, a decisão do conselho, pois ainda não havia sido informada oficialmente. Mas, a assessoria de comunicação da secretaria reforçou que o entendimento do conselho costuma ser seguido.

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

TO SABENDO |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Brasil negocia acordo com Argentina para produção de remédios

O Brasil negocia com a Argentina uma cooperação binacional para a produção de medicamentos biotecnológicos, afirmou nesta terça-feira o ministro da Saúde Alexandre Padilha durante cerimônia de abertura dos trabalhos da Rinc (Rede de Institutos Nacionais de Câncer), dos países membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas). Teste de AIDS será retomado em agosto, diz ministro da Saúde "A proposta do Brasil é fazer cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica internacional e fortalecer as parcerias com a América Latina. Temos interesse em fazer parcerias com a indústria da Argentina, a do Equador, que está surgindo agora, e de outros países da região e, assim, garantir acesso universal aos medicamentos", disse Padilha. Leia mais (26/07/2011 - 16h03)

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

VEJA ONLINE |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Padilha diz que teste de aids será retomado em agosto

Por Tiago Rogero

Rio - O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje que os exames de carga viral em pessoas com AIDS, suspensos temporariamente em pacientes considerados não prioritários, serão restabelecidos até o fim de agosto. O teste, que checa a quantidade do vírus HIV no sangue e acompanha a eficácia no tratamento, está restrito a gestantes, crianças de até 4 anos, pacientes em início de tratamento ou que necessitam de troca de medicamento, devido à falta de reagentes.

O baixo estoque de reagentes é resultado da paralisação de licitação feita pelo ministério para a compra de testes mais modernos e rápidos, processo contestado várias vezes por empresas participantes. Para regularizar o fornecimento, o governo federal fez uma compra emergencial. No sábado, o Ministério da Saúde divulgou que os kits importados chegariam na primeira semana de agosto, mas, conforme afirmou hoje Padilha, o restabelecimento completo só acontecerá "ao longo de todo o mês".

Padilha participou no Rio da primeira reunião da Rede de Institutos Nacionais de Câncer (Rinc), criada em setembro do ano passado, que reúne os 12 países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O Brasil será o coordenador da Rinc, por meio do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O principal objetivo é a troca de experiências entre os institutos de cada país, para a viabilização de programas governamentais de controle da doença.

Serão desenvolvidos indicadores sobre o câncer e também parcerias entre os países para a produção de medicamentos. "A proposta do Brasil é fazermos cada vez mais parcerias com a indústria farmacêutica internacional e também da América do Sul. Temos interesse de fazer essas parcerias com a indústria da Argentina, do Equador, que está surgindo agora, e já temos relações com a indústria de Cuba. Assim poderemos ser mais fortes, produzir mais medicamentos no Brasil e garantir um maior acesso da população a eles", disse Padilha.

Tiago Rogero

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

HEPATITE

26/07/2011

26/07/2011 - Anvisa aprova novo remédio para hepatite C, informa imprensa

Vigilância aprova venda de nova droga contra HEPATITE C no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nesta segunda-feira, dia 25, a comercialização do boceprevir, medicamento que será utilizado para o tratamento da HEPATITE C. Produzida pela MSD (Merck Sharp & Dohme), a droga é indicada aos que nunca foram tratados e aos não responderam bem ao tratamento atualmente disponível. O assunto foi destaque nos principais jornais do país. Leia a seguir reportagem da Folha de S.Paulo.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou ontem a comercialização do antiviral boceprevir, do laboratório MSD (Merck Sharp & Dohme), para tratamento da HEPATITE C.

O medicamento deve ser usado em terapia tripla, ou seja, em combinação com o tratamento disponível hoje, que usa as drogas peginterferon e ribavirina.

O novo remédio impede a replicação do vírus causador da doença. É indicado para portadores do genótipo 1 do HCV que nunca foram tratados e para os que não tiveram sucesso com o tratamento atual.

O antiviral aumenta em duas a três vezes as chances de cura destes grupos, respectivamente.

Raymundo Paraná, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, diz que "o remédio chega em um momento oportuno, mas ainda não será definitivo."

"O remédio precisa ser usado três vezes por dia, o que totaliza quase 20 comprimidos contando os outros remédios. O paciente precisa ser bem educado e motivado."

Paraná lembra que a droga pode potencializar os efeitos colaterais do peginterferon e da ribavirina, como anemia e distúrbios gastrointestinal. "Sozinho, ele já provoca mudança no paladar."

Segundo o laboratório MSD, a droga deve estar à venda em três meses, mas ainda não há data oficial.

Fonte: Folha de S.Paulo

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | LGBT

26/07/2011

26/07/2011 - São Paulo cria site para alertar sobre profilaxia após exposição ao HV, destacam jornais

26/07/2011 - 10h25

No início do mês, o Programa Estadual de DST/AIDS de São Paulo lançou um site sobre profilaxia pós exposição ao HIV. A notícia foi destacada na Agência de Notícias da AIDS no último dia 21 e continua repercutindo na imprensa. Confira a seguir reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo.

SP lança site para alertar sobre a exposição ao HIV

A Secretaria da Saúde de São Paulo lançou um site de orientação para pessoas que se expõem ao contágio do HIV por meio de sexo, uso de drogas ou risco profissional. Chamada Profilaxia Pós Exposição (PPP), a página informa onde buscar tratamento e orientação nesses casos.

A profilaxia já é usada em casos de violência sexual e acidentes envolvendo profissionais da saúde. Agora, o principal alvo são pessoas que praticam relações sexuais desprotegidas, especialmente os homossexuais masculinos, e com prostitutas ou TRAVESTIS. A PPP consiste no uso de medicamentos que compõe o antirretroviral, para tratar a AIDS, durante 28 dias.

Organizado pela Coordenação Estadual DST/AIDS de São Paulo, o site está no ar desde o início do mês. "A profilaxia não é recomendada para todos", explica Denize Lotufo, coordenadora da rede de quimioprofilaxia do Estado de São Paulo. "Quando ela chegar ao serviço, fará o exame, receberá as orientações e pode ser encaminhada para tomar o medicamento." Para que a medicação funcione, é preciso tomar as pílulas em até 72 horas após a relação sexual de risco. "Quanto mais cedo tomar, melhor o resultado", afirma Denize.

"O tratamento reduz a chance de contágio a quase zero. Mas o risco sempre existe", alerta o médico infectologista Juvêncio Furtado, professor de Medicina do ABC e ex-presidente da Sociedade Brasileira Infectologia.

Estímulo

Denize descarta a possibilidade de o serviço funcionar como um estímulo ao sexo desprotegido. "A medicação é pesada e precisa ser tomada por quase um mês", pondera. Furtado concorda. "O problema existiria se o serviço oferecesse uma profilaxia pré exposição. É um medicamento pesado, não é qualquer um que tolera." As reações adversas são indisposição, diarreia, tontura e vômito. O endereço do site é www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite

Fonte: O Estado de S.Paulo

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Folha de S.Paulo: Hospital das Clínicas reabre centro de reprodução assistida

26/07/2011 - 11h

Fechado desde o incêndio no Hospital das Clínicas, no Natal de 2007, o centro de reprodução humana do HC reabre hoje já com uma fila de espera de 500 casais.

O centro foi inaugurado há oito anos na primeira gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a um custo de R$ 3 milhões. Agora, R$ 1,23 milhão foi investido na reforma, iniciada em 2009.

Segundo Edmundo Baracat, professor titular de ginecologia da USP, a reforma foi necessária porque o centro teve de ser adaptado para atender a novas determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). "A fumaça do incêndio danificou equipamentos do laboratório", diz ele.

Para as novas candidatas à FIV (fertilização in vitro), o limite de idade será de 38 anos. A decisão foi aprovada pela comissão de ética do HC porque, a partir dessa idade, as chances de gravidez ficam abaixo de 5% em razão da má qualidade dos óvulos.

Quando o centro foi inaugurado, em 2003, não havia limite de idade, e mais da metade das 8.000 mulheres inscritas tinha mais de 40 anos.

Baracat diz, porém, que mulheres acima de 38 anos poderão ser atendidas em protocolos especiais.

Mas não haverá fertilização com óvulos doados -alternativa que mulheres mais velhas têm nos centros de reprodução privados.

"Não vamos mandar ninguém embora. Vamos atender e ver o que dá para fazer em cada caso. Pode ser que o problema [de infertilidade] de uma mulher de 40 anos seja tubário [trompas obstruídas], e nem precise de uma FIV", afirma Baracat.

100% público

O atendimento será 100% público. Os casais devem ser encaminhados por unidades de saúde do SUS. Todo custo será bancado pelo governo do Estado. Nas clínicas privadas, cada ciclo de FIV custa de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

A previsão inicial será realizar de 20 a 40 ciclos de fertilização por mês, além de tratamentos menos complexos. A partir de 2012, a meta é atingir 80 ciclos mensais.

Quando o centro foi fechado, havia mais de mil casais à espera de tratamento.

O ginecologista Paulo Serafini, diretor do centro, afirma que todos foram chamados para continuar o tratamento. "Mas muitos engravidaram em outros centros, outros se divorciaram, outros não foram encontrados porque mudaram de endereço."

Lista de espera

A manicure Maria Noêmia Rodrigues, 36, espera desde 2004 a chance de fazer uma fertilização in vitro no HC. Mãe de uma filha de 22 anos, ela tem apenas uma trompa, que está obstruída.

Maria Noêmia diz que estava inscrita no centro de reprodução (tem documento que atesta isso), mas afirma que não foi chamada pelo HC.

"Dá uma angústia de ver o tempo passando e não saber quando vai acontecer."

Baracat garante que as mulheres que já estavam na fila terão prioridade. Sobre o caso da manicure, diz que pode ter havido algum problema em contatá-la.

Centro tem histórico de crises e disputas

Nos últimos anos, o centro de reprodução, que leva o nome do governador Mário Covas (morto em 2001), passou por várias crises orçamentárias e de gestão.

A liberação dos recursos que possibilitaram a criação do centro foi um dos últimos atos de Covas, atendendo a um pedido do seu médico pessoal, Samy Arap, então titular da urologia do HC.

À época da inauguração, em fevereiro de 2003, formou-se uma fila de 10 mil casais à procura de tratamento. Era -e ainda é- o segundo centro público no Brasil a fazer tratamento de reprodução totalmente gratuito -o primeiro é o Pérola Byngton, também em São Paulo. Mas no primeiro ano de funcionamento, o centro não atendeu ninguém por falta de profissionais, medicamentos e material de consumo.

Disputa política

Havia também uma disputa política entre as clínicas de urologia e de ginecologia. O centro foi criado pela urologia e, depois, passou a ser gerido pelas duas especialidades -com alternância anual.

Por fim, decidiu-se que o comando do centro ficaria à cargo da ginecologia. À época, a equipe da urologia, chefiada pelo médico Jorge Hallack, disse que a mudança praticamente interrompeu o atendimento e as pesquisas que eram desenvolvidas.

Agora, os titulares das duas clínicas afirmam que a disputa são águas passadas, mas a Folha apurou que ainda há uma clima de tensão entre as duas especialidades.

"O centro é de responsabilidade da divisão de ginecologia, com participação da urologia", diz Edmundo Baracat, titular da urologia.

"A situação era surrealista. Ninguém se entendia. Agora, o grupo está pacificado. Não vou deixar que conflitos internos causem mais prejuízos ao centro", disse o urologista Miguel Srougi.

Fonte: Folha de S.Paulo

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS

26/07/2011

26/07/2011 - Dado de paciente é exposto na internet, publica Folha de S.Paulo

26/07/2011 - 11h15

Dados pessoais e sigilosos de pacientes tratados em hospitais ligados à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo foram disponibilizados na internet, para quem quiser ver.

São informações como nome completo, idade, doença e tipo de tratamento feito.

É possível chegar às informações apenas digitando os nomes dos pacientes em sites de busca, como o Google.

Exemplo: na busca por João da Silva (nome fictício de paciente), sabe-se o nome da mãe dele, sua data de nascimento e o período em que ele ficou internado devido a um câncer de próstata.

Ao colocar no site de buscas o nome de Maria Santos (também fictício) é possível verificar que ela foi internada para se tratar de queimaduras múltiplas do quadril e de membros inferiores.

O nome das doenças e o tipo de tratamento não aparecem de forma explícita, mas por meio de um código da CID (Classificação Internacional de Doenças).

Também basta digitar o código na internet para descobrir a doença do paciente.

Hospitais

Os dados sigilosos são de ao menos três hospitais. Dois deles são da prefeitura: do M`Boi Mirim (zona sul) e do Tatuapé (zona leste).

O terceiro é o IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer), que é particular, mas também atende via SUS (Sistema Único de Saúde).

Neste caso, apenas os dados dos atendimentos SUS foram colocados na internet.

As informações dos três hospitais estão na extranet (rede) da secretaria em guias de autorização de pagamento deste ano e de 2010.

É por meio da extranet que os hospitais colocam à disposição as informações detalhadas dos atendimentos para que o órgão faça o pagamento devido.

A troca de informações, no entanto, deveria ficar restrita ao hospital e à secretaria.

A disponibilização desses dados na internet fere a ética médica e é crime previsto no Código Penal, diz Reinaldo Ayer, professor de bioética da USP e coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de SP).

"Ninguém poderia ter acesso a essas informações dos pacientes. Isso é invasão de privacidade. O médico e o hospital não podem divulgar isso", afirma ele.

"O sigilo é uma proteção para o paciente. E é fundamental para a construção de uma relação médico-paciente consistente", ressalta.

Segundo ele, o fato, além de gerar constrangimentos para pacientes, pode inibi-los a procurar esses hospitais em uma próxima vez, prejudicando o acesso à saúde.

Os dados foram tirados do ar, depois que a reportagem procurou a secretaria.

Hospital particular

Também é possível achar na internet informações de pacientes do hospital Samaritano. Os dados, de 2006, revelam nome das pessoas e de médicos que as atenderam.

Fonte: Folha de S.Paulo

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS | HEPATITE

26/07/2011

26/07/2011 - Governo prepara programa de testagem rápida para o HIV, sífilis e hepatites em aldeias de todo o Brasil

26/05/2011 - 13h

Crédito fotográfico: Secretaria Especial de Saúde Indígena ___

O Ministério da Saúde realiza nesta semana, em Brasília, o Treinamento de Multiplicadores para a Implantação de Testes Rápidos em Áreas Indígenas no Brasil. O evento conta com a participação de mais de 70 profissionais envolvidos na atenção à saúde indígena, de todas as regiões do País.

Segundo informa a Agência Saúde, serviço de comunicação do Ministério da Saúde, os participantes serão capacitados para realizar testes rápidos de HIV, SÍFILIS e hepatites nas próprias aldeias. Além disso, também serão responsáveis por levar esse conhecimento aos demais profissionais de seus respectivos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).

Por métodos convencionais, antes, os pacientes indígenas precisavam ser removidos para as áreas urbanas para coleta de sangue e posterior análise no laboratório com resultados, em média, em 15 dias. Agora, com o uso dos testes rápidos, poucas gotas de sangue são suficientes para um diagnóstico confiável das três doenças, em menos tempo: 20 a 30 minutos, na própria aldeia é obtido o resultado.

"Esse trabalho é uma prioridade para a saúde Indígena, pois leva o atendimento à saúde em sua integralidade aos povos. Porém, é fundamental lembrar que todo trabalho deve ser realizado respeitando as especificidades de cada cultura", analisou o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza. "Teremos de enfrentar os resultados obtidos de acordo com a nossa ética, mas compreendo [o modo] como cada etnia entende essas doenças. Todos nós sabemos, por exemplo, da resistência dos indígenas ao uso de PRESERVATIVOS, eficazes na prevenção do HIV, SÍFILIS e da HEPATITE B".

Hiojuma Figueiredo de Morais Monteiro, técnica da atenção básica à saúde indígena do Ministério da Saúde e uma das responsáveis pela implementação do projeto, explica as vantagens da utilização dos testes rápidos. "Os testes, que foram todos validados pela ANVISA e podem ser realizados em condições adversas de calor e umidade, por exemplo, sem perder a eficiência. Fatores como custo, logística e acesso às populações apresentam resultados extremamente eficientes".

O tratamento nos casos de diagnóstico de SÍFILIS são realizados na própria aldeia e tem início imediatamente após a confirmação da doença. Com o resultado positivo para HIV e hepatites B e C, os pacientes são removidos para centros de referências do Sistema Único de Saúde (SUS), em municípios próximos das aldeias onde vivem.

Redação da Agência de Notícias da AIDS com informaçãoes da Agência Saúde

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS | ANTICONCEPCIONAIS | CONTRACEPTIVOS

26/07/2011

26/07/2011 - Em 11 anos, gravidez entre adolescentes paulistas cai 37%

25/07/2011 - 11h20

O número de adolescentes entre 10 e 19 anos grávidas no Estado de São Paulo caiu 37% em 11 anos. É o que aponta o mais recente balanço da Secretaria de Estado da Saúde produzido com base nos dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Em 1998, foram 148.018 casos de gravidez na adolescência no Estado. Em 2009, último dado consolidado, esse número caiu para 92.812 ocorrências.

Albertina Duarte, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde, afirma que a redução é resultado de uma ação integrada da pasta. "A capacitação de aproximadamente 10 mil profissionais de saúde foi fundamental para alcançarmos esses números. Além disso há distribuição de PRESERVATIVOS e CONTRACEPTIVOS em unidades de todo o Estado".

Uma redução importante, de 37,8%, foi notada na faixa etária de 15 a 19 anos. Em 1998, foram 143.490 adolescentes nessa faixa etária grávidas no Estado. Em 2009 esse número caiu para 89.176 jovens. Na faixa etária de 10 a 14 anos, o indicador apresentou queda de 19,7%, com 4.528 casos de gravidez em 1998 e 3.636 em 2009.

Desde 1996, a Secretaria adotou um modelo de atendimento que prevê atenção integral ao adolescente, contemplando o aspecto físico, psicológico e social. Além de informação e orientação, o trabalho busca identificar as emoções, medos e dúvidas dos adolescentes sobre afetividade, relacionamentos e sexo seguro. Hoje são 25 unidades que prestam esse serviço integral na capital, Grande São Paulo e litoral do Estado.

"A replicação do atendimento multiprofissional focado não apenas na prevenção mas nos aspectos emocionais e psicoafetivos dos adolescentes vem contribuindo não só para a diminuição dos índices de gravidez na adolescência, mas também na prevenção e tratamento de doenças", diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

Para auxiliar na prevenção à gravidez indesejada, a Secretaria decidiu ampliar o acesso das mulheres, inclusive adolescentes, a métodos ANTICONCEPCIONAIS. Desde julho de 2007 estão disponíveis CONTRACEPTIVOS comuns e pílulas do dia seguinte em 20 unidades da Farmácia Dose Certa, na capital, situadas em estações de metrô, trem e centros de saúde.

Disque-Adolescente

A Secretaria mantém um telefone para tirar dúvidas dos adolescentes sobre sexo seguro, ANTICONCEPCIONAIS e relacionamentos afetivos, entre outros assuntos. Uma equipe formada por médicos, psicólogos e assistentes sociais atende jovens que ligam em busca de algum tipo de orientação, por meio do telefone

(0XX11) 3819-2022. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 11h às 14h.

Redação da Agência de Notícias da AIDS

Dica de Entrevista:

Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

Tel.: (0XX11)3066-8701 / 8702

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS | CAMISINHA | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS | CONTRACEPTIVOS

26/07/2011

26/07/2011 - Bastidores de ensaios de conformidade de preservativos mostram que é grande a proteção à saúde do consumidor, destaca O Globo

26/07/2011 - 16h40

Resistência à pressão e ao volume, verificação de orifícios, comprimento, largura, espessura. Esses são os principais ensaios pelos quais passam os PRESERVATIVOS antes de chegar às prateleiras das farmácias e, em seguida, às carteiras e bolsas dos consumidores, para garantir não só a qualidade do produto, mas a saúde de quem faz uso dele.

Desde 1995 a CAMISINHA tem certificação compulsória pelo Inmetro. De lá para cada, os índices de não conformidade - próximos de 100% no início da década de 90, antes da implantação do programa - vêm caindo de forma tão contundente que nos últimos seis meses chegaram a zero. Ou seja, não foi encontrado, em fiscalizações e testes, nada que pudesse colocar o usuário em risco.

"A certificação é uma evidência de que o PRESERVATIVO é seguro. Nos últimos três anos, as falhas que encontramos nas fiscalizações e ensaios são relacionadas à falta de informações na rotulagem, e mesmo estas já foram regularizadas", afirma Marcelo Monteiro, gerente da Divisão de Fiscalização e Verificação da Conformidade do Inmetro.

Para cada lote de PRESERVATIVOS fabricado ou importado pelo Brasil, são feitos 1.100 testes, segundo Janaína Dallas Fonseca da Silva, tecnologista e responsável técnica do laboratório onde são realizados os ensaios, no Instituto Nacional de Tecnologia (INT). São comercializadas, no país, 4.200 marcas de camisinhas certificadas, não só pelo INT, mas por outros laboratórios acreditados pelo Inmetro.

Os ensaios realizados nos PRESERVATIVOS apresentados nesta terceira reportagem da série sobre os bastidores do Inmetro garantem ao produto uma certificação de saúde. Não por acaso, o programa está ligado ao Ministério da Saúde. O uso de PRESERVATIVO é considerado tão estratégico para a proteção dos cidadãos contra doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS, que o governo federal tem hoje uma fábrica do produto, em Xapuri, no Acre, a Natex. Lá são produzidas cem milhões de camisinhas por ano, número que deve dobrar até 2015, mas ainda muito aquém do volume distribuído gratuitamente pela rede pública: 1,2 bilhão de unidades.

Escolha do produto adequado garante a segurança do usuário

O produto está garantido pelo selo, mas a segurança do usuário dependerá do uso adequado do PRESERVATIVO, destaca Ellen Zita, assessora técnica do DEPARTAMENTO DE DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde: "Usar PRESERVATIVO em todas as relações sexuais é questão de educação. E isso ainda não é a realidade. Uma vez que se deixe de usar é o suficiente para transmissão do HIV. É preciso adotar o uso do PRESERVATIVO como qualidade de vida. É preciso educar para que os jovens iniciem sua vida sexual usando-o. O mais difícil é trabalhar com quem iniciou sua vida sexual nos anos 60, em meio à liberação sexual e o uso de anticoncepcional. Tanto é que o número de pessoas com AIDS na faixa de 70, 80 anos vem crescendo.

Na última Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira do Ministério da Saúde, de 2008, o percentual de jovens de 15 a 24 anos que declarou usar PRESERVATIVO em todas as relações nos últimos 12 meses era de 32,6%. Na faixa de 50 a 64 anos esse percentual caiu a 10,5%.

Ellen ressalta ainda que é preciso saber qual o PRESERVATIVO mais adequado. Isso porque, explica, a escolha errada da largura da CAMISINHA é responsável pelos dois problemas mais frequentes relativos a mau uso: estouro e falta de aderência.

"Nas embalagens é informada uma largura nominal, que, fique claro, não é tamanho. Um adolescente, por exemplo, não pode usar um PRESERVATIVO com largura de 52mm, pois pode escorregar. Da mesma forma, o uso de uma largura menor que a adequada pode levar a estouro. O PRESERVATIVO deve ser visto como um acessório que se deveria experimentar antes de usar para ver qual o mais adequado, o de 49, 52 ou 55 milímetros de largura", diz Ellen.

Também é importante, lembra ela, guardar corretamente o PRESERVATIVO: "Ao guardar no bolso e na carteira, é preciso verificar se a embalagem está danificada antes do uso. A exposição ao sol também pode degradar o PRESERVATIVO".

José Edson Ferreira, agente fiscalizador do Instituto de Pesos e Medidas do Rio (Ipem-RJ), ensina o que se deve verificar, a exemplo do que é feito na fiscalização, na hora de comprar: "Primeiro, se há o selo do Inmetro na embalagem, depois as instruções de uso e, por fim, a validade".

Fonte: O Globo

 

 

 

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_left.jpg

http://www.linearclipping.com.br/imagens/cliente/dst_right.jpg

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS |

AIDS | CONTRACEPTIVOS

26/07/2011

26/07/2011 - África do Sul quer realizar testes de HIV a partir dos 12 anos de idade, destaca Le Monde

26/07/2011 - 16h40

O portal UOL traduziu, nesta terça-feira, uma reportagem do jornal Le Monde sobre a oferta de teste de HIV em escolas de ensino médio na África do Sul. De acordo com o texto, o ideia é que quase 6 milhões de adolescentes façam o exame. Leia mais.

Ela ainda tem arrepios, de "tão apavorada" que ficava com a ideia de fazer o exame de HIV. Foi em 2010. Nombuso Dlamini, uma adolescente de 16 anos de olhar vivo e cabelos trançados, tinha relações sexuais regularmente com seu namorado, mas sem proteção. "Deu negativo, foi um alívio imenso". Desde então, seu parceiro usa PRESERVATIVOS.

Nesse dia quente de fevereiro, em uma escola situada a mais de 200 quilômetros ao norte de Durban, capital da região costeira e rural de KwaZulu-Natal, na África do Sul, Nombuso e seus colegas de classe, de uniforme preto e azul-marinho, se preparam novamente para subir, um a um, nas vans transformadas em salas de exame.

O colégio Nkosana faz parte dos doze estabelecimentos selecionados pela organização não-governamental (ONG) Mpilonhle ("uma bela vida", em língua zulu) para conduzir uma campanha de conscientização e de testes do HIV na província mais atingida do país. Desde 2007, 10 mil alunos já participaram. O dobro, se contarmos as operações ocasionais em outras escolas vizinhas.

Administrada por um casal belga-americano, essa ONG tomou a iniciativa de um programa nacional que será implantado nas próximas semanas pelo governo sul-africano. Serão atendidos todos os estudantes com mais de 11 anos, ou seja, quase 6 milhões de adolescentes. Nessa escala, a operação, que depende de voluntários, é algo inédito no mundo.

Quase 3% dos menores de 19 anos são afetados pelo vírus HIV, segundo relatório publicado em 2010 pelo Conselho de Pesquisas em Ciências Humanas (HSRC) sul-africano. A precocidade das relações sexuais, às vezes desprotegidas, explica esse elevado índice. Mais de 40% dos adolescentes com idade entre 15 e 17 anos seriam sexualmente ativos. "Há meninas que também são vítimas de homens mais velhos e ricos, que as atraem com presentes para dormir com elas. E eles não utilizam PRESERVATIVOS", conta Duduzile Kunene, uma educadora de Mpilonhle.

"Choque terrível"

Fazer o teste desde cedo é permitir um acesso mais rápido ao tratamento, em caso de contaminação. É também desestigmatizar a doença em caso de resultado negativo, e favorecer a prevenção.

Previsto desde fevereiro, o lançamento desse programa teve de ser adiado em razão do debate que suscitou. "O governo se concentrou no número de pessoas testadas a ser atingido, sem se preocupar em se assegurar de que os direitos da criança seriam garantidos", acredita Joanne Van Niekerk, diretora da ONG Childline. As autoridades, que ainda estão trabalhando nas modalidades da campanha, garantiram que optarão por "uma abordagem refletida e prudente".

O governo estaria prevendo a obrigação de consentimento por parte dos pais. Se o governo introduzir essa restrição, será um grande obstáculo para a detecção, acredita Michael Bennish, diretor da ONG Mpilonhle: "Será difícil obter respostas, pois há muitos órfãos. Além disso, haverá pais que recusarão por terem medo, por exemplo, de serem denunciados, caso haja violência sexual no círculo familiar." No entanto, uma modificação da lei sul-africana que data de 2008 permite que se faça o teste a partir dos 12 anos sem a permissão dos pais.

78% dos alunos dos doze colégios visados pela Mpilonhle concordam em fazer a coleta de sangue. A ONG tomou o cuidado de obter o consentimento prévio dos conselhos de administração de cada uma das escolas, que são compostos por pais em sua maioria.

Segundo ponto de debate: a confidencialidade. Em uma sociedade onde a estigmatização associada a essa doença continua forte, como fazer para que o aluno que tem o resultado positivo não seja discriminado por seus colegas? Com a Mpilonhle, as entrevistas individuais de uma hora dão o tempo para realizar o teste e obter o resultado (cerca de 15 minutos) antes do final da conversa. Nem o diretor da escola, nem os professores têm acesso aos dados individuais, protegidos em arquivos digitais.

Em 2010, 3,8% dos alunos do último ano do ensino médio que foram testados descobriram que têm o vírus. "É um choque terrível para um garoto", conta Sinethemba Mofu, uma assistente social da Mpilonhle. "A primeira reação com frequência é a negação, depois eles pensam que vão morrer, nós lhes dizemos que não, e os acompanhamos até a clínica, e, às vezes, até a casa de seus pais".

Esse acompanhamento feito por pessoas qualificadas tem um custo. A ONG, que dispõe de cerca de cem funcionários, gasta a cada ano US$ 1 milhão (cerca de R$ 1,66 milhão), do qual 80% é financiado pelo fundo americano Pepfar e pela atriz sul-africana Charlize Theron. Os observadores duvidam que o governo sul-africano possa destinar o mesmo tanto de verba.

Além disso, os alunos de uma mesma escola poderiam ser testados todos no mesmo dia. A ONG estende sua ação para integrar a ela sessões coletivas de informação. "Eu fiz o teste, depois obriguei minha mãe a fazer também", explica uma adolescente. Para outros, o caminho será mais longo. "Antes, eu não sabia o que era a AIDS, e não me protegia", conta um aluno. "E ainda não o faço, pois sou um homem, de verdade, isso não pode acontecer comigo".

Tradução: Lana Lim

Fonte: Le Monde